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HOSPITAL SÃO JOSÉ
Obras no quarto andar terminam em dezembro

As obras no quarto andar do Hospital São José, em Joinville, devem terminar em dezembro deste ano. Pelo menos, este é o novo prazo dado pela empresa responsável, contratada pela Prefeitura com verbas do Fundo Municipal de Saúde. No começo de outubro, a partir de negociação da empreiteira PEEC Engenharia com representantes da Secretaria, Ippuj e Seinfra, houve decisão de não romper o contrato e as obras, paradas desde abril, foram retomadas.A empreiteira questionava o orçamento e pediu um aditivo para continuar trabalhando.

 
BICICLETAS
Hospital São José realiza “Pedalada do Zequinha”

Ocorre hoje, em comemoração aos 105 anos do Hospital Municipal São José, a “Pedalada do Zequinha”. A pedalada tem o objetivo de reunir a comunidade e integrar famílias e servidores do hospital. A concentração será em frente ao prédio administrativo, às 15h30. O passeio será por ruas do Centro da cidade e vai até a Expoville, onde os participantes receberão frutas e água, além de participar de atividades recreativas.

 


Diário do Leitor

 Saúde - No dia 12 será realizado, em Florianópolis, um curso de extensão sobre nutrição e saúde mental. O programa é voltado a profissionais e estudantes na área de Medicina, Nutrição, Farmácia e Psicologia. Serão abordados funcionamento cerebral e desintoxicação, entre outros. Informações pelo e-mail lizandra.lucio@hotmail.com.

 Saúde - Hoje, a Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina (Apar) realizará o 1º Encontro Pró-Transplante dos Pacientes Renais da Grande Florianópolis, das 14h às 18h, no Centro da Capital. O encontro será voltado aos pacientes que necessitam de transplante, familiares e interessados. Informações: (48) 3224-9286.

 

Vida & Saúde


REMÉDIOS E ÁLCOOL
Combinação perigosa
Misturar bebidas alcoólicas com medicamentos pode ser fatal

Notícia em todo o país após discutir com seu irmão, o também músico Zezé, Luciano di Camargo assumiu ter tomado um “porre” de uísque com um remédio para tentar acalmar os ânimos. A combinação bombástica de Rivotril, um ansiolítico, álcool e diurético acabou levando o cantor para o hospital.

– Eu estava “p da vida” e resolvi tomar um porre – disse.

O resultado foi desastroso para Luciano, que acabou internado com arritmia cardíaca na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Para piorar, ele esqueceu de tomar potássio, substância que precisa ingerir para compensar a perda gerada pelo consumo de diuréticos.

O coquetel que levou Luciano ao hospital é extremamente perigoso. Segundo o psiquiatra Alceu Gomes, mesmo aqueles indivíduos que estão submetidos a tratamento psiquiátricos muitas vezes se sentem tentados a buscar um alívio imediato para suas angústias, efeitos encontrados tanto no álcool quanto no ansiolítico. Daí, para misturar as duas substâncias, é um passo.

– O grande problema é que, dependendo da dosagem ingerida, é difícil precisar o efeito que a mistura provocará – explica o especialista.

Outro problema encontrado quando se bebe álcool em conjunto com medicamentos é que o indivíduo metaboliza o etanol usando enzimas que o fígado produz. Só que essas enzimas também servem para metabolizar algumas drogas. Se entrar um remédio no meio da história, o organismo vai ser sobrecarregado e pode não dar conta do serviço. Assim, o efeito da droga é reduzido ou até anulado, maltratando o fígado.

Quem tem mais de uma doença deve cuidar para não combinar erroneamente os remédios. Outro exemplo é a mistura de anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico, que pode causar sangramento no estômago.

 

Fique de olho
As reações para quem ingere bebida com remédios variam


Antibióticos:

O álcool diminui a atividade do remédio e pode piorar a doença infecciosa. Em alguns casos, a bactéria se torna mais resistente. A mistura pode causar náusea, vômito, dor de cabeça e, em casos graves, convulsão.

Antidepressivos
:
Com o álcool, o efeito do sedativo é maior, deixando a pessoa inabilitada para conduzir um veículo, por exemplo. Em alguns casos, pode elevar a pressão sanguínea.
Analgésicos:
Pode, nos casos mais graves, danificar o fígado. A mistura com Tylenol (paracetamol) ou Aspirina (ácido acetilsalicílico) pode causar gastrites e até hemorragia.
Ansiolíticos:
Um potencializa a ação do outro se administrados conjuntamente. Há diminuição da frequência da respiração e pode ocorrer até mesmo parada respiratória.

 

 

PESQUISAS MÉDICAS
Cirurgia bariátrica reúne especialistas

Considerado o segundo maior centro mundial em cirurgia bariátrica, o 13° Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica reflete essa liderança, reunindo profissionais de todo o mundo, principalmente da América Latina para quatro dias de palestras, mesas-redondas e debates sobre o que há de mais moderno e inovador no tratamento cirúrgico da obesidade. O evento acontece em Gramado, juntamente com o 3° Congresso Pan-americano para Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2: Alternativas Clínicas e Cirúrgicas.

O evento acontece em um momento particularmente importante. Entre os avanços, destaque para a inclusão da cirurgia bariátrica por videolaparoscopia no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ampliará o acesso ao método menos invasivo para um número maior de pacientes. No cenário internacional, a grande notícia foi o novo posicionamento da Federação Internacional de Diabetes, recomendando que pacientes diabéticos com Índice de Massa Corporal a partir de 30 kg/m² tenham direito à cirurgia bariátrica, quando o tratamento clínico convencional não consegue controlar o problema e há risco de morte cardiovascular. Atualmente, apenas pacientes com IMC maior que 35 kg/m² podem fazer a cirurgia.

 

 

PESQUISAS MÉDICAS
Genética e Biologia Evolutiva

Resultados de pesquisas avançadas em câncer, células-tronco e doenças genéticas foram apresentados no último dia da Fapesp Week no Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington, para uma plateia de cientistas dos Estados Unidos e do Brasil. Mayana Zatz, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp, falou sobre pesquisas com células-tronco feitas pelo grupo que coordena.

Os estudos incluem uma comparação do potencial de células adultas de diferentes modelos animais.

Os experimentos com fins terapêuticos são voltados para a reparação óssea, tratamento de doenças neuromusculares e distrofias musculares, além da criação de um banco de células-tronco de pacientes com diferentes doenças genéticas. Para acessar o conteúdo completo do encontro, acesse http//agencia.fapesp.br

 


ESTEATOSE
Livre seu fígado
Gordura hepática em excesso atinge 20% da população brasileira

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) emite um alerta: cerca de 20% da população brasileira tem gordura excessiva no fígado, a chamada esteatose, um problema que, se não tratado, pode levar à cirrose e até a transplantes do órgão. O número de pessoas que tem o fígado gorduroso no país pode ser considerado alto. Para se ter uma ideia, uma doença comum como a diabetes afeta 12% da população. E o grande problema é que a maioria não desconfia que seu fígado está doente, pois, na maior parte dos casos, não há sintomas.

– É uma doença que tem tido cada vez mais importância e causado um impacto grande na vida e na saúde dos pacientes – afirma o gastroenterologista Roberto Carvalho Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por conta do preocupante cenário, a SBH planeja criar, ainda em 2011, o Dia Nacional de Combate à Esteatose, em parceria com sociedades e associações que também lidam com pacientes que têm a doença, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

– A epidemia é silenciosa. Todo paciente que tem sobrepeso, alteração no colesterol e é sedentário deveria fazer uma avaliação do fígado – diz o presidente da Sociedade de Hepatologia, Raymundo Paraná.

 

 

ESTEATOSE
Foco é prevenir desde cedo


A esteatose é mais comum após os 40 anos, porém um fato tem preocupado os hepatologistas: já há uma prevalência alta em adolescentes. Metade dos 300 jovens de 15 a 19 anos analisados em 2009 pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp apresentava a doença, causada, em grande parte, por maus hábitos alimentares e pelo sedentarismo. O problema é mais frequente em quem engorda na região abdominal, mas magros com barriguinha saliente também podem ter o fígado doente.

A esteatose tem três graus de gravidade, que variam de acordo com a quantidade e proporção de gordura no fígado. O grau 3, com mais de 90% de gordura, representa a cirrose, ou seja, a inflamação grave do órgão. Especialistas apontam que cerca de 20% dos pacientes que têm esteatose desenvolverão o quadro mais grave da doença. Nesses casos, a doença pode evoluir para a necessidade de transplantes.

 

Atitudes saudáveis
1 - Maneire no carboidrato, vilão da esteatose. Consuma com moderação.
2 - Evite gorduras saturadas. Diminua o consumo de carnes vermelhas, manteiga, frituras e biscoitos industrializados.
3 - Invista nas fibras: aveia, farelo de trigo, massas integrais, frutas e verduras são exemplos de fontes dessas substâncias.
4 - Azeite de oliva e óleos como o de canola são recomendados.
5 - Conte com os antioxidantes, que ajudam a enfrentar os radicais livres, moléculas que podem prejudicar o corpo e o fígado.
6 - Atenção ao álcool. Em regra, quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior a chance de causar danos ao fígado.
7 - A dieta balanceada e a prática de exercícios físicos seguem sendo os maiores aliados para ter um fígado saudável.

 


ESTEATOSE
O que você precisa saber ao contratar um personal trainer


Ter um personal trainer virou febre para quem deseja melhorar os resultados na hora de malhar. Além de ter um acompanhamento na realização dos exercícios, estes profissionais possibilitam que as aulas sejam realizadas em casa. A motivação, porém, parece ser uma das maiores vantagens: são eles que dão aquela ajudinha quando surge a preguiça.

– Com treinos focados, é possível atender às reais necessidades do praticante, fugindo daquela aula com objetivos gerais, tradicionais e de resultados mais demorados – afirma o personal trainer Leonardo Cordeiro.

Segundo Jane Pancinha, diretora executiva da Associação Gaúcha de Personal Trainers (Agapt), acabou a época em que se utilizava, por exemplo, periodização de treinamento só para atletas.

– Hoje é preciso planejar e cruzar diversas variáveis na elaboração de um treino. É necessário considerar, inclusive, o perfil psicológico, que deve combinar com o tipo de treino, o horário que ele dispõe e ainda onde será realizado o trabalho.

Depois de uma avaliação bem detalhada, são encaixadas as necessidades e os objetivos principais do aluno, que darão as diretrizes e os parâmetros básicos para desenvolver o trabalho do personal trainer.

 

Veja as dicas para acertar na escolha

> Verifique se o personal é graduado em Educação Física, com cadastro no Conselho Regional de Educação Física.
> Informe se está envolvido com estudo e atualização profissional, de preferência com especializações e cursos de capacitação.
> Procure referências de outros alunos, empresas onde trabalhou e projetos desenvolvidos.
> É necessário que o personal faça avaliações e testes periodicamente, para que o treino seja adequado da melhor forma. Ele precisa fazer um questionário sobre hábitos alimentares, saúde e objetivos.
> Faça uma aula experimental para saber se existe empatia com o profissional para que os treinos tenham resultados.
> Tenha em mente os objetivos claros e esteja disposto a seguir uma rotina de treinamento com disciplina. Para que o resultado apareça é necessário empenho e dedicação.
> Preocupe-se com os hábitos de alimentação e descanso. O exercício por si só não faz milagres. Cuide do seu corpo como um todo.
> Se possível, busque atendimento nutricional com um profissional qualificado e faça um trabalho multidisciplinar, que é o mais eficaz.

 
CÂNCER DE PULMÃO
Doença que chega de mansinho
Dificuldade de diagnóstico é o principal entrave ao tratamento


Tosse, dor no peito, falta de ar, alterações no muco, fadiga, falta de apetite, escarro com sangue. Esses podem ser sintomas de doenças como a tuberculose e a pneumonia, mas são também os sinais do câncer de pulmão. A doença tem evolução silenciosa e, quando os sintomas aparecem, muitas vezes a enfermidade já está em estágio avançado.

– Geralmente, os sintomas surgem quando a doença está em fase incurável. Há exceções, mas estas situações não são comuns – explica Artur Katz, oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês e coordenador do estudo Câncer de Pulmão: A Visão dos Pacientes.

Os resultados da pesquisa refletem esse cenário: 74% dos entrevistados consultaram três ou mais profissionais de saúde desde o surgimento dos sintomas até o momento do diagnóstico, enquanto apenas 31% foram submetidos à cirurgia, tratamento mais indicado na fase inicial da doença.

Outro alerta do especialista refere-se aos tabagistas, parcela da população mais atingida pelo câncer de pulmão.

– Para esses pacientes, tossir não é uma novidade, faz parte da vida cotidiana. Por isso, raramente os fumantes identificam a tosse como sintoma da doença. Desta forma, o câncer de pulmão pode passar muito tempo despercebido.

As dificuldades para identificar o câncer de pulmão prosseguem no consultório: os exames de imagem como radiografias e tomografias são inconclusivos no reconhecimento das lesões causadas pela doença. O diretor-médico da Pfizer no Brasil, João Fittipaldi, explica que a única maneira de se confirmar o diagnóstico de câncer de pulmão é por meio da biópsia, que retira uma pequena quantidade de tecido do nódulo para análise.

Quanto ao tratamento, ele acredita que caminhamos para uma medicina cada vez mais personalizada, através das chamadas terapias-alvo. Ou seja: cada doente terá a sua própria prescrição individualizada. Mas ainda é cedo para falar nisso. O melhor, mesmo, é prevenir, deixando o cigarro de lado.

*A repórter viajou a convite da Pfizer


VIVIANE BEVILACQUA (*) | São Paulo
Números que assustam

> Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, o número de mortes causadas por câncer deve continuar crescendo e, em 2030, deve passar de 11 milhões em todo o mundo.
> Entre os homens, o câncer de pulmão é o tipo mais incidente (34%) e o que apresenta o maior índice de mortalidade (29,3%).
> Nas mulheres, o câncer de pulmão é o segundo mais letal (11%), atrás apenas do de mama.
> O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, em 2011, haverá 27.630 novos casos de câncer de pulmão no Brasil, sendo 17,8 mil homens e 9.830 em mulheres.

 

 
CÂNCER DE PULMÃO
Pesquisa revela perfil dos doentes

A pesquisa Câncer de Pulmão: A Visão dos Pacientes foi encomendada pela Pfizer ao Instituto Ipsos, com o objetivo de conhecer o perfil do paciente que sofre da doença, suas percepções antes e depois do diagnóstico; impacto em seus hábitos e relações pessoais; além de mostrar o nível de conhecimento dos participantes sobre esse tipo de tumor.

Foram feitas 201 entrevistas domiciliares com pessoas que tiveram o diagnóstico de câncer no pulmão, entre 30 e 70 anos, das classes A, B e C. A fase quantitativa da pesquisa foi realizada em seis regiões metropolitanas do país, entre maio e julho de 2011. Os principais resultados estão listados abaixo.

 

CÂNCER DE PULMÃO
Cigarro, o grande vilão

Entre os fatores de risco para o aparecimento do câncer de pulmão, o tabagismo é o mais importante: cerca de 90% da incidência de câncer de pulmão, segundo estimativas, é atribuída ao fumo.

– Os tabagistas têm, em média, 40 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão que os não fumantes – adverte o pneumologista Artur Katz.

Estudos apontam ainda como outros possíveis fatores de risco para este tipo de carcinoma o fumo passivo, a exposição ao amianto e ao gás radioativo radônio, poluição do ar e infecções pulmonares de repetição.

A escolha do tratamento varia de acordo com o tipo de câncer de pulmão, o estágio e a agressividade da doença. Já no diagnóstico, os pacientes tabagistas são orientados a parar de fumar. Nos estágios avançados e metastáticos (quando o câncer se espalha para outros órgãos e tecidos), a terapia busca melhorar a qualidade de vida do paciente por meio de cuidados paliativos.

A indicação de cirurgia para retirada do tumor é mais frequente nos estágios iniciais da doença. Normalmente, os pacientes são submetidos a terapias combinadas, que podem envolver quimioterapia e radioterapia, e são acompanhados por uma equipe de saúde multidisciplinar composta por oncologistas, cirurgiões, pneumologistas, radioterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos.

  

CÂNCER DE PULMÃO
Luz no fim do túnel

Atualmente, há tendências promissoras de tratamentos com foco no perfil genético do paciente. Na prática, isso significa soluções cada vez mais personalizadas para combater os tumores. Um exemplo, diz o médico João Fittipaldi, é o Xalkori (crizotinibe), medicamento da Pfizer que acaba de receber da FDA (agência regulatória de medicamentos e alimentos nos EUA) a aprovação para tratamento de um tipo raro de tumor de pulmão: câncer de pulmão não-pequenas células (NSCLC), com uma alteração genética específica, que geralmente acomete pessoas não fumantes e numa faixa etária mais jovem do que a doença costuma atingir.

 


ODONTOLOGIA
Implantes mais populares
Cerca de 50% da população brasileira carece de tratamento


A falta de dentes afeta 30 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde. Desses, 8 milhões precisam de prótese dentária completa – a conhecida dentadura. Especialistas afirmam que, além de afetar funcionalidades como a mastigação e a fala, essa situação abala a estética e, consequentemente, a autoestima do indivíduo. Estima-se que pelo menos 50% da população brasileira pode se beneficiar com a utilização dos implantes dentários, tratamento que permite a reposição de um ou vários dentes perdidos. O procedimento surgiu há cerca de 40 anos e hoje, devido a grandes evoluções técnicas, de diagnósticos e materiais, ele é considerado seguro e eficiente quando bem planejado e executado.

Porém, apesar da sua popularidade, há um grande desconhecimento sobre o assunto por parte da população leiga. A falta de informação e esclarecimentos sobre implantes levam muitos pacientes a tratamentos errados e ineficientes.

– O bom resultado do tratamento depende de um conjunto de fatores como um bom exame clínico, o diagnóstico por imagens adequado, planejamento detalhado, utilização de materiais modernos e execução por profissionais qualificados e experientes. Tudo isso vai possibilitar o sucesso do implante, com estética satisfatória, eficiência mastigatória com conforto, facilidade de higienização pelo paciente e longa durabilidade – afirma o cirurgião-dentista Waldemar Polido.

 

Tire suas dúvidas
QUANDO SE PRECISA FAZER UM IMPLANTE? QUAIS SÃO AS CAUSAS?


Sempre que se perde um dente o implante é a primeira opção de restauração. As causas das perdas dentárias são várias: agenesias (perdas congênitas), acidentes, doenças periodontais (perda das estruturas de suporte dos dentes, osso e gengiva, as gengivites e periodontites), tratamentos antigos com falhas (fraturas na raiz dentária, cárie na raiz, falha em tratamentos de canal, próteses antigas com defeitos estéticos ou de adaptação são as mais comuns.

QUAIS OS PASSOS PARA O TRATAMENTO?
Primeiramente, é preciso fazer o exame clínico e o diagnóstico por imagens adequado. Depois, o tratamento passa por quatro fases: planejamento, que envolve avaliação da saúde geral da pessoa, um estudo da posição e estética dos futuros dentes, análise do osso e gengiva e das condições de saúde bucal. Nessa fase, se realizam moldes e são estudadas as imagens radiográficas e tomográficas. A seguir, ocorre a cirurgia para a colocação do implante (pino de titânio) no osso,
exatamente no local planejado para o futuro dente. Ela pode ser feita sob anestesia local simples.
Após a cicatrização (em torno de quatro a seis semanas), entra-se na terceira etapa, a fase restauradora. É feita uma moldagem do implante e um dente é confeccionado em laboratório, de acordo com a posição da mordida e com a estética bucal. A última fase envolve a manutenção, ou o retorno regular do paciente ao consultório para cuidar e preservar seu investimento na saúde bucal.

QUAIS SÃO AS NOVIDADES E EVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS?
Uma das grandes novidades é a possibilidade de superfícies diferenciadas, que permitem uma cicatrização óssea muito rápida. Hoje, as restaurações podem ser realizadas com segurança de 4 a 6 semanas após a colocação do implante. Quando a qualidade óssea é muito boa, pode-se usar também a chamada “carga imediata”, quando os dentes são colocados no mesmo dia da cirurgia. Pode aumentar o risco de sobrecarga nos implantes.

 

 

PÍLULAS
Exercício reduz dores nervosas

Um estudo realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) aponta que a prática de exercícios físicos pode reduzir até 45% a dor de quem sofreu lesão no plexo braquial, que são as fibras nervosas sensoriais e motoras que inervam partes no braço e antebraço. A ruptura desses nervos é bem comum em casos de acidentes automobilísticos, com alta incidência de dores crônicas, atualmente sem cura, e severas consequências, como perda de movimentos, aumento nas sensibilidades térmica e mecânica e perda da capacidade de pressão da mão.

A pesquisa, coordenada pela professora Nara Lins Meira Quintão, fisioterapeuta e doutora em farmacologia, e desenvolvida por estudantes do curso de Fisioterapia da Univali, observou a rotina de camundongos incentivados a praticar natação. Eles analisaram três grupos: um que praticou exercício antes da lesão do plexo braquial, outro que praticou somente depois, e um grupo que fez nado antes e depois da operação. Todos apresentaram melhora, porém o grupo que fez atividade física antes e após a cirurgia apresentou melhores resultados.

 

 PÍLULAS
Boa notícia aos pacientes diabéticos tipo 2

Depois de aprovado pela Food and Drug Administration nos Estados Unidos e pela European Medicines Agency na Europa, o medicamento Trayenta, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, foi autorizado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A notícia foi anunciada no último congresso brasileiro sobre diabetes, realizado no final do mês de outubro. O principal diferencial do Trayenta (linagliptina) é que ele não precisa de ajuste de dose para pacientes com problemas renais ou insuficiência hepática. Isso porque o composto é excretado primariamente via bile e intestino. A indicação de dosagem é de um comprimido por dia.

O Trayenta, desenvolvido pelo Boehringer e comercializado em parceria com a Eli Lilly, faz parte de uma linha de medicamentos para diabetes considerada inovadora. O remédio liga-se à enzima DPP-4, inibindo sua ação. A enzima é responsável por degradar um hormônio chamado GLP-1, que levar ao pâncreas a informação para produzir insulina. O novo remédio é uma feliz notícia aos diabéticos do tipo 2, que chegam a 95% do total de portadores da doença.

Outra boa nova é o lançamento do site www.diabetesemequilibrio.com.br, pela indústria farmacêutica MSD. O site reúne dicas, formas de tratamento, calculadores e cuidados sobre a doença

  

CORAÇÃO
Coisas de mulher
Campanha alerta: AVC e infarto estão no topo das causas de morte entre brasileiras


Por muito tempo se pensou que os homens eram o principal grupo de risco para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares.

Mas esse cenário mudou, e a cada ano aumenta o número de mulheres vítimas dessas doenças. No Brasil, quase 20 mil mulheres morrem todos os anos devido a esses males. As duas maiores causas de morte entre as brasileiras são de causar surpresa a muitos: o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto.

Para alertar o público feminino sobre a importância de cuidar da saúde cardiovascular, a Medtronic está lançando no Brasil a campanha “O que mais existe por trás de um biquíni?”. A ação visa estimular as mulheres a fazer o check-up do coração regularmente e adotar um estilo de vida saudável, evitando complicações no futuro.

A campanha integra a iniciativa global da Medtronic de combate às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as doenças que mais matam no mundo. A intenção é lembrar que o coração é um órgão ao qual as mulheres precisam prestar mais atenção.

– Muitas mulheres hoje frequentam o ginecologista, mas poucas procuram o cardiologista para fazer um check-up – afirma Oscar Porto, diretor geral da Medtronic no Brasil.

Atualmente, cerca de 70 milhões de brasileiros são usuários da internet, sendo que 86% estão nas redes sociais. Pensando na crescente penetração da internet no Brasil, a empresa decidiu partir para uma campanha digital.

– Esta é a primeira vez que lançamos uma campanha de conscientização sobre saúde exclusivamente por meio da internet. A linguagem utilizada é apropriada às mídias digitais e faz a referência ao biquíni para chamar atenção de uma maneira lúdica – diz o especialista Oscar Porto.

– Acreditamos no engajamento social através da internet. Com isso alcançaremos nossa meta de alertar as mulheres, de uma forma descontraída e responsável, para os principais fatores de risco cardiovascular, o que pode evitar muitas fatalidades – complementa.

 


CORAÇÃO
Ritmo acelerado, muito estresse


As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil e no mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, todos os anos quase 20 mil mulheres morrem em decorrência de problemas cardiovasculares. A primeira causa de morte entre as brasileiras é o AVC (acidente vascular cerebral) e a segunda é o infarto. O curioso é que a população em geral relaciona essas doenças muito mais aos homens. Entretanto, a incidência vem crescendo entre as mulheres e o índice de mortalidade por infarto é maior no público feminino.

– Os homens sofrem três vezes mais infartos do que as mulheres, mas nas mulheres o episódio é mais fatal. Várias razões levam a isso, principalmente a demora em identificar o problema cardiovascular entre as mulheres. Quando elas descobrem, a doença já evoluiu – alerta Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do Hospital do Coração.

Outro motivo da demora no diagnóstico são os sintomas diferentes dos relatados pelos homens. Quando o homem vai ter um infarto, costuma sentir uma forte dor no peito que irradia para os braços. Nas mulheres, é mais comum sentir náusea, fraqueza, dores gástricas e falta de ar – sintomas que podem ser confundidos com outras doenças.

O aumento da incidência de eventos cardiovasculares na mulher é consequência do envelhecimento natural e do estilo de vida.

– A mulher acumula vários papéis. Trabalha fora, cuida da casa e da família. O ritmo acelerado a expõe a muito estresse e favorece hábitos pouco saudáveis, como sedentarismo e má alimentação – diz a médica.

Com o envelhecimento, a pressão arterial e o nível de colesterol tendem a aumentar. A falta de atividade física e a dieta inadequada levam ao sobrepeso e à obesidade, que também aumentam o risco cardiovascular. A obesidade é um dos fatores de risco mais preocupantes, já que o número de mulheres obesas no Brasil cresceu 64% em 10 anos. Quando a mulher fuma e usa pílula anticoncepcional, os riscos cardiovasculares são triplicados. As mulheres assumem a função de gerenciar a saúde do marido e dos filhos. No cuidado com a própria saúde, costumam frequentar o ginecologista, mas poucas procuram um cardiologista ressalta Magaly.

 

Fatores de risco cardiovascular

Os fatores de risco cardiovascular são os mesmos para as mulheres e os homens. Mas, enquanto alguns desses fatores não podem ser controlados, tais como sexo, idade e histórico familiar, a maioria deles pode ser evitada por meio de mudanças de comportamento. Alguns fatores que podem ser modificados: o tabagismo, a obesidade, a má alimentação e o sedentarismo.
– Muitos fatores de risco podem ser controlados. Se a pessoa tiver uma alimentação adequada, praticar exercícios físicos regularmente e parar de fumar, reduzirá em 80% o risco de infarto agudo do miocárdio – ressalta a cardiologista.

Doenças cardíacas nas mulheres
· No mundo, as doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes entre as mulheres, com 8 milhões de mortes por ano. Este número é oito vezes maior do que o de mortes por câncer de mama.
· O uso concomitante de pílula anticoncepcional e cigarro pode acarretar morte súbita.
· O infarto em mulheres é mais fatal do que entre os homens.
· No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres.
· Entre as brasileiras, 1 em cada 5 mulheres adultas está em risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
· Os sintomas das doenças cardíacas nas mulheres podem ser diferentes dos sintomas nos homens.
· Apesar do alto risco, poucas mulheres visitam o cardiologista regularmente.

Prevenção e Tratamento
· Observar o histórico familiar.
· A partir dos 40 anos, as mulheres devem fazer uma avaliação anual com cardiologista para rastreamento e controle de risco cardiovascular.
· Consultas periódicas com ginecologista para uso correto dos anticoncepcionais.
· No climatério e após a menopausa, é preciso redobrar a atenção, pois os índices de infarto aumentam.
· Prática regular de exercícios – pelo menos 30 minutos de atividade física diária.
· Dieta balanceada, consumo reduzido de sal e açúcar.
· Não fumar.
· Circunferência abdominal da mulher brasileira deve ter no máximo 80 centímetros.
Para conhecer e compartilhar a campanha acesse
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