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Cerca de 500 animais, entre cães e gatos, foram vacinados contra a raiva durante essa quinta-feira (9), em Gravatal e região, no sul do estado, na área que faz parte do bloqueio vacinal. As equipes começaram o trabalho pelo bairro Indaial, local onde o caso de raiva humana foi registrado. A partir dali, em um raio de até cinco quilômetros, os animais começaram a receber a vacina.

A ação acontece casa a casa e atinge também os municípios de Capivari de Baixo e Pescaria Brava. O trabalho deve se estender ainda na próxima semana. “O dia foi positivo. Conseguimos aplicar a vacina antirrábica em aproximadamente 373 cães e 126 gatos”, comenta João Fuck, gerente de Zoonoses da DIVE/SC.

A atividade, coordenada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV) da Secretaria de Estado da Saúde, contou também com a participação de profissionais e técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), dos três municípios que fazem parte da região (Gravatal, Pescaria Brava e Capivari de Baixo), das Gerências Regionais de Saúde e de professores e acadêmicos da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

A médica veterinária da DIVE/SC, Alexandra Schlickmann Pereira, lembra que a forma mais eficaz de proteção contra a raiva é a vacinação dos animais. “O ideal seria ter um veterinário de confiança e ele indicar qual o calendário de vacinas mais adequado para o seu animal de estimação”, ressalta.

 

Raiva

Após 38 anos sem registrar casos de raiva humana no estado, a DIVE/SC confirmou no início desta semana, um óbito de uma paciente de 58 anos, residente em área rural do município de Gravatal, por conta da doença.

Já os últimos casos de raiva em cães e gatos em Santa Catarina foram registrados em 2006, nos municípios de Xanxerê (01 cão e 01 gato), Itajaí (01 cão), e em 2016, em Jaborá (01 cão).

A raiva é uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem, quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele ou mucosa por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. A raiva não tem cura estabelecida (há apenas três casos de cura conhecidos no mundo, um deles no Brasil) e a única forma de prevenção é por meio da vacina.

Amanda Mariano  Bruna Matos

Patrícia Pozzo

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