GRIPE | INFLUENZA

A GRIPE é uma doença viral, causada pelo vírus da influenza. É uma infecção aguda do sistema respiratório com alto potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o tipo A associado às grandes pandemias. O vírus influenza A é encontrado em várias espécies de animais, além dos humanos, e é classificado em subtipos, como A(H1N1) e A(H3N2), que circulam sazonalmente e podem causar doenças graves em humanos.

Os vírus influenza B infectam exclusivamente seres humanos e são divididos em duas linhagens principais: B/Yamagata e B/Victoria. Eles não são classificados em subtipos. Já o tipo C infecta humanos e suínos, causando infecções leves e sendo detectado com menos frequência. Não está associado a epidemias significativas. Em 2011, foi identificado um novo tipo de vírus da gripe, o influenza D, isolado nos Estados Unidos em suínos e bovinos, sem evidências de infecção humana.

A gripe é uma preocupação de saúde pública devido à sua capacidade de transmissão e à diversidade dos vírus influenza. Os tipos A e B são os principais responsáveis pelas epidemias sazonais, enquanto os tipos C e D têm menor impacto na saúde pública, sendo detectados com menor frequência e sem evidências de grande disseminação em humanos. A compreensão desses diferentes tipos e subtipos de vírus influenza é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e controle da doença.

ARTE GRIPE

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A influenza é também conhecida como gripe, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa, apenas, infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam atualmente em humanos.

Inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.

A Influenza pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar, ou por meio indireto pelas mãos, que após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos. Não há diferença de transmissão entre os tipos de influenza sazonal.

Pessoas com gripe devem beber bastante água e descansar. A maioria das pessoas se recuperará dentro de uma semana. Os medicamentos antivirais para a gripe podem reduzir complicações e óbitos graves, embora os vírus da gripe possam desenvolver resistência aos medicamentos. Eles são especialmente importantes para grupos de alto risco. Idealmente, essas medicações precisam ser administradas precocemente (dentro de 48 horas após o início dos sintomas).

Para a redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus Influenza, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, chamadas de “etiqueta respiratória”, tais como:
Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
Manter os ambientes bem ventilados;
Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas);
Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;
Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
IMPORTANTE: O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito persistente, convulsão.

A aglomeração de crianças em creches facilita a transmissão de influenza entre crianças vulneráveis. A melhor maneira de proteger as crianças contra influenza sazonal e potenciais complicações graves é a vacinação anual contra influenza, que é recomendada a partir de 6 meses até menores de 6 anos.

Os cuidadores de crianças lotadas em creches, além da adoção das medidas gerais de prevenção e etiqueta respiratória, devem realizar a higienização dos brinquedos com água e sabão quando estiverem sujos. Deve-se utilizar lenço descartável para limpeza das secreções nasais e orais das crianças. Lenços ou fralda de pano, caso sejam utilizados, devem ser trocados diariamente. Deve-se lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente, quando ela estiver com suspeita de síndrome gripal.

Cuidadores devem observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta e informar aos pais quando apresentarem os sintomas de síndrome gripal. Devem, também, notificar a secretaria municipal de saúde, caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com absenteísmo pela mesma causa na creche.

O contato da criança doente com as outras deve ser evitado. Recomenda-se que a criança doentepermaneça em casa por, pelo menos 24 horas após o desaparecimento da febre, sem a utilização do medicamento, para evitar a transmissão da doença.

Sim. O vírus sobrevive mais tempo no ambiente em climas frios e úmidos e no inverno, como as pessoas ficam em locais fechados e cheios, acabam se infectando com maior frequência. No entanto, é importante lembrar que, apesar da sazonalidade do vírus ser maior no inverno, no Brasil pode haver circulação em outras épocas do ano, já que o país apresenta diferenças geográficas e climáticas em suas regiões.

A influenza causa mais doenças graves em gestantes que em mulheres não grávidas. Mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar durante a gravidez faz com que as gestantes sejam mais propensas a complicações graves por influenza, assim como hospitalização e óbito. A gestante com influenza mais chances de ter complicações na gravidez, incluindo trabalho de parto e parto prematuros.

O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes. Os vírus mais comuns associados ao resfriado são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem as crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com os da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas. A síndrome gripal é a doença aguda (com duração máxima de cinco dias), com febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta e também com infecção aguda das vias aéreas superiores (faringe, laringe, amídala e traqueia).


A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2) e influenza B.

A vacina só não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo – usada na sua fabricação.

Não. A vacina contra a gripe é feita com vírus morto. Portanto, é 100% segura e incapaz de provocar a doença nas pessoas que são vacinadas.

Não. A vacina usada na campanha contra a gripe é segura e bem tolerada. Em poucos casos, podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Isso pode ser associado a erro técnico de aplicação. Além disso, as pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos – substâncias que provocam a formação de anticorpos específicos – podem apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas estas ocorrências tendem a desaparecer em 48 horas.

Não, a vacina previne contra a gripe e o antigripal é um medicamento para o alívio sintomático da gripe, usado para reduzir os efeitos causados pela doença.

A vacina de influenza tem por objetivo evitar os casos graves e os óbitos, e não eliminar a transmissão do vírus. Por isso, o Brasil, assim como todos os países que usam essa vacina, segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar os grupos com maior vulnerabilidade para as complicações e os óbitos decorrentes das complicações da gripe. Na sua grande maioria, os casos de gripe são casos leves e que se resolvem espontaneamente sem sequelas ou complicações. Entretanto, nos grupos mais vulneráveis, o caso pode se complicar e gerar outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana.

São os grupos mais vulneráveis a contrair a forma mais grave da gripe, podendo evoluir para pneumonia e até mesmo para o óbito.

Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 e 3 semanas após a vacinação, e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas após a vacinação.

Sim, a imunidade dura – após a vacina – de 6 a 12 meses. A composição da vacina e produção é anual, e pode mudar conforme os vírus que circularam no ano anterior.