A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou uma oficina com as três Comissões Intergestores Regionais (CIRs) da Macrorregião de Saúde do Planalto Norte Nordeste, dando continuidade ao processo de Planejamento Regional Integrado (PRI) em Santa Catarina, iniciado em 2024. O evento, que ocorreu na quarta-feira (8), em Joinville, foi o primeiro de outros sete encontros macrorregionais, que ocorrerão ao longo dos meses de abril e maio, para a elaboração do Plano Estadual da estruturação da Rede Materno Infantil de Santa Catarina.
Fotos: Divulgação Ascom/SES
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, destacou a importância de promover espaços de diálogo entre os diferentes setores e entes federativos que compõem a Rede. “Ampliar a cobertura de forma planejada e qualificar a atenção à saúde são caminhos fundamentais para avançarmos na redução da mortalidade materna e infantil”, ressaltou.
A iniciativa da oficina é coordenada pelas Diretorias de Atenção Primária à Saúde e de Regionalização e Planejamento, com participação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e das Gerências Regionais de Saúde. O evento é em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Santa Catarina (SEMS/SC).
Conforme estabelecido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na Deliberação nº 121/2025, o PRI tem como foco, neste primeiro semestre, a modelagem da Rede de Atenção Materno Infantil, de forma articulada à estruturação dos Planos de Ação Regional (PAR) de cada macrorregião e a construção do plano estadual da Rede Materno Infantil. O objetivo é qualificar e integrar os serviços voltados à gestação, parto, puerpério e infância em todo o território estadual.
O desenho da Rede Materno Infantil foi discutido por profissionais de saúde, gestores municipais, estaduais e prestadores de serviços, membros do COSEMS, da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde e dos consórcios de saúde.
O aumento da mortalidade materno-infantil em Santa Catarina foi a prioridade sanitária mais apontada durante a primeira fase do PRI em 2024. Dados da vigilância epidemiológica estadual revelaram um crescimento expressivo desses indicadores, acendendo um sinal de alerta para as autoridades de saúde.
A Rede Alyne, programa federal lançado em 2024, substitui a antiga Rede Cegonha, e propõe um novo modelo de atenção à saúde materna, infantil e fetal. O foco é a redução das mortes evitáveis e a qualificação do cuidado prestado às gestantes, parturientes, puérperas e bebês em todo o país.
O evento contou ainda com a contribuição técnica das palestrantes e apoiadoras Luana Tironi, assessora técnica do Rede Conasems Cosems e Luciléia Eller do Projeto do Fortalecimento da Função Gestora das SES (FortaleceSES). A plenária final foi conduzida pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
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Josiane Ribeiro
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