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Superintendências de Urgência e Emergência (SUE) e de Gestão Administrativa (SGA) da Secretaria de Estado da Saúde estiveram reunidas, na tarde desta segunda-feira, 22, com a OZZ Saúde, representantes do sindicato e COREN, para debater as demandas dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Santa Catarina. A reunião durou cerca de três horas.

A SES reforçou o compromisso com os profissionais do serviço e compreende suas manifestações em busca de direitos previstos em lei. O Estado confirmou novamente que paga o teto máximo de contrato para a empresa OZZ Saúde para a prestação de serviços, o que chegou a mais de R$ 125 milhões no ano de 2020. "Não existe atraso no pagamento e está sendo pago mensalmente o que a própria empresa manifestou na defesa de sua licitação. Isso pode ser conferido no Portal da Transparência", descreveu o Superintendente de Urgência e Emergência, Cel. Diogo Bahia Losso.

A OZZ Saúde admitiu durante a reunião que recebe em dia do Estado cerca de R$ 10,4 milhões por mês e, por isso, não atrasa salários dos colaboradores. Ressaltou igualmente que o SAMU de SC é dos melhores do Brasil e que merece esse reconhecimento. Mas avalia que existe necessidade de um reequilíbrio financeiro. Quanto ao deficit, o Estado cobrou que gestão e análise de longo prazo precisam ser avaliadas quando se busca uma licitação de um serviço como SAMU, porém que analisará caso a caso.

Representantes de sindicatos e dos trabalhadores cobraram da prestadora o cumprimento da legislação e de seus direitos. "O SAMU não para porque fizemos o juramento de salvar vidas, mas precisamos de devolutivas", disse um dos profissionais.

A Superintendência reconheceu seu papel na garantia do melhor aos seus servidores durante a reunião e apontou que está realizando fiscalizações e tem feito revisões específicas, quando necessárias. "Estamos cobrando, notificando e penalizando o que observamos que não é compatível com as normas contratuais. Existe essa angústia trabalhista e ela é legítima. Não fomos e não seremos omissos. As respostas serão dadas o mais breve possível e uma nova reunião já foi marcada para daqui a 15 dias para refletir o andamento do processo", finalizou o Superintendente Losso.