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Os valores repassados aos hospitais filantrópicos foi a pauta do diálogo realizado na Associação Empresarial de Blumenau (ACIB) que reuniu o secretário Diogo Demarchi, diretores, conselheiros, gestores públicos e dos hospitais filantrópicos associados à instituição. O evento teve por objetivo a busca por soluções que proporcionem um maior equilíbrio dos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o pagamento dos serviços prestados pelas unidades hospitalares da cidade. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, 24, na sede da associação. 

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"Estamos acompanhando a situação da rede hospitalar e viemos aqui para dialogar com a sociedade, mostrar o que está sendo feito e buscar soluções para os desafios apresentados. Em 2023, por determinação do governador Jorginho Mello, criamos o Programa de Valorização dos Hospitais, passando de R$400 milhões ao ano para um aporte de quase R$700 milhões, de maneira fixa, aos hospitais parceiros. Também elaboramos a Tabela Santa Catarina que paga até doze vezes o valor da tabela SUS para a execução de cirurgias eletivas. Mas os gastos são enormes, a composição dos valores é feita com o governo do Estado, dos municípios, que é inclusive quem tem o contrato com os hospitais, e com a participação da União. Essa pauta de ajustes da tabela já vem de alguns anos e estamos aqui para buscar  caminhos e soluções com continuidade e reorganização dos serviços, de algo planejado e sustentável para cumprirmos o nosso papel de entregar mais Saúde, com mais qualidade", declara o secretário Diogo Demarchi.

Durante a reunião, ele destacou que Santa Catarina, proporcionalmente, chama a atenção pelo número de hospitais privados sem fins lucrativos, em relação a outros estados. “Essa rede hospitalar filantrópica é muito forte, em Santa Catarina. Via de regra, todos esses hospitais têm um vínculo com a comunidade. Foram construídos em conjunto com a comunidade, com investimentos do poder público”, disse. 

Demarchi reforçou que, desde o ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem se empenhado para aplicar uma política de repasses com critérios que contemplem os hospitais parceiros de forma mais igualitária. “Trabalhamos na busca por uma solução sustentável, um caminho que nos dê previsibilidade, permitindo que o hospital se planeje. Por isso, desde o ano passado, estamos trabalhando de maneira isonômica, com critérios, e olhando para o nosso orçamento, para poder avançar”, pontua. 

Na ocasião, ele apresentou informações relacionadas aos três hospitais de Blumenau e o apoio do Governo Estadual, além de dados oficiais que demonstram a disparidade da participação das esferas federal, estadual e municipal na composição dos gastos públicos em saúde.