icone facebookicone twittericone instagram

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, por meio do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Samu Aeromédico, contabiliza cerca de 1.600 atendimentos de Parada Cardiorrespiratória (PCR) no serviço aeromédico, que existe há 13 anos no estado. No Brasil, estima-se que há cerca de 100 mil ocorrências, por ano, de PCR Extra-Hospitalar.

WhatsApp-Image-2023-04-03-at-14.27.01.jpeg

O tempo é um fator crucial para a sobrevida das pessoas acometidas de PCR, pois uma complicação é a baixa oxigenação do organismo, o que pode ocasionar graves lesões já que o cérebro é bastante sensível a períodos maiores que cinco minutos sem oxigenação. Por isso, se torna ainda mais importante o atendimento aéreo realizado pelo Arcanjo – serviço garantido pela SES, em parceria com o CBMSC/BOA e o Samu Aeromédico. Nos últimos 3 anos, a taxa de sucesso de reversão de PCRs das ocorrências atendidas pelos Arcanjos gira em torno de 20%.

Apesar de as equipes especializadas chegarem na cena do atendimento em poucos minutos, o que se orienta é que após a confirmação do PCR em um adulto ou criança, qualquer pessoa que esteja próxima deve iniciar as manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar, conforme protocolo adequado. É importante que haja uma conscientização e interesse da população em entender e aprender a este tipo de manobra, já que se iniciada de forma correta e dentro do tempo necessário, impactam na melhora das taxas de PCR revertidas, que nada mais são que vidas humanas salvas.

Um equipamento que está sendo usado desde 2019 na aeronaves e ainda é considerado inovador para o auxílio no atendimento às vítimas de PCR é o Sistema de Compressão Torácica Lucas 3 (Chest Compression System), que funciona como um “socorrista adicional”, permitindo que os demais profissionais se concentrem em outras atividades essenciais para salvar a vida do paciente.