Purple Day: Hospital Governador Celso Ramos se destaca como referência no tratamento da epilepsia

Em 26 de março é celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia, também conhecido como Purple Day ou Dia Roxo. A data tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença, combater estigmas e promover apoio àqueles que vivem com epilepsia. Em Santa Catarina, pessoas diagnosticadas com essa condição neurológica crônica recebem assistência especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, unidade própria do Governo, se destaca como referência no estado.

Um diferencial do serviço de Neurologia do Hospital Celso Ramos é o suporte especializado em epilepsia e a realização de eletroencefalograma em setores cruciais, como Emergência e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), inclusive aos finais de semana. Dentro das subáreas, a neurofisiologia clínica, com atuação em epilepsia, proporciona atendimento semanal, além de realização de exames complementares.

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Fotos: Roberto Zacarias | Secom


Para o Purple Day, o hospital organizou ações que buscam chamar a atenção para a epilepsia de forma acolhedora e informativa. As atividades envolvem a equipe médica, pacientes e acompanhantes. Foi servido um café da manhã, distribuição de panfleto educativo e houve um momento de conversa com respostas para dúvidas dos pacientes e acompanhantes do setor.

“A importância de se falar sobre esse essa doença num dia específico é chamar atenção das pessoas a respeito de uma doença que pode ter consequências muito graves quando ela não tiver um tratamento, não tiver uma conduta adequada, principalmente no momento em que está acontecendo a crise convulsiva que pode fazer parte de uma epilepsia”, explicou a chefe do serviço de neurologia do hospital, Gladys Lentz Martins.

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Diariamente, a Emergência atende de cinco a dez pacientes com crises epilépticas, com ou sem diagnóstico prévio. Em 2024, o Hospital Governador Celso Ramos registrou mais de 1,7 mil internações para neurologia e 402 consultas específicas em epilepsia.

A assistência oferecida em Santa Catarina se destaca por proporcionar melhores resultados no tratamento neurológico. A instituição compreende a necessidade de prestar à população um atendimento de alta qualidade, que engloba diversas áreas da saúde. “Esses pacientes não apresentam somente crises epilépticas, mas consequências cognitivas, psicossociais e psiquiátricas, além de maior risco de traumas, acidentes. Por isso, eles precisam de um tratamento médico adequado, medicamentoso, mas também de suporte psicológico e acolhimento de um modo geral”, salienta o neurologista e neurofisiologista do HGCR, Diego Antônio Fagundes.

A doutora Gladys Martins explica que a epilepsia tem tratamento e o paciente pode ter qualidade de vida, desde que cumpra as orientações médicas. “É uma doença que tem tratamento, ela tem investigação para ser feita, ela precisa ser conduzida da forma correta. Para que seja descoberta a causa e seja iniciado o medicamento adequado para o tipo de crise que a pessoa está tendo. Então, uma pessoa com epilepsia, ela pode ter uma vida normal desde que ela faça a sua avaliação, que ela tome o remédio corretamente e que siga alguns critérios de não ter, assim, situações que possam desencadear a crise, que a gente chama que são os gatilhos para que possam levar a uma crise, como por exemplo privação de sono, o uso de medicamentos que favorecem o aparecimento de uma crise, por exemplo”, finalizou a especialista.

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Mais informações:
Victória Lopes
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
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