Dengue SC: Estado apresenta Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), divulga o resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2025, pelos municípios considerados infestados pelo mosquito. O boletim epidemiológico identificou que os municípios com alto risco de transmissão da dengue estão localizados nas macrorregiões do Grande Oeste e na do Planalto Norte e Nordeste.

LIRa.jpeg

Nesse período, 175 municípios foram orientados a realizar o LIRAa devido a sua condição de infestação pelo Aedes aegypti. Desses, somente o município de Belmonte não realizou a atividade. Segundo o levantamento, 60 municípios (34,5%) apresentaram baixo risco para a transmissão de dengue, chikungunya e Zika; 65 (37,4%) apresentaram médio risco; e 49 (28,2%) alto risco. 

O LIRAa permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, chikungunya e Zika. A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

Além disso, o levantamento fornece informações referentes a quantidade e tipo de recipientes inspecionados, ou seja, locais que apresentam água e que podem servir como criadouros para reprodução do Aedes aegypti. Os dados auxiliam os municípios a discutir e direcionar ações para áreas apontadas como críticas, além de avaliar as atividades desenvolvidas, o que possibilita a otimização de recursos humanos e materiais disponíveis.

Em janeiro deste ano foram inspecionados 135.183 depósitos. Os principais tipos de recipientes inspecionados foram: pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (40%), lixo e sucata (30,1%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (13,4%).

“Os dados apresentados neste boletim demonstram que é fundamental a intensificação das ações de controle envolvendo outras áreas da gestão municipal e da sociedade civil organizada, a fim de eliminar ou adequar locais que possam acumular água. O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, chikungunya e Zika em Santa Catarina”, reforça João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

 

Mais informações:
Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078
e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nos siga no instagram @saude.sc