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Durante essa semana (de 17 a 20 de outubro), técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) estarão em Chapecó, no Oeste do Estado, reunidos com os municípios da região para debates, alinhamento e orientações para construção dos Planos de Contingências municipais contra as arboviroses.

Esse encontro é uma continuidade dos trabalhos que se iniciaram no meio deste ano após uma oficina de três dias que reuniu representantes de SC, do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). “É importante essa discussão em conjunto com os municípios, visando atualizar os planos para o próximo período sazonal das arboviroses. O documento precisa refletir a realidade de cada município, de forma a preparar e organizar as equipes para dar uma resposta oportuna e evitar principalmente os óbitos por essas doenças em Santa Catarina”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive/SC.

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O Plano de Contingência (PC) é um documento que, a partir de cenários de risco, organiza as atividades da vigilância epidemiológica, controle vetorial, assistência dos casos e comunicação com a população. As ações elencadas neste material servem de subsídio para tomadas de decisão e é nele que estão previstas as prioridades e as medidas a serem tomadas.

Além disso, outra importante atividade realizada em paralelo foi a Oficina para estratificação de risco para os municípios prioritários da região. A partir do mapeamento do seu território, os municípios definirão áreas prioritárias a serem trabalhadas, visando a intensificação das ações de controle vetorial para reduzir o risco de transmissão das arboviroses. “Esse debate nos faz avaliar as decisões tomadas no último período sazonal e apontar mudanças para o próximo. Além disso, seguimos com as capacitações dos profissionais, com o controle vetorial e a vigilância dos casos, mas lembrando que a melhor maneira de evitar as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, Zika e chikungunya, é eliminar locais com água parada. E esse é um trabalho integrado, entre poder público e a sociedade”, finaliza Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Dive/SC.