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(Divulgado no Boletim Nacional da PNH n. 131)

O colegiado gestor estadual de humanização em Santa Catarina se reuniu no final de fevereiro em Florianópolis—SC para planejar  suas atividades para 2012.

Com a participação da coordenadora estadual da PNH a enfermeira Ledronete Silvestre, foi prevista  a realização de  uma mostra de experiências de humanização, a reformulação da página da Secretaria Estadual de Saúde na internet, com inclusão de links para os site da PNH, Biblioteca Virtual em Saúde e Rede HumanizaSUS e  webconferências mensais  com temáticas relacionadas à humanização  via Telessaúde.

Em relação ao trabalho do apoio integrado, o colegiado quer se aproximar da ação dos apoiadores das redes temáticas – a prioridade é pautar a diretriz do acolhimento para se implantar a Rede de Urgência e Emergência nos 14 hospitais estaduais, dos quais nove estão na capital, e que o colegiado atue como agregador das ouvidorias no estado. Foi proposta que a formação sobre administração de medicamentos com foco na segurança do usuário do SUS, em parceria com a Universidade do Sul de Santa Catarina e Universidade do Vale do Itajaí  tenha um módulo sobre a PNH e formação para os professores do curso , enfatizando os direitos dos usuários, acolhimento e clínica ampliada. O próximo encontro do colegiado acontece em 27 de março durante um Seminário sobre Saúde Mental em Ibirama – SC, no Hospital Waldomiro Colautti, cujo Grupo de Trabalho de Humanização vem se conectando com dez municípios da região para ativar a rede e melhorar a resolutividade e o encaminhamento dos usuários.

No interior... A 17 km da capital, em Biguaçu –SC, a  PNH alterou a rotina de duas das oito unidades de saúde da cidade. A partir do apoio realizado em 2011, com a capacitação de cerca de 150  trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família para o acolhimento na atenção básica, houve  mudança em seus processos de trabalho incluindo a ordenação da demanda espontânea  com acolhimento na porta de entrada. Com isso, quem precisa de médico ou enfermeiro nessas duas unidades de saúde é atendido no mesmo dia ou se faz agendamento na mesma semana, quando possível, em casos menos graves.

Resultado: os atendimentos estão mais tranquilos, sem filas para marcar consulta de madrugada, e esse novo modo de trabalho possibilita que a equipe de saúde desenvolva outras atividades como a avaliação do próprio processo de acolhimento, análise das demandas e a busca de soluções coletivas para cada caso. Já está em funcionamento também um grupo para acolher a demanda de renovação de receitas de medicações de uso contínuo e para solicitar e avaliar exames. De acordo com a coordenadora regional Patrícia Campos, o importante é que se conseguiu que o NASF seja como referência para as equipes de saúde.