PRONTO ATENDIMENTOS

No início dos anos 2000, o Ministério da Saúde estabeleceu a organização de uma política nacional de atenção às urgências, incluindo a criação das Unidades de Pronto Atendimento, UPA. O Rio de Janeiro foi pioneiro, implantando a primeira UPA em 2007. Em Santa Catarina, Florianópolis foi o primeiro município a instalar e habilitar suas UPAs Norte e Sul em 2008. As UPAs foram regulamentadas como estabelecimentos autônomos, não-hospitalares, destinados a atender urgências e emergências, estabilizando pacientes e definindo seus encaminhamentos.

Conforme a Portaria nº461 de 11 de junho de 2014, os Prontos Atendimentos são independentes e não possuem leitos de internação, apenas de observação. São classificados em Pronto Atendimento Geral, Especializado e UPA, sendo que apenas as UPAs se enquadram na Política Nacional de Atenção às Urgências. Essas unidades devem prestar atendimento resolutivo e qualificado a pacientes com quadros agudos ou traumas, realizando a estabilização inicial e a investigação diagnóstica para definir a necessidade de encaminhamento a serviços hospitalares mais complexos.

Em Santa Catarina, existem 65 Prontos Atendimentos, dos quais 27 se enquadram na Política Nacional de Atenção às Urgências. Destas, 17 foram qualificadas pelo Ministério da Saúde. A Superintendência de Urgência e Emergência coordena as UPAs e PAs dentro da Diretoria de Atendimento Pré-Hospitalar Fixo, monitorando o funcionamento das unidades para garantir financiamento e ampliar o acesso dos usuários. A coordenação utiliza o projeto Ciclo de Visitas, baseado no Ciclo de Deming (PDSA), para gerenciar e acompanhar melhorias nos processos dos estabelecimentos.