A combinação de calor e chuvas cria o cenário ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em 2025, até 23 de dezembro, Santa Catarina ultrapassou 65 mil focos do mosquito, com mais de 26 mil casos prováveis de dengue, sendo mais de 18,2 mil casos confirmados. Também foram registrados 22 óbitos pela doença e outros três (03) seguem em investigação. Diante desse cenário, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) intensifica as ações de prevenção, vigilância e controle do vetor, em parceria com os municípios.

Foto: Jonatã Rocha / SECOM
“Desde o início do ano, estamos adotando estratégias para reduzir a proliferação do mosquito e minimizar o impacto das doenças, nos preparando para esses meses mais quentes e chuvosos, quando o risco de transmissão aumenta. Todos precisamos entender que o combate à dengue é um exercício de cidadania constante. É importante tirarmos um tempo para cuidar das nossas casas e locais de trabalho, verificando se há água parada”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Em 2025, diversas ações vêm reforçando o enfrentamento das arboviroses. Entre as iniciativas, estão a atualização das Diretrizes Estaduais e do Plano de Contingência, com foco na modernização e no fortalecimento das estratégias de combate. Também foram capacitados 400 técnicos municipais, com ênfase na aplicação da técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), além da realização do III Seminário Estadual de Arboviroses, que promoveu a troca de experiências entre gestores, técnicos e especialistas. Paralelamente, a SES incentiva a vacinação contra a dengue para adolescentes de 10 a 16 anos, que segue em andamento em 100 municípios de diferentes regiões do estado, sendo que 41,91% está vacinado com a primeira dose e 29,62% com a segunda dose.
“A integração dessas ações junto às estratégias de controle, aliada ao engajamento comunitário, fortalecem as políticas de vigilância, orientam as ações para áreas prioritárias e tornam o monitoramento e o controle entomológico mais eficiente”, destaca João Augusto Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica (DIVE).
A SES mantém apoio técnico permanente aos municípios por meio de ações de controle do vetor e vigilância dos casos. Entre as iniciativas estão a distribuição e aplicação de inseticidas, capacitações, visitas e reuniões técnicas nos municípios, além da implantação de comitês para análise de óbitos relacionados às zoonoses.
A Secretaria também reforça o alerta para o manejo adequado dos casos, com o objetivo de evitar complicações e óbitos. A orientação é que, ao apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos, a população procure a unidade de saúde mais próxima e evite a automedicação.
A Saúde segue mobilizada e reforça que o combate à dengue é uma responsabilidade coletiva, que depende do engajamento dos gestores, dos profissionais de saúde e, principalmente, da população catarinense.
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Daniela Melo
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