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Hoje, 21 de março, celebramos o Dia Mundial da Síndrome de Down, uma ocasião especial para promover a conscientização, a inclusão e a celebração das capacidades das pessoas com essa característica genética. Em Santa Catarina, as ações de orientação e acompanhamento iniciam desde o pré-natal, quando é diagnosticada a condição genética, e seguem até a vida adulta por meio de serviços habilitados, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para atendimento de pessoas com a Síndrome de Down.

Essa condição genética é a mais comum em humanos e se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21, por isso o dia internacional é comemorado em 21/3. Por suas características, a síndrome pode ser identificada ainda no pré-natal, a partir de exames não invasivos. No Brasil, a Política Nacional para Atenção à Pessoa com Síndrome de Down traz orientações desde o acompanhamento no Pré-Natal até os serviços na Atenção Especializada.

A coordenadora da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde (ATPCD/SES), Jaqueline Reginatto, explica que, diferente do senso comum, a Síndrome não é uma doença. “A Síndrome de Down é uma característica genética, em que há uma mutação no cromossomo. Por isso, é tão importante refletirmos em um dia como hoje sobre como agimos e como enxergamos o outro. Aqui no Estado temos toda uma rede de atenção e acolhimento”, reforça.

Dia Internacional da Síndrome de Down Copia

Em Santa Catarina, as ações de acolhimento e orientação ocorrem desde o pré-natal, no momento da detecção da condição genética. Após o nascimento, ainda na maternidade os pais e familiares são acolhidos pela Atenção Primária. “O aconselhamento familiar e genético é muito importante, assim como os cuidados em saúde, que devem ocorrer desde o nascimento. Acompanhamento com pediatra, saúde da criança, carteirinha de vacinação e a estimulação precoce para a melhora do desenvolvimento neuropsicomotor”, complementa Jaqueline.

A pessoa com Down possui uma predisposição a algumas doenças associadas, sendo que as de maior prevalência são alterações da visão e audição e doenças cardiovasculares. Muitas dessas patologias podem ser identificadas através da Triagem Auditiva Neonatal, Teste do Olhinho e do Coraçãozinho. Todos esses exames são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Rede de Atenção em SC

Na Atenção Especializada, as pessoas com Síndrome de Down são atendidas na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, nos serviços habilitados para atendimento à Deficiência Intelectual. Em Santa Catarina, existem 141 serviços de Gestão Municipal, espalhados pelas oito Macrorregiões de Saúde, sendo: 133 Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs); duas Associações Catarinense de Autismo (AMAs); Associação Amor pra Down; entre outros.

O atendimento também ocorre através dos serviços especializados dos cinco Centros de Reabilitação no Estado:

- Centro Catarinense de Reabilitação (CCR), em Florianópolis, unidade própria da SES/SC;

- Centro Especializado em Reabilitação (CER) II das Clínicas Integradas da UNESC, em Criciúma;

- Centro Especializado em Reabilitação (CER) II da FURB, em Blumenau;

- Centro Especializado em Reabilitação (CER) II UNIPLAC em Lages;

- Centro Especializado em Reabilitação (CER) II UNIVALI, em Itajaí.