Vigilância Sanitária Estadual conquista Certificação LIXO ZERO

A Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVS) é o primeiro setor da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina a conquistar a certificação Lixo Zero. Para obter o reconhecimento, foi necessário a redução de mais de 90% dos resíduos gerados que seriam destinados ao aterro sanitário. O resultado é consequência de um trabalho de nove anos da  Gerência em Saúde Ambiental que desde 2014 tem realizado uma série de ações por meio do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e que envolvem a gestão dos resíduos com benefícios ao meio ambiente e economia de recursos.

Montagem com duas imagens. À esquerda, certificado de "Lixo Zero" emitido pela Vigilância Sanitária de Santa Catarina com índice de boas práticas de 92,9%, classificação "A", e validade até dezembro de 2023. Abaixo do índice, há assinaturas de representantes da certificação. À direita, uma área de coleta seletiva com lixeiras de aço inox com tampas coloridas e etiquetas: vermelho para plástico, azul para papel, amarelo para metal, verde para vidro e marrom para resíduos orgânicos. Acima das lixeiras, há cartazes explicativos e o título “PGRS da DIVS”.

 “A conquista da Certificação Lixo Zero é fruto da cooperação e do esforço diário de todos os servidores da DIVS”, explica Lucélia Scaramussa, diretora da Vigilância Sanitária do Estado de Santa Catarina. 

Entre as mudanças realizadas foram substituídos copos plásticos por canecas de vidros, secadores de mãos foram instalados nos banheiros a fim de diminuir o consumo de papel toalha, foi realizada a troca das lixeiras comuns por lixeiras de coleta seletiva nas salas e nos corredores, todos os ambientes foram identificados, todo o resíduo passou a ser pesado, foram realizados encontros de conscientização sobre o descarte correto de resíduos e foi constituída a Comissão Lixo Zero, com agenda de reuniões quinzenais para traçar as melhores estratégias de redução do lixo.

Montagem com duas fotos. À esquerda, sacos verdes cheios de resíduos sobre uma balança eletrônica de chão, indicando um processo de pesagem. À direita, um canto de ambiente interno com duas lixeiras de inox com tampa e pedal: uma identificada como "Exclusivo para orgânicos" com tampa marrom e outra como "Exclusivo para rejeitos" com tampa cinza. Acima das lixeiras, na parede, há avisos indicando que "Papel toalha é rejeito". Ao lado, há um dispensador de papel toalha e um refrigerador.

O  reconhecimento atesta a correta gestão de resíduos sólidos aplicada de acordo com metodologia do Instituto Lixo Zero Brasil validada pela Zero Waste International Alliance (Aliança Internacional Lixo Zero). A certificação tem validade de um ano e para obtê-la é necessário passar por uma auditoria.

A Gestão Estadual do Programa DIVS/GESAM/DRA/PGRS coloca-se a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas pelo e-mail institucional Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Lixo Zero


Lixo Zero é um movimento em prol de uma sociedade sem lixo, em que os materiais orgânicos viram adubo e os materiais recicláveis são reinseridos na cadeia produtiva, potencializando ao máximo o reaproveitamento de resíduos e a redução ou fim do encaminhamento de lixo para os aterros sanitários e lixões

Zero Waste ou Lixo Zero envolve o movimento de mudar a perspectiva linear da disposição final de lixo para a frente da gestão de recursos. Se um produto não puder ser reutilizado, reparado, reconstruído, restaurado, refinado, revendido, reciclado ou compostado, ele deve ser restrito, redesenhado ou removido da produção.

Entenda o que significa cada um dos resíduos:

RECICLÁVEL – Resíduo que pode ter uma nova utilidade.
ORGÂNICO – Resíduo produzido a partir de origem vegetal ou animal. Pode ser compostado.
REJEITO – Resíduo que não pode ser reciclado ou compostado. Este é o verdadeiro lixo.

Antes do Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos 

Montagem com três fotos circulares representando a situação da segregação de resíduos antes da implantação do PGRS. À esquerda, sacos plásticos transparentes cheios de embalagens e latas empilhados desorganizadamente. Ao centro, lixeiras azuis com sacos pretos misturados, indicando descarte inadequado. À direita, prateleiras com pilhas de documentos e materiais acumulados. Acima das imagens, o texto 'Antes do PGRS'. Ao lado, a frase 'Segregação antes da implantação do PGRS' com uma seta azul apontando para as fotos.

Depois do Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos 

Montagem com cinco fotos emolduradas por contorno azul, ilustrando a situação após a implantação do PGRS. Da esquerda para a direita: coletor vertical amarelo para pilhas instalado na parede; balança digital para pesagem de resíduos; descarte correto de frascos de medicamentos em caixa organizada; lixeira laranja com símbolo de 'risco químico'; e lixeiras azuis e cinzas identificadas para resíduos recicláveis e não recicláveis em área externa. Acima, os textos 'Depois do PGRS' e 'Após a implantação do PGRS' com uma seta apontando para as imagens.

Total anual de resíduos per capita (kg) - 2014 a 2022 

Gráfico de barras intitulado 'RESULTADOS - Total anual de resíduos per capita (kg) - 2014 a 2022'. As barras representam os resíduos de papel, plástico, vidro, metal, orgânico e rejeito por ano, com destaque para redução ao longo do tempo. À direita, ícone de pessoa descartando resíduos e seta vermelha indicando tendência de queda, acompanhada do texto '-3,07 kg'. Abaixo, nota informa: 'Em 2022, houve uma redução do descarte anual de resíduos por servidor quando comparado a 2021'.

 

Mais informações para a imprensa:
Silvestre Aguiar
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078
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