Já são mais de 300 atendimentos no Hospifal Infantil Joana de Gusmão, desde que a estrutura montada pela Secretaria de Estado da Saúde na frente da unidade começou a triagem e a atenção inicial de pacientes e atendimentos de casos menos graves, com a classificação verde e azul. É um espaço de atendimento externo com médicos e enfermeiros que permitirão avaliar as classificações mais brandas, deixando consultórios e leitos dentro da unidade hospitalar para as situações de maior urgência.
Durante este domingo, as equipes fizeram 137 atendimentos, sendo 65 deles nesta estrutura e com tempo de espera médio menor que quatro minutos. No sábado, haviam sido 204 atendimentos, com 62 destes no ambiente externo. A estrutura é uma das ações emergenciais do Governo do Estado para desafogar o alto índice de atendimentos nas últimas semanas, o que causou uma sobrecarga na unidade. Os números já indicam uma menor procura do que a semana passada, quando se teve 210 atendimentos no sábado e 215 no domingo. O tempo de espera também baixou. Os casos menos graves classificados como verdes chegavam a esperar mais de doze minutos por um atendimento no domingo passado. O tempo de maior espera pelo atendimento, neste dia 17 de julho, foi de cerca de 3 minutos e meio.
Uma unidade de semi-intensiva também está absorvendo os pacientes que necessitam de uma atenção continuada dos profissionais do Hospital. Neste domingo, por exemplo, haviam três pacientes que estariam sendo atendidos na emergência e ocasionando uma maior demora no atendimento do pronto-socorro para qualquer classificação, caso não fosse esse novo atendimento.
Segundo o diretor-geral do Hospital Infantil, Maxiliano de Oliveira, na prática, a emergência do hospital foi divida em três quadros de atenção: a) o atendimento aos pacientes em classificações verdes e azuis estão sendo feitos prioritariamente neste espaço de atendimento externo, o que tem reduzido a sobrecarga dentro do hospital; b) a unidade semi-intensiva tem conseguido dar uma maior qualidade de assistência médica e de enfermagem aqueles pacientes que tinham um quadro mais grave, mas que não precisam mais estar em UTIs das emergências; c) com essas duas frentes, aqueles classificados como amarelo, laranja e vermelho, os prioritários, têm um serviço mais vocacionado.
“A proposta é desafogarmos os atendimentos e darmos maior atenção a todos pacientes e em todas classificação de risco nesse momento de reflexo pós pandemia. No espaço externo, nós teremos um médico atendendo conforme a necessidade e uma enfermeira 24h", apontou o diretor-geral Maxiliano de Oliveira. “É importante registrar que as últimas semanas tem tido um esforço de todos os nossos profissionais, desde coordenadores até nosso pessoal da ponta. É um esforço em conjunto de todos", concluiu.
Além das ações emergenciais, o Governo já havia investido nas últimas semanas R$ 35 milhões para auxiliar as filas, ampliar o atendimento e ajudar os municípios que passam por dificuldades na atenção básica, como é o caso de Florianópolis. Além disso, um plano de ação da prefeitura da Capital para as UPAs deverá ser entregue à SES ainda nesta semana.
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