O Hospital Regional do Oeste teve um momento especial e muito emocionante na última sexta-feira, 31: a entrega do Projeto Asas da Esperança e da Sala de Acolhimento da UTI Pediátrica. Profissionais, famílias, voluntários e parceiros prestigiaram os novos espaços que, mais do que passar por revitalização, simbolizam gestos de amor que transformam vidas.

A ação também celebra a memória do pequeno Angelo, 4 anos, filho de Tatiana e Carlos Otávio Kich, que recebeu todo o carinho e dedicação da equipe da UTI Pediátrica, após um acidente. “O Angelo foi um presente de Deus em nossas vidas. Ele era um menino tranquilo, cuidadoso, responsável, tinha um jeitinho meigo de ser, amável, ele era encantador e foi muito especial os momentos que vivemos com ele neste plano. Foi um período breve, muito curto, mas foram os momentos mais lindos e inesquecíveis de nossas vidas. Ele veio pra nos ensinar muito, e é com essa força que a gente segue no caminho do bem, e essa foi a forma que a gente encontrou de agradecer e retribuir todo o amor, cuidado e acolhimento que a gente recebeu nos dias mais dolorosos das nossas vidas”, se emociona Tatiana ao lembrar do filho.
As duas famílias, que são de Mondaí/SC, não se conheciam pessoalmente, mas viveram a despedida dos filhos com poucos dias de diferença. As mães, que foram apresentadas por uma amiga em comum, decidiram se unir no momento mais difícil de suas vidas para deixar a marca de seus meninos no hospital que os acolheu em seus momentos de maior fragilidade.

“O convívio com as crianças dentro da UTI foi um momento muito difícil e a parte que nos coube foi acolher a família. Algum tempo depois, as famílias entraram em contato conosco para fazer um projeto de ambientação e ressignificar as perdas, acolher outras famílias. O projeto foi feito em um corredor de 40 metros quadrados, que significa também a passagem, e ele é muito significativo porque é a passagem de muitas crianças, mas também da equipe de trabalho, pra relembrar em que mundo a gente está pertencente, neste mundo das crianças, e da criança que existe em nós, que é pelo resto da vida. Este momento em que eles estão internados conosco precisa ser o mais leve possível, e esse corredor nos mostra esse caminho, de assistir a criança, muitas vezes em situações muito difíceis dentro de uma UTI, e ressignificar tudo isso pra eles, pras famílias e pra equipe que está atuando aqui”, destaca a enfermeira coordenadora da UTI Pediátrica, Gloriana Frizon.
O HRO é gerido pela Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF). O projeto tem a intenção de transformar os ambientes do hospital para levar mais conforto, acolhimento e significado a outras mães, familiares e pacientes que ainda estão sob os cuidados dos profissionais da instituição.
Texto: Comunicação HRO
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