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O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) foi o segundo hemocentro do Brasil a implementar o Teste de Ácidos Nucleicos (NAT) de segunda geração, o NAT Plus, e o primeiro na região Sul. As testagens são feitas em bolsas de sangue coletadas pelo SUS na triagem de doadores para infecções transmissíveis pelo sangue. O HEMOSC é uma unidade da Secretaria Estadual de Saúde, com gestão da FAHECE.

O teste NAT foi inicialmente desenvolvido para o vírus da Hepatite C (HCV) e do HIV. O HEMOSC foi o primeiro Hemocentro do Brasil a receber o equipamento de primeira geração, em 2007, em um estudo piloto com 5.392 amostras. Em 2011, foi finalizada a implantação do NAT na hemorrede nacional e, em 2013, incluída também a testagem do vírus da Hepatite B (HBV).

“O HEMOSC foi escolhido pelo Ministério da Saúde para receber essa tecnologia por conta da capacidade técnica da sua equipe e também pela organização da nossa hemorrede, o que representa a excelência do nosso trabalho em respeito aos catarinenses”, afirma a diretora-geral do HEMOSC, Patrícia Carsten.

Em junho de 2023, o Hemosc iniciou as testagens de 100% das bolsas de sangue coletadas pelo SUS, dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na triagem de doadores para infecções transmissíveis pelo sangue.

“O NAT Plus, uma plataforma de última geração, permite também a testagem da malária. Essa atualização, além de garantir maior segurança para os pacientes que receberão o sangue, agregou muito na nossa instituição, com atualização dos equipamentos, aumento da automação e da capacidade de processamento de amostras na nossa hemorrede”, afirma o diretor técnico do HEMOSC, o médico Guilherme Genovez.

De acordo com o coordenador laboratorial do HEMOSC, Sérgio Melim Sgrott, são processadas em média mais de 300 mil amostras por ano no HEMOSC. “Todo o sangue coletado pelo SUS é testado utilizando o kit fornecido pelo Ministério da Saúde. O NAT Plus, com incorporação da testagem da Malária, permite a seleção de doadores de sangue de forma mais eficiente, pois, além da segurança transfusional, reduz o período de inaptidão para pessoas que se deslocaram para áreas endêmicas, por exemplo”, explica.