A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou uma oficina na Macrorregião de Saúde do Meio Oeste, dando continuidade ao processo de Planejamento Regional Integrado (PRI) em Santa Catarina, iniciado em 2024. O evento, que ocorreu na quarta-feira (14), em Joaçaba, foi o quarto de oito encontros macrorregionais para elaboração do Plano Estadual da Rede Materno Infantil de Santa Catarina.
Fotos: Divulgação Ascom/SES
O encontro em Joaçaba reuniu gestores de toda a Macrorregião de Saúde do Meio Oeste para discutir a modelagem regional da rede de atenção. A região é composta por 53 municípios distribuídos em três Regiões de Saúde (Alto Uruguai Catarinense - 13 municípios, Meio Oeste - 20 municípios e Alto Vale do Rio do Peixe - 20 municípios) e possui uma população total de 635.924 habitantes.
A iniciativa da oficina é coordenada pelas Diretorias de Atenção Primária à Saúde e de Regionalização e Planejamento, com participação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e das Gerências Regionais de Saúde. O evento conta com parceria do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Santa Catarina (SEMS/SC).
Conforme estabelecido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na Deliberação nº 121/2025, o PRI tem como foco, neste primeiro semestre, a modelagem da Rede de Atenção Materno Infantil, de forma articulada à estruturação dos Planos de Ação Regional (PAR) de cada macrorregião e a construção do plano estadual da Rede Materno Infantil. O objetivo é qualificar e integrar os serviços voltados à gestação, parto, puerpério e infância em todo o território estadual.
O desenho da Rede Materno Infantil será discutido por profissionais de saúde, gestores municipais, estaduais e prestadores de serviços, membros do COSEMS, e da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde. As propostas serão posteriormente submetidas às CIRs de cada região para validação final.
O aumento da mortalidade materno-infantil em Santa Catarina foi a prioridade sanitária mais apontada durante a primeira fase do PRI em 2024. Dados da vigilância epidemiológica estadual revelaram um crescimento expressivo desses indicadores, acendendo um sinal de alerta para as autoridades de saúde.
A Rede Alyne, programa federal lançado em 2024, reorganiza e atualiza a atenção à saúde materna, infantil e fetal, propondo um novo modelo com foco na redução das mortes evitáveis e na qualificação do cuidado prestado às gestantes, parturientes, puérperas e bebês em todo o país.
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Gabriela Ressel
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