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O novo espaço garantirá o desenvolvimento do projeto de assistência escolar aos pacientes da Oncologia Pediátrica do Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, unidade contratualizada com o Governo do Estado. A Classe Escolar Hospitalar está funcionando desde o início deste mês e possibilita aos estudantes entre 4 e 17 anos seguirem estudando e realizando as atividades escolares durante os períodos de internação. O local foi inaugurado essa semana.

classe escolar HRO

Foto: Assessoria de Imprensa HRO

O projeto é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação, através da Coordenadoria Regional de Chapecó, do Hospital Regional do Oeste, por meio da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF), e do Núcleo de Voluntárias Formigas do Bem - SACH, incluindo também a Coordenadoria do Projeto Brincando no Hospital.

Os pacientes internados na Oncologia Pediátrica terão em sala de aula o acompanhamento da professora Evelin Lanzarin, que irá organizar o conteúdo a partir dos temas que cada estudante estiver trabalhando em sua escola. “Quando eles não conseguirem estar em sala, é possível também ir ao leito e fazer as atividades de uma forma mais lúdica,  complementando o processo de aprendizagem, mas respeitando as fragilidades em que eles se encontram”, ressalta a professora.

Vinculada à Escola de Ensino Básico Marechal Bormann, de Chapecó, a professora Evelin  explica que o calendário escolar será seguido conforme o designado na rede estadual de ensino e que a classe hospitalar tem validade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). “O professor tem a autoridade de analisar o que eu trabalhei e complementar a nota da criança ou adolescente do espaço escolar”, explica.

O Núcleo de Voluntários Formigas do Bem, doou todo o mobiliário da classe e fez a aquisição do material didático-pedagógico para o desenvolvimento das atividades. “Sabemos o quanto esse projeto irá transformar vidas! Por isso, estamos muito felizes e emocionados pela união de todos nessa conquista. Nossos corações transbordam de amor pela possibilidade de incluir nossas amadas crianças”, afirma a coordenadora do Núcleo, Leiry Piva.

Para a gerente de Captação de Recursos da ALVF-HRO, Vânia Maria Lovera, a classe é uma conquista para a comunidade hospitalar. “Só temos ganhos com relação a esse atendimento, porque ele vai amenizar todo o processo de tratamento para a criança, já que ela não perderá o vínculo social e escolar. Além disso, uma preocupação de todos os pais é de que a criança perca o ano escolar, então, é possível mudar essa realidade a partir desse momento”, reforça. 

Fonte: Suzane Gobbi/ Assessoria de Imprensa ALVF-HRO