icone facebookicone twittericone instagram

Doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva, sem causa conhecida, a doença de Parkinson atinge o sistema nervoso central, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, comprometendo os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a sua incidência. Para ampliar a conscientização e a compreensão sobre a enfermidade, foi estabelecido em 11 de abril o Dia Mundial do Parkinson.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos e 6% aos 85 anos. Mas esse número pode dobrar até 2040, com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.

46

Unidade própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, atende 840 pacientes por ano no Ambulatório de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. A atuação do serviço é focada na restauração neurológica neurofuncional de pacientes que são encaminhados de todo o estado via Sistema de Regulação (SISREG).

Referência estadual também em Neurocirurgia, o Hospital Celso Ramos possui o um Centro de Alta Complexidade que trata doenças neurológicas como Parkinson, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Aneurismas e Tumores. São realizados mensalmente 40 procedimentos de alta complexidade, sendo oito de Parkinson, colocando o hospital no patamar do que mais realiza cirurgias em pacientes com Parkinson no país pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para proporcionar uma maior precisão cirúrgica durante os procedimentos, o Celso Ramos foi o primeiro do SUS a ter o equipamento Navegador, possibilitando uma melhor visão e garantindo um dimensionamento detalhado da região a ser operada. Assim, a primeira cirurgia navegada do Brasil foi feita no HGCR.

Além disso, o Hospital Governador Celso Ramos acolhe os Programas de Residência Médica e o de Residência Multiprofissional no cuidado ao paciente Neurológico e Neurocirúrgico, cumprindo seu papel de especializar os médicos do país e colaborando para o recém-formado em medicina complementar sua formação nessas áreas.

Sintomas

Os sintomas da Doença de Parkinson variam de paciente para outro. Na maioria das vezes, começam de forma lenta e sem sinais alarmantes ou graves. Causa tremores, redução e lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Outros sintomas também estão relacionados na dificuldade para engolir, depressão, dores e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Tratamento

Não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada combatendo os sintomas e retardando o seu progresso. O tratamento para a doença de Parkinson pode ser feito com medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.

Quanto antes o diagnóstico for dado, mais cedo o tratamento poderá ser aplicado para conter a evolução dos sintomas. Por isso, é importante procurar um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou notado que sua letra diminuiu de tamanho.

.

Fonte: Ministério da Saúde