Dengue SC: Saúde realiza aplicação de inseticida no Instituto Estadual de Educação para controle do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED) e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, realizou nesta sexta-feira, 21, a aplicação de inseticida com a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em 89 salas de aula do Instituto Estadual de Educação (IEE), no Centro da capital. A ação faz parte da intensificação das medidas de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, principalmente nesta época do ano que começam as chuvas e o aumento das temperaturas, fatores que colaboram para a proliferação do mosquito.

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Foto: Divulgação SES

A Borrifação Residual Intradomiciliar é uma técnica de controle químico voltada ao enfrentamento do Aedes aegypti. O método consiste na aplicação de um inseticida de ação residual em paredes internas de imóveis de grande circulação e permanência de pessoas. O produto forma uma película protetora que permanece ativa por até quatro meses, eliminando os mosquitos adultos que entram em contato com as áreas tratadas.

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), o principal objetivo é reduzir a quantidade de mosquitos adultos, interrompendo ou evitando a transmissão viral, em complemento às demais ações de controle vetorial já realizadas pelos municípios.

“A SES vem estimulando o uso da BRI pelas equipes municipais, e para isso, iniciou um processo de aplicação nas suas estruturas físicas, assim como adquiriu 100 bombas para auxiliar os municípios na execução desta atividade. Além disso, a DIVE tem promovido uma ampla mobilização para capacitar as equipes técnicas das 17 Gerências Regionais de Saúde e dos municípios”, explicou João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

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Foto: Divulgação SES

A iniciativa integra o conjunto de ações estratégicas do Estado para o enfrentamento das arboviroses, reforçando a importância da vigilância ativa, do controle vetorial e da participação da população na eliminação de criadouros do mosquito. 

A BRI já foi aplicada nas dependências dos prédios da SES, do Batalhão da Polícia Militar, no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em Florianópolis, assim como em mais de 1.200 prédios em Santa Catarina. Nos próximos meses, outros locais devem receber a aplicação, pelas equipes estaduais ou municipais.

A SES reforça que o controle do Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada, que envolve várias ações, e a participação da população é essencial para impedir a proliferação do mosquito. Pequenas atitudes no cotidiano são determinantes para evitar novos focos e proteger a saúde de todos. Por isso,  a necessidade de eliminar ou adequar recipientes que possam acumular água, e seguir atenta a possíveis criadouros em casa e nos arredores.

 

Mais informações:
Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
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