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O secretário adjunto, Diogo Demarchi, e o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), João Augusto Brancher Fuck, estiveram na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (06) para apresentar o panorama da dengue e as ações de prevenção à doença no estado. A participação dos gestores na Comissão de Saúde atendeu a um requerimento do deputado Sérgio Guimarães (União).

fotonoticia IMG 3334Foto: Giovanni Kalabaide/Agência Alesc


O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, apresentou para os deputados o cenário de SC. Atualmente são 156 municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, com a maior concentração nas regiões do Extremo Oeste, Oeste e Norte. “O primeiro registro de dengue no estado aconteceu em 2015, em Itajaí, mas foi nos últimos dois anos que o aumento do número de casos acelerou. E nos primeiros meses de 2024 já foram registrados cerca de 30 mil casos, uma elevação de 570% na comparação com o mesmo período de 2023”, destacou o diretor. 

Ainda durante a apresentação, o diretor de vigilância destacou que a maior preocupação é evitar mais mortes pela doença. “Por isso também muitas das ações da Secretaria de Estado da Saúde visam evitar que haja essa escalada no número de óbitos, até porque o manejo clínico de dengue é de baixa complexidade, com hidratação e atendimento de fluxograma de risco podendo fazer uma grande diferença no curso da doença”, explicou.

A reunião também abordou a baixa adesão à vacinação. Em uma semana, 17,5% do público alvo recebeu a vacina em SC, o que corresponde a 5 mil crianças com idades entre 10 e 11 anos, de treze cidades da região norte do estado. O secretário adjunto, Diogo Demarchi, afirmou que o objetivo é que nos próximos dias o estado amplie a faixa etária de vacinação.  

“Solicitamos a extensão da faixa etária de vacinação para crianças de 10 até 14 anos, e também requisitamos mais doses para que possamos atingir um público alvo maior, em mais municípios. Conforme o Ministério da Saúde, a definição quanto a possível expansão ocorrerá nesta semana. A partir do momento que o Programa Nacional de Imunizações formalizar a resposta, nós iremos articular com os municípios para iniciar as alterações”, informou Demarchi.

Outro ponto de destaque, foram as ações já realizadas pelo estado para enfrentamento da doença, entre elas: apoio técnico aos municípios, por meio das equipes regionais de saúde, formadas por biólogos, enfermeiros, técnicos agrícolas, responsáveis pela realização de  treinamentos e capacitações, campanhas e ações de alerta, distribuição de material informativo, de telas e inseticidas e larvicidas, e processamento de amostras no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen-SC). Além disso, o Governo do Estado fez, nesse ano, um repasse de R$10 milhões aos municípios para a ampliação das unidades e equipes de saúde.  

:: Confira aqui para acessar a apresentação completa