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Um misto de alegria e emoção, depois de quase um ano de tratamento no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, a pequena Magnólia tocou o sino no Ambulatório de Oncologia Pediátrica. Com apenas 4 anos de idade, ela já passou por momentos desafiadores na unidade hospitalar referência em oncologia pediátrica para todo o estado e integrante da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES). E hoje vamos compartilhar essa história de esperança e renovação.

Magnólia sempre foi uma criança doce e alegre. Um tanto tímida com desconhecidos e extremamente carinhosa com sua mãe Monique e pai Gean dos Santos Coelho. Em agosto de 2022, a família deixou o Rio de Janeiro e veio morar em Florianópolis para a mãe fazer faculdade e buscando melhor qualidade de vida para eles. Em meio a tanta felicidade, em dezembro do mesmo ano, uma preocupação: Magnólia começou a sentir muitas dores abdominais.

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Foto: Gabriela Ressel

Foi então que os pais procuraram atendimento no Hospital Infantil Joana de Gusmão. Lá fizeram vários exames e constataram ser um tumor maligno no rim direito. Em instantes, as brincadeiras e as descobertas da primeira infância deram lugar a exames, máquinas, corredores de hospital, sala cirúrgica.

“Desde então ela começou a quimioterapia, perdeu os cabelinhos com duas semanas de tratamento, foi bem rápido. Fazendo mais exames descobriram que o tumor havia feito o caminho da veia até o coração, gerou o trombo e ela teve que fazer a cirurgia para retirar o rim e a cirurgia cardíaca para retirar o trombo. Foi muito difícil a recuperação, bem complicada, precisou de uma dose muito grande de anestesia e também fez circulação extracorpórea. Ela chegou a ficar um período sem conseguir andar por causa da fraqueza, teve que fazer fisioterapia. Depois da cirurgia, fez sessões de radioterapia e continuou na quimioterapia até agora”, desabafa Monique.

A oncopediatria Tatiana El- Jaick, que atua no Ambulatório de Oncologia Pediátrica da unidade, reforçou que a Magnólia foi uma guerreira todo esse tempo, em meio a exames, cirurgias e tratamentos no HIJG, culminando com o fim do tratamento quimioterápico. “ A cerimônia do sino é uma finalização de uma etapa vencida pela família e pelos pacientes. O nosso sentimento é de alegria e dever cumprido. É uma satisfação esse momento pra gente encerrar o tratamento, dar o diagnóstico que os exames estão bons, que não tem mais doença. É o momento mais esperado, não só pela família, quanto pela equipe médica, equipe da enfermagem, de todos que trabalham juntos para tratar esses pacientes. Um momento único, de muita emoção, um simbolismo de libertação para a família que passou por tanta angústia e incertezas durante o tratamento. É um momento de celebrar a vida!”, comemora.

Bater o sino foi um momento muito esperado pela mãe, pai e pela própria Magnólia. “O acolhimento dos profissionais e de outras famílias aqui no hospital foi muito importante, pois é um momento bem difícil para nós como pais. A percepção que temos agora de futuro é fazer com que ela viva tudo que pode viver, a infância que é tão importante e ela ficou esse tempo tão quietinha, por causa do tratamento. Que ela viva, seja feliz e aproveite a vida que ela pôde ter de novo, graças a Deus”, emociona-se Monique.

Com o fim do tratamento quimioterápico, Magnólia segue em acompanhamento periódico no Ambulatório de Oncologia Pediátrica do HIJG. Esse controle é necessário para detectar precocemente uma possível volta da doença, além de verificar o estado nutricional e clínico da paciente. 



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Gabriela Ressel
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