Em expansão
Até 2003, aparecia uma ação a cada dois meses contra o SUS em Joinville atrás de medicamentos e serviços. O número foi crescendo e agora são sete por semana, em média, segundo a secretaria de Saúde de Joinville. No ano passado, uma conta de R$ 5 milhões. Em 2010, já são 35 ações.
Agora vai
Em encarte distribuído junto com guia telefônico, José Aluísio Vieira, o Dr. Xuxo, diz que agora sai o hospital da Pró-rim, no bairro Boa Vista, em Joinville.
Serão 18 andares, com 160 leitos e até um hotel temático. As obras do empreendimento estimado em R$ 60 milhões começam ainda este ano.
Pressa de antes
Quando o zoneamento do bairro Boa Vista foi mudado em 2007 para permitir a obra, havia urgência. E a Câmara de Vereadores aprovou com rapidez. Só ali será permitido prédios mais altos. Mas, por algum motivo, empacou. Agora vai. A obra pode receber, numa dessas, uma mão do governo federal.
Sugestão
O irmão de Xuxo, José Carlos Vieira, mandou carta ao Conselho de Saúde sugerindo que, como dificilmente a Prefeitura vai usar a emenda de R$ 24 milhões para a construção de hospital na zona Sul, a grana poderia ir para entidade privada que atenda pelo SUS. Vieira não disse, mas a Pró-rim se encaixa no perfil.
Dê atenção para as coceiras
Com a chegada dos dias mais frios, a varicela ou catapora costuma aparecer com frequênciaCom a chegada do inverno, algumas doenças começam a aparecer com mais frequência, principalmente nas crianças. Uma delas é a varicela, mais conhecida como catapora.
Doença infectocontagiosa comum, aparece mais em crianças. Mas é grave quando algum adolescente ou adulto pega, justamente por vir acompanhada de febre mais alta.
Ela é transmitida por vírus, pelo contato direto com quem está infectado. Entre os sintomas estão a febre moderada e o surgimento de bolhinhas avermelhadas na pele. Normalmente, essas lesões surgem primeiro no pescoço e, depois, evoluem para outras partes dos corpo. Incomodam muito, principalmente porque vêm acompanhadas de coceira.
É comum que no inverno ocorra aumento no número de casos. Segundo a Secretaria de Saúde de Joinville, não há motivo para preocupação, pois não há pessoas internadas por causa da doença ou registros de muitos casos que possam caracterizar surto.
Aglomerações são uma forma de contágio
A partir de agora, a tendência é de que o número de casos aumente nesta estação de frio. O motivo são a aglomeração de pessoas, já que o contágio ocorre, principalmente, por vias aéreas.
Mas quem pega a doença uma vez está imune por toda a vida. A vacina também é eficaz. O problema é que não é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) e somente clínicas particulares têm o medicamento.
Fique de olho
Sintomas
- Febre de até 38ºC
- Lesões semelhantes a bolhinhas avermelhadas aparecem entre dois dias e uma semana. Elas surgem primeiro na região do pescoço e se espalham para todo o corpo.
- Coceira e dores pelo corpo, além de um mal-estar constante.
- O período de incubação é de cerca de duas semanas.
Tratamento
- Isolamento.
- Manter as crianças em local fresco, pois o calor aumenta as coceiras e deixa a pessa inquieta.
- Não pegar sol para evitar ficar com a pele manchada.
- Em crianças com outro tipo de infecção por bactérias ou generalizadas, o tratamento da varicela se torna mais difícil e demorado.
Contágio
- Ocorre por meio das vias respiratórias e partículas de saliva durante a fala, tosse ou espirro.
- Contato direto com as lesões.
Doses da vacina
- A primeira dose deve ser tomada com um ano de idade. A segunda, aos quatro
Dores em bebês na gestação
Uma análise de estudos recentes sobre o desenvolvimento dos fetos confirmou que não há evidências de que os bebês sejam capazes de sentir dor antes de completar 24 semanas de gestação.
O estudo, feito por médicos do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, na Grã-Bretanha, concluiu que os fetos estão “pouco desenvolvidos e sedados” nesse estágio.
As conexões nervosas no cérebro não se formaram completamente, e o ambiente do útero cria um estado de sono induzido, como um estado de inconsciência, diz o texto.
Espera-se que grupos que fazem campanha contra o aborto questionem as conclusões do estudo. A discussão sobre a capacidade do feto de sentir dor até a 24ª semana de gestação é parte de um debate a respeito do limite legal para abortos na Grã-Bretanha. Atualmente, a lei permite o aborto até 24 semanas.
Um outro estudo tentou estabelecer que tipo de malformações mentais e físicas poderiam resultar em deficiências sérias.