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Florianópolis, 31 de Julho de 2017

De primeiro a 7 de Agosto, comemora-se a Semana Mundial da Amamentação (SMAM). A data, celebrada desde 1992, foi estabelecida pela Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação (WABA), com o objetivo de promover os benefícios do aleitamento materno. No Brasil,  a Lei 13.435, de 12/04/17, instituiu Agosto como o Mês do Aleitamento Materno, mais conhecido como Agosto Dourado.  

As maternidades e hospitais públicos da administração direta da Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizarão várias ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. Estão programadas palestras, eventos, divulgação em diversas mídias e em espaços públicos, iluminação e decoração de espaços com a cor dourada e reuniões com as comunidades.

Trabalhar juntos para o bem comum” é o tema deste ano, que tem a finalidade de buscar o apoio da sociedade, incluindo os médicos e outros profissionais da saúde, bem como parcerias com governos, sociedade civil, movimentos sociais, instituições, organizações não governamentais, universidades, e especialistas que lutam pelos direitos sociais, reprodutivos e humanos. Todas estas alianças devem ter critérios bem definidos, para prevenir e evitar possíveis conflitos de interesses, como ocorre com as grandes empresas de alimentos infantis, que ainda influenciam na elaboração de políticas públicas a nível global e nacional. 

A amamentação é responsabilidade de todos, não só da mulher que amamenta. A nutriz precisa receber apoio da família, da comunidade, da equipe de saúde e do governo. Para isso, os profissionais que assistem às mães precisam ter atitudes positivas, conhecimentos e habilidades relativas ao manejo do aleitamento materno.

Além de incentivar o aleitamento materno, é fundamental chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pela mãe trabalhadora que amamenta, e para a discriminação e intolerância em relação à amamentação em espaços públicos. A aceitação cultural  e a proteção ao aleitamento materno por meio da educação e propaganda é fundamental. Educar a sociedade sobre a amamentação pode aumentar a consciência pública a respeito das vantagens do leite humano, criando uma atmosfera positiva em favor da amamentação e beneficiando as mulheres para que tomem uma decisão consciente a respeito da nutrição de seus filhos.

O aleitamento materno é o modo mais apropriado e seguro de alimentação para a criança pequena. O leite humano é um alimento balanceado, que oferece muito mais que nutrição na primeira infância. O efeito combinado de seus componentes resulta na proteção à saúde dos lactentes. A amamentação exclusiva está associada à redução do risco de doenças como diarreias, infecções respiratórias, otites, morte súbita e enterocolite necrosante. A promoção do aleitamento materno tem potencial de diminuir a mortalidade na infância.

Bancos de leite humano

Em Santa Catarina, existem seis postos de coleta e 13 bancos de leite credenciados à Rede Brasileira de Banco de Leite Humano (BLH). Desses, seis estão localizados em unidades próprias do estado: Maternidade Darcy Vargas, em Joinville (referência estadual para bancos de leite); Maternidade Carmela Dutra e Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis; Maternidade Dona Catarina Kuss, em Mafra (Hospital Amigo da Criança há 20 anos), Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages, e Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José. Atualmente, 221 bancos e 188 postos de coletas espalhados pelo país integram a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, considerada a maior do mundo.

Veja aqui o contato dos bancos de leite e postos de coleta credenciados à Rede BLH.

 

Veja abaixo a programação das maternidades e hospitais:

pdf Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis

pdf Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis

pdf Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José

pdf Maternidade Darcy Vargas, em Joinville

pdf Maternidade Dona Catarina Kuss, em Mafra