IPQ completa 82 anos de atividades voltadas à saúde pública

Referência estadual no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais em Santa Catarina, o Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPq) completa 82 anos de história. A unidade foi inaugurada em 10 de novembro de 1941, no município de São José, com o nome de Colônia Santana, e é administrada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A imagem mostra a fachada do Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPQ), um prédio térreo de arquitetura simples, com destaque para a entrada central marcada por duas colunas vermelhas e um letreiro com o nome da instituição. O local está cercado por um jardim bem cuidado, com palmeiras e vasos ornamentais, transmitindo uma aparência acolhedora. O céu azul e o clima ensolarado ajudam a dar um aspecto convidativo e tranquilo à cena.

Fotos: Robson Valverde Ascom/SES/SC

Uma das instituições hospitalares mais antigas do estado é atualmente composta por uma equipe de mais de 380 profissionais e atende cerca de 900 pessoas por mês.

“Nós temos áreas especializadas em dependência química, dispomos de uma residência médica em psiquiatria e serviços associados aos já conhecidos, como serviço médico em psiquiatria, enfermagem, serviço social, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia e educação física”, explica o diretor, Paulo Márcio Souza.

A unidade oferece atendimento de emergência psiquiátrica 24 horas, além de unidades de internação. No primeiro semestre deste ano, o IPq realizou mais de 5 mil atendimentos emergenciais e 1.806 internações.


Terapia Ocupacional beneficia pacientes

O IPq ainda possui o serviço de terapia ocupacional, que tem o papel fundamental de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, promovendo sua independência e participação na sociedade.  

Conforme Lourival Jaime, chefe do serviço de terapia ocupacional, as atividades contribuem muito com a reorganização mental dos internos. “Você consegue perceber a melhora da socialização, da integração social, da coordenação motora e, inclusive, a diminuição de ocorrências dentro das enfermarias”, avalia.

O setor oferece uma variedade de oficinas terapêuticas, incluindo a confecção de tapetes, cerâmica, cultivo de hortaliças e plantas medicinais, bem como uma oficina de cozinha terapêutica. As atividades são realizadas em grupo, tanto de manhã quanto à tarde, com uma média de 25 a 30 pacientes participando de cada oficina diariamente.

A imagem mostra uma mesa decorada com a inscrição "Terapia Ocupacional", ornada com pequenas flores coloridas de tecido. Sobre a mesa e ao fundo, há uma variedade de trabalhos manuais produzidos, como panos de prato bordados, peças de crochê, cachecóis, tapetes e artesanatos feitos com retalhos. As cores vivas e a diversidade de texturas transmitem um clima de criatividade, acolhimento e valorização do trabalho artesanal, evidenciando o papel da terapia ocupacional como ferramenta terapêutica e de expressão pessoal.

 

Mais informações para a imprensa:
Silvestre Aguiar
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078
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