O estado de Santa Catarina segue avançando na vacinação contra a COVID-19 e tem mantido uma boa taxa de adesão às vacinas, sendo o 3º estado do país com o menor índice de pessoas que não retornaram para tomar a segunda dose (9,10%), ficando atrás somente do Paraná (7,96%) e Rio Grande do Sul (7,65%). Esse percentual corresponde a 531.725 catarinenses que já poderiam ter recebido a segunda dose da vacina contra a Covid-19, mas não retornaram dentro do intervalo recomendado para cada fabricante. Os dados são do Ministério da Saúde (MS) e foram divulgados na manhã desta terça, 16, em coletiva de imprensa.

O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, ressalta que os bons números apresentados pelo Ministério da Saúde nesta manhã são uma consequência do excelente trabalho realizado pelo estado de Santa Catarina desde o início desta grande Campanha de Vacinação, em janeiro deste ano. “Esse é o resultado de um trabalho intenso e incansável feito em conjunto pelas equipes dos municípios e do estado que não tem medido esforços para alcançar o maior número de pessoas. Esses números também demonstram que a população tem aderido em grande número à vacinação como principal forma de prevenção contra a Covid-19”, assinala o superintendente.

Estado e municípios se reúnem para planejar a adesão à Campanha “Mega Vacinação” contra a Covid-19

Para resgatar essas mais de 500 mil pessoas que já deveriam ter retornado para tomar a segunda dose e ainda não o fizeram e para avançar na imunização dos catarinenses com a dose de reforço, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina vai se reunir com representantes das Secretarias Municipais de Saúde na manhã desta quarta-feira, 17, para definir como será a adesão do estado ao movimento nacional da Campanha “Mega Vacinação” anunciado nesta terça pelo Ministério da Saúde e que será realizado entre os dias 20 e 26 de novembro.

Na reunião serão discutidas estratégias e ações necessárias para que os municípios busquem atualizar a situação vacinal de todos aqueles que estão “atrasados” com a segunda dose, bem como a dose de reforço. Também serão alinhados os detalhes e a data de início da aplicação da dose de reforço na população adulta com 18 anos ou mais que já tenha completado o esquema primário de vacinação com as duas doses da vacina há, pelo menos, cinco meses.

De acordo com dados do Ministério da Saúde também apresentados nesta manhã, Santa Catarina tem, atualmente, 381.660 pessoas acima de 18 anos aptas a tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, considerando o intervalo de cinco meses após a conclusão do esquema vacinal com as duas doses da vacina. Até maio de 2021, considerando toda a população adulta com 18 anos ou mais, o número de pessoas aptas para tomar a segunda dose é de 3.904.590 pessoas.

A gerente de imunização da DIVE/SC, Arieli Schiessl Fialho, ressalta que somente com as duas doses da vacina é possível se considerar protegido contra a Covid-19 e que a dose de reforço tem se mostrado extremamente eficaz no reforço da imunização. “Fazemos um apelo a toda a população para que procure um ponto de vacinação no seu município de residência para atualizar a situação vacinal”, finaliza a gerente.

Vacina da Janssen

Ainda, segundo informações do Ministério da Saúde divulgadas nesta terça, 16, o órgão federal atualizou a recomendação quanto à vacina da Janssen, aplicada anteriormente como dose única. Sendo assim, de acordo com o MS, todas as pessoas que tomaram uma dose da vacina Janssen devem retornar aos pontos de vacinação para tomar a segunda dose em um intervalo de 8 semanas.

O estado de Santa Catarina aguarda a chegada de doses da Janssen para iniciar a aplicação da segunda dose nesta população. São necessárias 238.850 doses da vacina deste fabricante. No entanto, ainda não há previsão para o recebimento desta remessa. Sendo que o assunto também será tema da reunião entre estado e representante dos municípios nesta quarta, 17.

As pessoas que concluírem o esquema vacinal com as duas doses da Janssen, segundo o Ministério, também vão receber uma dose de reforço cinco meses após a conclusão do esquema vacinal.

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