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O Governo do Estado deu mais um passo importante para a melhoria dos atendimentos nas unidades de saúde de Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) desenvolveu e implantou o Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR) em 118 unidades de urgência e emergência e contabiliza mais de um milhão de acessos. Esta ação tem garantido mais segurança e qualidade do atendimento aos pacientes.

Inédito no Brasil, o sistema oferece aos pacientes atendimentos de acordo com a gravidade de suas condições, promovendo mais eficiência e humanização ao processo. O PCACR classifica o atendimento por graus de risco nas prioridades máxima, alta, média, baixa e mínima, utilizando as respectivas cores vermelho, laranja, amarelo, verde e azul.

25062024

“Além de atender por ordem de gravidade, outro objetivo do protocolo é colocar o paciente no local e no tempo corretos para que a equipe de profissionais possa dar a melhor resolução da queixa apresentada no menor tempo possível”, explica Maíra Melissa de Castro, gerente do Atendimento Pré-Hospitalar Fixo da Superintendência de Urgência e Emergência (GEAPF/SUE).

Para tornar o sistema mais acessível nas unidades de saúde, a Diretoria de Tecnologia de Informação (DTIG) da SES desenvolveu e disponibilizou um aplicativo via web, compatível com qualquer sistema de informação em saúde, para os profissionais cadastrados e capacitados. Com isso, a enfermagem tem a possibilidade de efetuar o seu raciocínio clínico perante o peoblema apresentado pelo paciente e classificar o risco com segurança. O sistema também dispõe de relatórios, em tempo real.

“Essa ferramenta atingiu um milhão de acessos neste mês. São mais de sete mil classificações de risco por dia nas unidades que utilizam o aplicativo. Isso possibilita uma melhor orientação de recursos financeiros e de força de trabalho, o que oferece melhor direcionamento à população na busca por serviços de saúde”, ressalta o diretor da DTIG, Márcio Pacheco de Andrade.

Desde a sua implantação em novembro de 2023, o protocolo catarinense superou as expectativas e atualmente alcançou 85% das unidades que demonstraram interesse, tanto os hospitais como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Como funciona

O Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR) é um sistema que reúne 83 fluxogramas de atendimento, sendo 40 em pacientes adultos e 43 para pediátricos, abrangendo as queixas mais recorrentes apresentadas nas emergências hospitalares e UPAs. Composto por fluxogramas clínicos, cirúrgicos, odontológicos, pediátricos e obstétricos, serve como excelente ferramenta de apoio ao profissional classificador que realiza o acolhimento e ao médico da emergência, contribuindo para o acesso qualificado do paciente na porta de urgência e emergência, e o atendimento por ordem de gravidade.

As instituições que têm interesse em obter o PCACR, basta entrar em contato com a Superintendência de Urgência e Emergência estadual, responsável pelas capacitações das equipes, que ocorrem de forma híbrida. Os cursos são realizados on-line, com a emissão de certificado em parceria com a Escola de Saúde Pública de SC, e as aulas práticas são dadas por uma equipe de enfermeiros.