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Florianópolis, 09 de março de 2016

 A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da  Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou o boletim n° 08 que mostra a situação da Dengue, Zika e Chikungunya no território catarinense. Os dados são referentes até a Semana Epidemiológica n° 09, que corresponde ao período de 1º de janeiro a 05 de março desse ano.

 

 Dengue

No período de 1° de janeiro a 05 de março de 2016 foram notificados 4.109 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 1.050 (26%) foram confirmados (1.018 pelo critério laboratorial e 32 pelo critério clínico epidemiológico), 1.680 (41%) descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 1.379 (34%) casos estão em investigação pelos municípios.

Do total de casos confirmados (1.050) até o momento, 898 (86%) são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina, 107 (10%) são importados (transmissão fora do Estado) e 45 (4%) estão aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI) (Tabela 1).  

Tabela 1: Casos notificados de dengue, segundo classificação. Santa Catarina, 2016.

 

Classificação

Casos

%

Confirmados

1050

26

   Autóctones

898

86

   Importados

107

10

   Aguardando LPI

45

4

Descartados

1680

41

Em investigação

1379

34

Total Notificados

4.109

100

              Fonte: SINAN Online (com informações até o dia 05/03/2016).

Até o momento, foi confirmada circulação autóctone de dengue em 17 municípios do estado. Do total de 898 casos autóctones, 725 (80,7%) são de Pinhalzinho, seguido de Chapecó (56 casos – 6,2%), Descanso (26 casos - 2,9%) (Tabela 2).

O município de Pinhalzinho apresenta, até agora, o maior número de casos autóctones no Estado, com uma taxa de incidência de 3.877,8 casos por 100 mil habitantes. Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa de incidência de 362,3 casos por 100 mil habitantes e Descanso de 305,7 por 100 mil/hab. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão como epidêmico para aqueles municípios com incidência maior ou igual a 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Tabela 2: Casos autóctones de dengue segundo Local Provável de Infecção (LPI). Santa Catarina, 2016.

 

Municípios

Casos

%

Pinhalzinho

725

80,7

Chapecó

56

6,2

Descanso

26

2,9

São Miguel do Oeste

15

1,7

Coronel Freitas

12

1,3

Serra Alta

12

1,3

Itajaí

11

1,2

Bom Jesus

8

0,9

Balneário Camboriú

6

0,7

Itapema

5

0,6

Modelo

2

0,2

Xanxerê

2

0,2

Caibi

1

0,1

Itapoá

1

0,1

São José do Cedro

1

0,1

São Lourenço do Oeste

1

0,1

Saudades

1

0,1

Indeterminado

13

1,4

Total

898

100

Fonte: SINAN Online (com informações até o dia 05/03/2016).

O acompanhamento dos casos por semana epidemiológica (SE) mostra que, até o momento, o maior número de casos autóctones confirmados (239) ocorreu na Semana Epidemiológica nº 07 (14 e 20 de fevereiro) (Figura 1).


Comparação de casos notificados e autóctones em 2015 e 2016:

 

Em 2015 foram notificados 11.333 casos de dengue, dos quais 3.619 casos foram confirmados (32%), 6.875 (61%) foram descartados e 839 (7%) permanecem como inconclusivos. Do total de casos confirmados, 3.281 (91%) eram autóctones, 275 (7%) importados e 63 (2%) estão em investigação para identificação do local provável de infecção.

Em Santa Catarina, no ano de 2016, até SE 09 (05/03), o número de casos notificados de dengue (4.109 casos) está acima do registrado no mesmo período em 2015 (2.884 casos), representando um aumento de 30% de um ano para outro. Já em relação aos casos autóctones, em 2016, também considerando até a SE nº 09 (05/03), foram confirmados 898 casos, enquanto que no mesmo período em 2015 foram computados 775 casos, representando um aumento de 14% no número de casos autóctones confirmados de um ano para outro (Figura 2 e 3).

Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, em 2016, até a SE 09 (05/03), foram identificados 2.647 focos, em 109 municípios. Neste mesmo período em 2015, tinham sido identificados 2.329 focos em 76 municípios (Figura 4).

Atualmente, há 30 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti: Anchieta, Balneário Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Joinville, Maravilha, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Quilombo, São Bernardino, São José, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

 

 

Febre de Chikungunya

 

No período de 01 de janeiro a 05 de março de 2016, foram notificados  182 casos suspeitos de Febre de Chikungunya em Santa Catarina. Desses, 09 (5%) foram confirmados, 20 (11%) descartados e 153 (84%) permanecem em investigação. Dos casos confirmados (09), 08 são importados e 01 está em investigação para definir o local provável de infecção (Tabela 3 e 4).

Tabela 3: Casos de Febre de Chikungunya, segundo classificação. Santa Catarina, 2016.

Classificação

Casos

%

Confirmados

9

5

   Autóctones

0

0

   Importados

8

89

   Em investigação de LPI

1

11

Descartados

20

11

Suspeitos

153

84

Total Notificados

182

100

                   Fonte: SINAN NET (com informações até o dia 05/03/2016).

Tabela 4: Casos de Febre de Chikungunya, segundo classificação e município de residência. SC, 2016.

Municípios de Residência SC

Nº de casos em Investigação de LPI

Nº de casos importados

Nº de casos autóctones

Local Provável de Infecção (LPI)

 
 

Blumenau

0

2

0

2 Bahia

 

Brusque

0

1

0

1 Bahia

 

Descanso

0

1

0

1 Maranhão

 

Jaborá

1

0

0

-

 

Joinville

0

2

0

1 Pernambuco, 1 Sergipe

 

Penha

0

1

0

1 Rio de Janeiro

 

Porto União

0

1

0

1 Rio de Janeiro

 

Total

1

8

0

 

 

         Fonte: SINAN NET (com informações até o dia 05/03/2016).

Em 2015 foram notificados 134 casos suspeitos de Chikungunya, dos quais 08 (6%) foram confirmados, 98 (73%) descartados e 28 (21%) permanecem em investigação. Esses casos foram identificados em Blumenau, Cunha Porã, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e São José. Do total de oito casos confirmados, um foi autóctone do município de Itajaí e outros sete foram importados de outros estados.

Febre do Zika Vírus

 

No período de 01 de janeiro a 05 de março de 2016 foram notificados 173 casos suspeitos de Febre do Zika Vírus em Santa Catarina. Desses, 13 (8%) foram confirmados (12 pelo critério clínico-epidemiológico e 01 pelo critério laboratorial), 98 (57%) foram descartados e 62 (36%) permanecem em investigação.

Todos os casos confirmados são importados. Esses casos foram identificados em Belmonte, Braço do Norte, Brusque, Camboriú, Florianópolis, Ipuaçu, Luiz Alves, Paraíso, São João do Sul, Videira e Xanxerê. Os prováveis locais de infecção foram os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Sergipe (Tabelas 5 e 6).

Tabela 5: Casos de Febre do Zika Vírus, segundo classificação. Santa Catarina, 2015-2016.

Classificação

Casos

%

Confirmados

13

8

Autóctones

0

0

Importados

13

100

Descartados

62

36

Suspeitos

98

56

Total Notificados

173

100

       

                                   Fonte: LACEN (com informações até o dia 05/03/2016).

Tabela 6: Casos de Febre do Zika Vírus, segundo classificação e município de residência. Santa Catarina, 2016.

Municípios de Residência SC

Casos Confirmados

Laboratorial

Clínico-epidemiológico

LPI

Belmonte

 

1

Mato Grosso

Braço do Norte

 

1

Sergipe

Brusque

1

 

Mato Grosso

Camboriú

 

1

Mato Grosso

Florianópolis

 

2

Rio de Janeiro

Ipuaçu

 

2

Mato Grosso

Luiz Alves

 

1

São Paulo

Paraíso

 

1

Mato Grosso

São João do Sul

 

1

Rondônia

Videira

 

1

Mato Grosso do Sul

Xanxerê

 

1

Mato Grosso

TOTAL

1

12

 

Fonte: LACEN (com informações até o dia 05/03/2016).

No ano de 2015 foram notificados 80 casos de febre do Zika Vírus, dos quais 9 foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico, sendo todos importados de outros estados, (residentes em Itapema, Laguna, Florianópolis, Bombinhas, Gaspar e Pomerode), 70 foram descartados e 1 permanece em investigação.

Atualização das ações da Sala Estadual para o combate ao Aedes aegypti/SC

 

A Sala Estadual para o combate ao Aedes aegypti/SC informa que todos os 28 municípios infestados pelo mosquito implantaram a sala de situação municipal. Os municípios de Quilombo e São José passaram a ser considerados infestados, e também foram orientados a implantarem suas salas de situação, sendo que São José já informou a implantação da mesma. Esses municípios foram orientados a iniciar os ciclos de visitas a todos os imóveis existentes nas áreas infestadas e a repassarem informações diariamente à Sala Estadual sobre as ações realizadas.

Além disso, os 28 municípios considerados em situação de risco, por apresentarem aumento do número de focos e de área de detecção, introdução do Aedes aegypti devido à proximidade com municípios infestados com transmissão ou infestados, ocorrência de casos isolados ou por serem polos nas regiões em que estão inseridos, e que receberam repasse financeiro estadual em 2015 para qualificar as ações de vigilância e controle vetorial, foram orientados a implantarem suas salas. O objetivo das salas, nesses municípios, é de desencadear ações intersetorias, visando diminuir o risco de infestação ou mesmo introdução do vetor. Os municípios de Bombinhas, Camboriú, Canoinhas, Cunha Porã, Mondaí, Navegantes, Porto União, São Domingos e Tijucas já informaram a implantação de suas salas.

Informações sobre as visitas aos imóveis continuam sendo repassadas diariamente para a Sala Estadual, por todos os 28 municípios infestados.

Assim, dos 333.010 imóveis em área infestada, que deveriam receber visita até o dia 13 de fevereiro (1º ciclo), foram realizadas visitas em 274.911 imóveis, representando 82,6% do total. Os imóveis fechados ou que a visita foi recusada totalizam 77.699, sendo que desses já foram recuperadas as visitas em 21.460, permanecendo 56.239 como pendentes (16,8% do total de imóveis existentes). Nesse ciclo, foram eliminados 122.758 recipientes (pequenos depósitos móveis como pratinhos de plantas, pneus e lixo).

Apesar do elevado número de pendências que ocorre, principalmente, nos municípios litorâneos (imóveis fechados), muitos iniciaram o segundo ciclo de visitas, buscando recuperar esses imóveis no ciclo de visitas subsequente. Como estratégia de recuperação de imóveis, os municípios podem utilizar a Medida Provisória 712/2016, que autoriza o ingresso forçado dos agentes públicos em imóveis que estejam fechados ou abandonados com iminente perigo à saúde publica pela presença do mosquito Aedes aegypti para a execução das ações de controle e combate a este vetor.

No 2º ciclo de vistas, que se iniciou em 15 de fevereiro, dos 333.359 imóveis em área infestada (devido a ampliação de imóveis na área infestada do município de Cunha Porã), já foram realizadas visitas em 97.501 imóveis, representando 29,2% do total. Os imóveis fechados ou que a visita foi recusada totalizam 35.491, sendo que desses já foram recuperadas as visitas em 6.643, permanecendo 28.848 como pendentes (8,6% do total de imóveis existentes). Os municípios que ainda não encaminharam os dados referentes ao segundo ciclo de visitas são: Chapecó, Florianópolis e Xanxerê. Já foram eliminados 24.510 recipientes (pequenos depósitos móveis como pratinhos de plantas, pneus e lixo).

Formalizaram solicitação de apoio das Forças Armadas à Sala Estadual os municípios de Balneário Camboriú, Chapecó, Florianópolis, Itajaí, Itapema, Pinhalzinho e Xanxerê. Em Florianópolis e Balneário Camboriú, o contingente do Exército vem desenvolvendo ações de orientação à população e eliminação de possíveis criadouros. Os pedidos dos demais ainda aguardam o retorno da Sala Nacional.

Além da intensificação nas visitas aos imóveis das áreas infestadas desses 28 municípios, a Coordenação da Atenção Básica da SES/SC emitiu a Nota Técnica nº 001/2016 e a Sala Estadual realizou uma webconferência no dia 22/01 com os Agentes Comunitários de Saúde de todos os municípios catarinenses. A orientação repassada foi que, na rotina das visitas aos imóveis, devem ser priorizadas as ações de orientação para população sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, bem como formas de evitar e eliminar seus potenciais criadouros. Nestes municípios, os Agentes Comunitários de Saúde visitaram 453 mil residências enfocando ações de prevenção e educação em saúde relacionados ao Aedes aegypti.

 

No período de 22 de fevereiro a 4 de março, uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde percorreu seis municípios das regiões oeste e extremo oeste catarinenses (São Miguel do Oeste, Pinhalzinho, Chapecó, Xanxerê, Descanso e Bom Jesus). Dentre as diversas atividades realizadas, destacam-se:

    - Orientações aos municípios nos procedimentos para detecção precoce de casos de Dengue, Chikungunya e Zika, notificação imediata dos casos e inicio das medidas de bloqueio.

    - Orientações sobre medidas corretas de bloqueio dos casos de dengue, bem como uso adequado e racional de inseticida a UBV (costal e motorizado).

    - Orientações para ações oportunas de vigilância epidemiológica, com o intuído de fornecer as informações adequadas ao sistema de vigilância ambiental.

    - Orientações para intensificação das ações conjuntas com a vigilância sanitária, no que diz respeito à aplicação da legislação em pontos estratégicos.

    - Orientações para as equipes de assistência da rede pública de Pinhalzinho e Bom Jesus, com o intuito de manter organizado o atendimento dos casos de dengue frente ao cenário epidêmico.

Na última sexta-feira (04/03) foi realizada uma reunião no município de Chapecó, com a presença do Superintendente de Vigilância em Saúde e a Gerente de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Secretaria de Estado da Saúde, com Prefeitos e Secretários Municipais de Saúde da região, para discutir e propor ações para o enfrentamento do Aedes aegypti.

Além disso, para contribuir com as ações que vêm sendo realizadas pelo município, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, estará deslocando para Pinhalzinho, a partir do dia 08 de março, 10 técnicos (lotados nas ADR de Itajaí, Joinville e na DIVE), para auxiliar nas ações de inspeção de difícil acesso, bem como eliminação e tratamento de recipientes.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • Mantenha lixeiras tampadas;
  • Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes;
  • Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
  • Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
  • Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya o Zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

O que é Dengue?

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.

Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

O que é Febre de Chikungunya?

                É uma infecção viral causada pelo Vírus Chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases: subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa "aquele que se curva".

Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da febre de chikungunya e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

O que é Febre do Zika Vírus?

É uma doença causada pelo vírus Zika (ZIKAV), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, infectado. Pode manifestar-se clinicamente como uma doença febril aguda, com duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações graves.

Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Porém, quando presentes, a doença se caracteriza pelo surgimento do exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia, edema periarticular e cefaleia. A artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.