Hospital Infantil Joana de Gusmão supera número de cirurgias nos últimos cinco meses

O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), de Florianópolis, superou nos últimos cinco meses o número de cirurgias do mesmo período de 2020. Entre abril e agosto, a média foi de 57,8% a mais de procedimentos a cada mês.

Em agosto de 2021 foram realizadas 795 cirurgias, sendo que no mesmo mês em 2020 foram 430, ou seja, um aumento de 85%.

Equipe médica composta por cinco profissionais, todos usando máscaras, toucas e roupas cirúrgicas, realiza um procedimento em uma sala de cirurgia bem iluminada. O cirurgião está sentado operando, enquanto os demais acompanham e auxiliam. Ao lado, há equipamentos médicos e uma incubadora neonatal.

Conforme o diretor, Maxiliano de Oliveira, a direção e o Centro Cirúrgico estão trabalhando para dar celeridade às cirurgias eletivas diminuindo a fila, que é regulada pelo sistema de regulação (Sisreg).

Os procedimentos eletivos são aqueles que têm possibilidade de agendamento prévio, sem caráter de urgência ou emergência. “Na pandemia da Covid-19, o Hospital Infantil também não deixou de fazer as cirurgias tempo-sensíveis, ou seja, aquelas em que atraso acima de seis semanas para avaliação pode afetar negativamente os resultados ou o prognóstico do paciente”, acrescenta o diretor.

Confira o crescimento no número total de cirurgias realizadas no período:

2020

Gráfico de barras mostrando valores mensais ao longo do ano. Janeiro e fevereiro apresentam os maiores valores, com 898 e 899 respectivamente. Abril tem o menor valor, 314. Os demais meses variam entre 428 e 734, com outubro também se destacando com valor alto. Cada barra representa um mês do ano, identificado na base do gráfico.

2021

Gráfico de barras com valores mensais de janeiro a agosto. Janeiro tem 686, fevereiro 714, março 462, abril 534, maio 680, junho 725, julho 747 e agosto apresenta o maior valor, 795. Cada barra representa um mês do ano, identificado na base do gráfico.

 

Definições de urgência e risco

Cirurgia de emergência: em que a vida ou o membro está ameaçado se não estiver na sala de cirurgia, onde não há tempo para avaliação clínica ou há tempo apenas para uma avaliação clínica muito limitada. Geralmente é feita em até 6 horas.

Cirurgia de urgência: pode haver tempo para uma avaliação clínica limitada, geralmente quando a vida ou o membro estão ameaçados. Normalmente é feita entre 6 e 24 horas.

Cirurgia Time-Sensitive (ou tempo-sensíveis): em que atraso de 1 a 6 semanas para avaliação e mudanças significativas na gestão afetarão negativamente o resultado. A maioria dos procedimentos oncológicos se enquadraria nesta categoria.

Cirurgia eletiva: em que o procedimento pode ser adiado por até 1 ano.

Fonte: American Heart Association (AHA)

 

Mais informações para a imprensa:
Bruna Borges
Comunicação Social HIJG
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde - SES
Fone: (48) 3664-8820 / 99913-0316
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
www.saude.sc.gov.br