A Secretaria de Estado da Saúde (SES) retoma nesta terça-feira, 28, o cronograma de reuniões técnicas em hospitais de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para tratar do andamento das cirurgias eletivas pactuadas na Política Hospitalar Catarinense (PHC) de 2021. A primeira região visitada foi a Oeste. Até meados de julho, os encontros serão nas unidades da Serra, Planalto Norte e Nordeste, Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Grande Florianópolis.
A agenda do secretário adjunto Alexandre Lencina Fagundes será em Criciúma, onde se reunirá com representantes da região, do município e da direção do Hospital São José e do Materno Infantil Santa Catarina.
Atualmente, a fila é de 102.750 cirurgias eletivas em SC. No primeiro trimestre deste ano, foi realizado um total de 34.202 cirurgias eletivas. Ao mesmo tempo, entram 9.232 novos procedimentos eletivos por mês. A meta da SES, pactuada com toda a rede hospitalar, é de 21.600 procedimentos eletivos mensais.
De acordo com o secretário adjunto, Alexandre Lencina Fagundes, é necessário continuar avançando com a rede hospitalar para ofertar mais cirurgias eletivas. “Já estamos realizando mais de 11 mil procedimentos ao mês, porém a meta pactuada com a rede hospitalar, entre hospitais públicos, administrados por organizações sociais, filantrópicos contratualizados, somam mais de 20 mil procedimentos. Estamos fazendo esse movimento de conversar com toda a rede hospitalar para entender as dificuldades, auxiliá-los e conseguir realizar as cirurgias pactuadas. As reuniões nas unidades do Oeste foram muito produtivas. Nesse primeiro momento, seguimos nos grandes hospitais que são referência para as altas complexidades e unidades próprias melhorando e buscando atingir essa meta para tirar os pacientes das filas por cirurgia eletiva”, explica.
A nova Política Hospitalar Catarinense é uma importante ação para aumentar o número de cirurgias realizadas e diminuir as filas. Ela permitirá um investimento de aproximadamente R$ 618,2 milhões nos hospitais de Santa Catarina neste ano. Os recursos são utilizados para custeio, manutenção e investimento (desde que previamente aprovado). Os profissionais da SES têm trabalhado, desde o segundo semestre de 2021, implantando ações efetivas para entregar serviços de saúde mais próximos do cidadão, de forma regionalizada.