icone facebookicone twittericone instagram

Florianópolis, 18 de maio de 2015.

No período de 1º de janeiro a 14 de maio de 2016 foram notificados 11.722 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 4.116 (35%) foram confirmados (3.225 pelo critério laboratorial e 891 pelo critério clínico epidemiológico), 528 (5%) estão inconclusivos (classificação utilizada nos casos em que após 60 dias da data de notificação, ainda estiverem sem encerramento da investigação), 6.421 (55%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 657 (6%) casos suspeitos estão em investigação pelos municípios. Os dados constam do boletim 18 de dengue, zika e chikungunya divulgado nesta terça-feira, 17, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.

 Do total de casos confirmados (4.116) até o momento, 3.788 (92%) são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina, 247 (6%) são importados (transmissão fora do estado) e 81 (2%) estão aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI). 

 Casos notificados de dengue, segundo classificação. Santa Catarina, 2016.

Classificação

Casos

%

Confirmados

4.116

35

        Autóctones

3.788

92

        Importados

247

6

        Em investigação de LPI

81

2

Inconclusivos

528

5

Descartados

6.421

55

Suspeitos

657

6

Total Notificados

11.722

100

Fonte: SINAN On-line (com informações até o dia 14/5/2016).

Até o momento, conforme informações sobre o Local Provável de Infecção (LPI) existem confirmação de transmissão autóctone de dengue em 24 municípios de Santa Catarina: Balneário Camboriú, Bom Jesus, Brusque, Caibi, Chapecó, Coronel Freitas, Descanso, Florianópolis, Guaraciaba, Guatambu, Itajaí, Joinville, Itapema, Itapoá, Maravilha, Modelo, Palmitos, Pinhalzinho, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Serra Alta e Xanxerê.

O município de Pinhalzinho apresenta, até o momento, o maior número de casos autóctones (2.392) no Estado, com uma taxa de incidência de 12.794,2 casos por 100 mil habitantes. Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa de incidência de 4.498,8 casos por 100 mil habitantes, Bom Jesus 2.552,3 por 100 mil/hab, Coronel Freitas 1.499,9 por 100 mil/hab, Descanso 1022,9 por 100 mil/hab e Modelo 455,7 por 100 mil/hab. Nessa semana, o município de Chapecó entrou no quadro de municípios em epidemia de dengue com 338,7 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

           Casos autóctones de dengue, segundo Local Provável de Infecção (LPI). Santa Catarina, 2016.

Municípios

Casos

%

Pinhalzinho

2392

63,1

Chapecó

697

18,4

Coronel Freitas

153

4,0

Serra Alta

149

3,9

Descanso

87

2,3

Bom Jesus

72

1,9

Itajaí

59

1,6

São Miguel do Oeste

39

1,0

Balneário Camboriú

26

0,7

Indeterminado

22

0,6

Modelo

19

0,5

Itapema

13

0,3

Saudades

11

0,3

Xanxerê

9

0,2

Maravilha

9

0,2

São José do Cedro

6

0,2

Guaraciaba

5

0,2

Caibi

4

0,2

Palmitos

4

0,1

São Lourenço do Oeste

3

0,1

Florianópolis

3

0,1

Guatambu

2

0,1

Brusque

2

0,1

Itapoá

1

0,0

Joinville

1

0,0

Total

3788

100

Fonte: SINAN On-line (com informações até o dia 14/5/2016).

O acompanhamento dos casos por semana epidemiológica (SE) mostra que, até o momento, o maior número de casos autóctones confirmados (488) ocorreu na SE 9 (28 de fevereiro e 5 de março).

 Até o momento, foi confirmada a ocorrência de um óbito por dengue grave registrado no Estado: um paciente de 37 anos, residente em Chapecó, no dia 13 de março.

Casos de dengue, segundo classificação final e SE de início dos sintomas - SC, 2016.

Total 2016: 11.722

(Atualizado em 14/5/2016)

 >> Comparação de casos notificados e autóctones em 2015 e 2016:

 Em Santa Catarina, no ano de 2016, até Semana Epidemiológica (SE) 19 o número de casos notificados de dengue (11.722 casos) está acima do registrado no mesmo período em 2015 (8.533 casos), representando um aumento de 27% no registro de um ano para outro. Já em relação aos casos autóctones, em 2016, também considerando até a SE 19, foram confirmados 3.788 casos, enquanto que no mesmo período em 2015 haviam sido confirmados 3.039 casos, representando um aumento de 20% no número de casos autóctones confirmados de um ano para outro.

 Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, em 2016, até a SE 19, foram identificados 5.677 focos, em 128 municípios. Neste mesmo período em 2015, tinham sido identificados 4.738 focos em 100 municípios.

Atualmente há 43 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti: Anchieta, Balneário Camboriú, Bom Jesus, Caçador, Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Itapiranga, Joinville, Maravilha, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palma Sola, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Domingos, São José, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Santo Amaro da Imperatriz, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim. Em comparação com o último boletim, houve a inclusão dos municípios de Nova Erechim, Palma Sola, Porto União, São Domingos, São José do Cedro e Sul Brasil.

A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos. Os municípios de Bom Jesus e Descanso, embora não tenham detectado até o momento disseminação e manutenção dos focos de Aedes aegypti, foram considerados infestados em função da elevada taxa de incidência de dengue em seus territórios (autoctonia).

Casos notificados de dengue, segundo Semana Epidemiológica de início dos sintomas. Santa Catarina, 2015-2016.

Total 2015: 11.333

Total 2016: 11.722

(Atualizado em 14/5/2016)

 Casos confirmados de dengue autóctones, segundo Semana Epidemiológica de início dos sintomas. Santa Catarina, 2015-2016.

Total 2015: 3.281

Total 2016: 3.788

(Atualizado em 14/5/2016)

Focos identificados de Aedes aegypti, segundo Semana Epidemiológica. Santa Catarina, 2015-2016.

Total 2015: 7.249

Total 2016: 5.677

(Atualizado em 14/5/2016.)

>> Febre de Chikungunya

No período de 1º de janeiro a 14 de maio de 2016, foram notificados 503 casos suspeitos de febre de Chikungunya em Santa Catarina. Desses, 48 (10%) foram confirmados (45 pelo critério laboratorial e três pelo critério clínico-epidemiológico), 81 (16%) estão inconclusivos, 288 (57%) foram descartados e 86 (17%) permanecem em investigação.

Do total de casos confirmados (48) até o momento, 46 (96%) são importados (transmissão fora do estado) e dois (4%) estão aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI).

Casos de febre de chikungunya, segundo classificação. Santa Catarina, 2016.

Classificação

Casos

%

Confirmados

48

10

        Autóctones

0

0

        Importados

46

96

        Em investigação de LPI

2

4

Inconclusivos

81

16

Descartados

288

57

Suspeitos

86

17

Total Notificados

503

100

   

Fonte: SINAN NET (com informações até o dia 14/5/2016).

Casos confirmados de Febre de Chikungunya, segundo classificação, município de residência e local provável de infecção (LPI). Santa Catarina, 2016.

Municípios de Residência SC

Nº de casos em Investigação de LPI

Nº de casos importados

Nº de casos autóctones

Local Provável de Infecção (LPI)

 
 

Araranguá

0

1

0

1 Minas Gerais

 

Biguaçu

0

1

0

1 Pernambuco

 

Blumenau

0

4

0

2 Bahia, 2 Paraíba

 

Braço do Norte

0

2

0

1 Pernambuco, 1 Rio de Janeiro

 

Brusque

0

1

0

1 Bahia

 

Caibi

0

1

0

1 Mato Grosso do Sul

 

Chapecó

0

1

0

1 Pernambuco

 

Descanso

0

1

0

1 Maranhão

 

Florianópolis

1

5

0

3 Pernambuco, 2 Alagoas

 

Itajaí

0

5

0

4 Pernambuco, 1 Bahia

 

Jaraguá do Sul

0

3

0

1 Pernambuco, 1 Alagoas, 1 Sergipe

 

Joinville

1

4

0

1 Ceará, 2 Pernambuco, 1 Sergipe

 

Laguna

0

1

0

1 Pernambuco

 

Mafra

0

3

0

3 Rio Grande do Norte

 

Orleans

0

1

0

1 Pernambuco

 

Penha

0

1

0

1 Rio de Janeiro

 

Porto União

0

4

0

3 Rio de Janeiro, 1 Paraná

 

Salto Veloso

0

4

0

4 Pernambuco

 

São José

0

1

0

1 Bahia

 

Schroeder

0

1

0

1 Pernambuco

 

Xanxerê

0

1

0

1 Rio de Janeiro

 

Total

2

46

0

   

Fonte: SINAN NET (com informações até o dia 14/5/2016).

Em 2015 foram notificados 134 casos suspeitos de chikungunya, dos quais oito (6%) foram confirmados, 98 (73%) foram descartados e 28 (21%) permanecem inconclusivos. Do total de oito casos confirmados, um foi autóctone do município de Itajaí e outros sete foram importados de outros estados.Esses casos foram identificados em Blumenau, Cunha Porã, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e São José.

>> Zika Vírus

No período de 1º de janeiro a 14 de maio de 2016 foram notificados 321 casos suspeitos de febre do zika vírus em Santa Catarina. Desses, 36 (12%) foram confirmados (26 pelo critério clínico-epidemiológico e 10 pelo critério laboratorial), 11 (3%) estão inconclusivos, 189 (59%) foram descartados e 85 (29%) permanecem em investigação.

 Do total de casos confirmados (36) até o momento, 33 (92%) são importados (transmissão fora do estado), dois (6%) são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina e um (3%) está aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI).

Casos de febre do zika vírus, segundo classificação. Santa Catarina, 2016.

Classificação

Casos

%

Confirmados

36

11

        Autóctones

2

6

        Importados

33

92

        Em investigação de LPI

1

3

Inconclusivos

11

3

Descartados

189

59

Suspeitos

85

26

Total Notificados

321

100

Fonte: LACEN/SINAN NET (com informações até o dia 14/5/2016).

Casos confirmados de febre do zika vírus, segundo classificação, município de residência e local provável de infecção (LPI). Santa Catarina, 2016.

Municípios de Residência SC

Nº de casos em Investigação de LPI

Nº de casos importados

Nº de casos autóctones

Local Provável de Infecção (LPI)

 
 

Armazém

 

1