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SOLIDARIEDADE
Hospital promove bazar de roupas de artesanato

Mais uma edição do bazar do Hospital Infantil vai oferecer roupas e peças de artesanato no anfiteatro da unidade. As vendas abertas à comunidade serão das 9 às 13 horas e das 14 às 20 horas na sexta e das 9 às 13 horas no sábado. O dinheiro arrecadado será investido no Projeto Casa de Apoio, que visa a implantação de um espaço para acolher as famílias de pacientes crônicos de Joinville de outras cidades da região que estão em tratamento no hospital.


 

 Visor- Rafael Martini


SEM CAMISINHA, DSTs DÃO AS CARAS
Experiente urologista de Florianópolis está preocupado com o ressurgimento de doenças sexualmente transmissíveis que andavam praticamente erradicadas nos últimos anos. Só ele garante ter atendido 14 casos de sífilis no ano passado e outros 10 em 2011, apenas no seu consultório localizado no Centro da cidade.

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A principal incidência, relata o médico, tem sido entre casais heterossexuais que praticam o troca-troca, também conhecido como suingue, sem a devida prevenção. Outra doença que voltou, digamos, a dar as caras, foi a velha gonorreia. No rastro destas DSTs, hepatite e Aids também preocupam. Prova de que não existe mais grupos de risco, se é que você me entende, mas, sim, comportamento que pode colocar sua vida em perigo.

 

 


EDITORIAIS
Atenção à meningite

Já são 14 casos de crianças com meningite viral confirmados no Meio-Oeste de Santa Catarina, a maioria deles em Joaçaba. Ainda que os pacientes passem bem e parte deles já tenha saído do hospital, e mesmo que se trate de um tipo menos perigoso da temida doença, o número é suficiente para colocar em atenção pais, professores das escolas onde os pequenos pacientes estudam e também as autoridades de saúde pública.

É justamente na reação até agora tímida e não devidamente articulada das autoridades que se concentra um dos problemas no enfrentamento do tema. Somente na segunda-feira, as autoridades estaduais de saúde se manifestaram de maneira oficial lançando uma nota de alerta recheada com algumas orientações básicas. Até então, havia manifestações apenas quando a imprensa procurava.

Nos estabelecimentos e bairros onde os casos estão acontecendo não se percebe a presença do poder público de forma mais forte e tranquilizadora, dimensionando o problema e orientando os familiares. Há um vácuo, ora preenchido pelo voluntarismo das próprias escolas, ora ocupado pelas orientações da imprensa.

Isso talvez ajude a explicar a reação temerosa das famílias, muitas das quais não estão mandando filhos às escolas onde houve ocorrências da doença. Um dos efeitos disso é o prejuízo no aprendizado.

A reação tímida e desarticulada das autoridades é atenuada pelo fato de que este não parece ser um surto de maiores proporções. Mas, ainda que seja assim, é importante que o episódio gere a reflexão sobre a postura que o poder público deve adotar neste tipo de situação, orientando a comunidade na medida adequada.