Médica infectologista do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, a dra. Ivete Ioshiko Masukawa apresentou, durante o Seminário de preparação para enfrentamento da pandemia de Influenza A (H1N1) em Santa Catarina, algumas medidas de Biossegurança que devem ser adotadas pelos profissionais que integram a rede de assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação de SRAG (síndorme respiratória aguda grave). Florianópolis (08/07/2010) - Médica infectologista do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, a dra. Ivete Ioshiko Masukawa apresentou, durante o Seminário de preparação para enfrentamento da pandemia de Influenza A (H1N1) em Santa Catarina, algumas medidas de Biossegurança que devem ser adotadas pelos profissionais que integram a rede de assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação de SRAG (síndrome respiratória aguda grave). Entre as precauções a serem observadas estão:
Trocar de luva a cada mudança de procedimento, mesmo quando realizado no mesmo paciente;
trocar de luva a cada troca de paciente;
considerar as luvas descartáveis e jamais lavá-las para reaproveitamento;
se estiver com as luvas utilizadas em um atendimento, não tocar em superfícies ou objetos;
lavar as mãos após a retirada das luvas;
retirar as luvas apropriadamente;
utilizar óculos de proteção quando houver potencial exposição a respingo de sangue, secreções ou excreções;
lavar os óculos de proteção após cada uso;
utilizar gorro quando houver risco de emissão de aerossóis;
utilizar avental ou capote quando houver risco de emissão de aerossóis e respingo;
utilizar máscara cirúrgica como precaução, para evitar contato com gotículas (recomendação para médicos e também para pacientes);
utilizar máscara cirúrgica na suspeita ou confirmação de doença transmitida de forma respiratória;
utilizar máscara com filtro descartável nas seguintes situações:
- intubação traqueal,
- aspiração nasofaríngea nasotraquel e broncoscopia,
- autópsia envolvendo tecido pulmonar;
na higienização das mãos e pulsos com álcool gel (70%), aguardar que o álcool seque espontaneamente, sem a utilização de toalha ou papel;
Nos locais que são porta de entrada de pacientes:
- deixar o ambiente ventilado;
- utilizar lençóis descartáveis;
- utilizar lixeiras com pedal;
- disponibilizar sábonete líquido e toalhas de papel;
- disponibilizar álcool gel (70%);
- fazer a nebulização em ambientes apropriados, onde haja distância entre um e outro paciente;
- fazer a desinfecção de termômetros e estetoscópios com gel.
Nas unidades de internação os critérios de biossegurança adotados devem ser ainda mais rigorosos, inclusive no que diz respeito ao processamento de produtos de limpeza de desinfecção de superfícies e ao processamento de roupas.