SAMU Aeromédico de SC e Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar realizam a primeira missão internacional com o Arcanjo-06

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Aeromédico, em parceria com o Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (BOA/CBMSC), cumpriu uma missão inédita na última sexta-feira, 24, com o primeiro transporte aeromédico internacional. A equipe da aeronave do Arcanjo-06 foi a Buenos Aires, na Argentina, para repatriar um paciente, de 54 anos, que estava internado devido a uma doença cardiovascular grave e com necessidade de tratamento cirúrgico.

Interior de aeronave de transporte aeromédico, com paciente deitado em maca vermelha próximo à janela, olhando para fora. Ao lado, um monitor cardíaco exibe sinais vitais. Um profissional de saúde, usando uniforme azul com emblemas do SAMU e da aviação, está sentado escrevendo em uma prancheta. A luz do sol entra pelas janelas redondas, iluminando parcialmente a cena.

Fotos: Divulgação SAMU

O serviço aeromédico viabilizou o retorno do catarinense para solo brasileiro e possibilitou o tratamento na sua terra natal, em Lages, na Serra Catarinense. A esposa do paciente, Lilian ficou bastante agradecida com a ação. “Deus abençoe sempre vocês que fazem esse trabalho maravilhoso, que salva vidas”.

“Esse transporte é mais uma garantia de segurança para o cidadão de Santa Catarina. O estado oferece tratamento de ponta aos pacientes, trazendo alívio e conforto nos momentos mais difíceis”, destaca Daíse Esswein Müller, coordenadora do SAMU Aeromédico de SC.

Quatro profissionais do Batalhão de Operações Aéreas de Santa Catarina posam sorridentes em frente a um hangar com a inscrição “Batalhão de Operações Aéreas” e um avião de resgate aeromédico. Três deles vestem macacão azul e um está com macacão laranja. Ao fundo, há outro avião e parte da estrutura do hangar.

Vencendo fronteiras e percorrendo cada vez maiores distâncias, o serviço aeromédico prestado à população catarinense está ampliando os atendimentos para outros países e regiões. Para Deyvid de Souza Santos, aeromédico que acompanhou e monitorou o paciente durante nove horas, a missão foi uma satisfação. “A primeira experiência fora do país mostra que o serviço tem enorme potencial para resgatar, apoiar e proteger os pacientes que precisam voltar para o estado e tratar da saúde”, comenta.

Além desse transporte internacional, em outubro, o serviço aeromédico do SAMU realizou a missão de repatriamento mais extensa de sua história, quando foi buscar um paciente catarinense de 50 anos que estava hospitalizado no Pará.