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A equipe do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), de Joinville, só tem motivos para comemorar neste final de ano. Com o projeto "Saúde em Nossas Mãos", desenvolvido pelo Proadi-SUS e Ministério da Saúde, foi possível melhorar a segurança dos pacientes com a implementação de práticas das diretrizes de prevenção de infecções relacionadas à ventilação mecânica, uso de cateteres e de sondas vesicais. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRHDS é uma das 119 unidades brasileiras participantes do projeto.

"Inicialmente, realizamos as ações dentro da UTI Cardiológica do hospital, mas claro que com o decorrer do projeto, as melhorias começaram a se disseminar em outros setores de cuidados intensivos", comenta o coordenador do projeto na instituição, o médico Tarcísio Crocomo.

De acordo com dados do projeto, o número de infecções da corrente sanguínea tive uma estimativa de redução de 86%. Já o número de infecções urinárias (ITU) caiu de 14 para 1,4 casos a cada 1.000 pacientes/dia, ou seja, esse número significa 95,2 infecções evitadas. "Todos esses resultados e as mudanças alcançadas na assistência foram extremamente válidas. Tivemos muitas ideias de melhorias que surgiram graças às trocas de experiência entre os hospitais participantes do projeto", afirma a responsável pela UTI, Bruna Mazzuco Benedet. O número de Pneumonias Associadas à Ventilação mecânica (PAV) também tiveram redução de 51%, evitando cerca de 139 casos.

Além dos resultados positivos com relação à queda no número de infecções, a colaborativa trouxe uma impactante economia. Conforme estimativa feita pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), o HRHDS economizou o equivalente a R$ 11.886.831,93 entre janeiro de 2018 e setembro de 2020. "Ficamos muito satisfeitos em poder oferecer uma assistência ainda mais qualificada aos pacientes e surpresos com o tamanho da economia. Essa otimização dos nossos processos, focados na melhoria contínua, possibilitou investimentos em outros setores, o que acarreta um impacto positivo na saúde de toda a população", explica o diretor geral, Evandro Godoy.

A parte financeira, porém, é só uma parcela das conquistas do projeto, conforme comenta a enfermeira do Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS), Graziela de Alcântara. "Nós tivemos muitos desafios e, mesmo assim, conseguimos superar a nossa meta. Como profissionais de saúde, ficamos felizes, porque mais do que simplesmente prevenir infecções, conseguimos salvar vidas com essas mudanças executadas. E que possamos continuar a atingir resultados cada vez mais satisfatórios, que nossos profissionais possam continuar motivados e com embasamento para realização de melhorias nos processos".

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Gabriela Ressel
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