Vamos falar sobre febre amarela?

IMG_2344_FA_capa.JPG

Foto: Sid Macedo Ascom/SES

Doença infecciosa grave, a febre amarela evolui rapidamente, se não for diagnosticada e tratada imediatamente. No Brasil, é transmitida nos ambientes silvestres – matas e florestas -- pela picada dos mosquitos infectados, dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça que a principal forma de prevenção da febre amarela em humanos é com a vacinação. O imunizante está disponível gratuitamente nas unidades de saúde de Santa Catarina para pessoas a partir dos 9 meses de idade.

O estado é área de recomendação para vacinação desde o segundo semestre de 2018. “A vacina está no calendário de vacinação do SUS para todas as pessoas a partir dos 9 meses de idade. A adesão à vacinação é fundamental para evitar a ocorrência de casos graves da doença. É uma proteção segura e eficaz. Esse ano 2025 ainda não alcançamos a cobertura recomendada, que é acima de 95%, estamos em torno de 84%”, destaca João Augusto Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica (DIVE).

A doença afeta órgãos como o fígado e os rins. Os principais sintomas são início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal. Em casos graves, insuficiência de múltiplos órgãos e até a morte.

WhatsApp_Image_2025-08-22_at_12.32.07.jpeg

Foto: Genilton Vieira/IOC/Fiocruz

Em Santa Catarina, foram registrados 8 casos da doença e 3 óbitos em humanos, em 2021. No ano seguinte, 2022, ocorreu apenas um caso importado de outro estado. A febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa, apenas pela picada do mosquito infectado.

Além dos humanos, os macacos, que vivem no mesmo ambiente que esses mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. A circulação do vírus já foi confirmada em macacos em diferentes regiões do país nos últimos anos, o que mantém o risco de transmissão presente. Os primatas não transmitem a febre amarela diretamente às pessoas, mas funcionam como sentinelas, pois quando adoecem ou morrem sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, a SES reforça que qualquer ocorrência de morte de primatas deve ser comunicada imediatamente às autoridades de saúde.

Mais informações:
Gabriela Ressel e Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078
e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nos siga no instagram @saude.sc