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No Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o seu compromisso com a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento. Estima-se que para cada ano do triênio 2023-2025, ocorrerá 704 mil casos novos no Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os destaques vão para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.

Dentre os tipos de câncer mais comuns em Santa Catarina, a maior incidência de casos novos para 2023 será de câncer de pele não melanoma, com cerca de 36,64% dos casos, seguido pelo de mama feminino (9,75%), cólon e reto (6,24%), traquéia, brônquio e pulmão (5,28%), próstata (4,29%) e estômago (2,93%).

Considerada uma doença grave e de alta mortalidade, o câncer pode ter cura quando diagnosticadas precocemente. Por isso, este 8 de abril, Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, é uma data para promover a conscientização da sociedade sobre os cuidados com a doença, informando a população a importância de consultar sempre os médicos e estar atento à saúde.

Em Santa Catarina, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, tem direcionado sua atenção à essa luta. Enquanto deputada federal, foi autora das leis que buscam garantir maior agilidade ao diagnóstico e tratamento do câncer. “O estado de Santa Catarina possui uma rede de oncologia bem distribuída, mas é preciso fazer que funcionem em sintonia”, avalia.

Conforme o texto das leis federais 12.732/2012 e 13.896/2019, de sua autoria, os pacientes com tumores malignos têm o direito a iniciarem o tratamento no SUS no prazo de até 60 dias, contados a partir da data do diagnóstico, e os pacientes com suspeita de câncer têm o direito a exames que confirmem a doença no prazo de 30 dias.

Agora, no cargo de gestora da Saúde Estadual de Santa Catarina, participou da elaboração do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, que além de visar a redução drástica da fila de cirurgias das mais diversas especialidades, em seis meses, também tem como prioridade as ações de atendimento prioritário aos pacientes oncológicos. "O desfecho clínico está associado a diagnóstico precoce e tratamento o mais rápido possível e é isso que nós vamos perseguir para os nossos usuários do SUS em Santa Catarina”, reforça.

Os resultados do Programa podem ser visualizados pelos números. Desde o início da nova gestão, a fila de espera por cirurgias oncológicas reduziu em 52%. Quando do lançamento do programa, em 6 de fevereiro, havia 2.738 pessoas com câncer na fila, o número reduziu para 1.304.

Por causa da característica epidêmica e pelos índices crescentes de mortalidade, a Organização das Nações Unidas (ONU) classifica o câncer como o principal problema de saúde pública do mundo.