SÃO JOSÉ
Obras na área de saúde vão ser iniciadas

As obras da UPA 24 horas e da Policlínica de Forquilhinha, em São José, vão começar em 10 dias. A determinação foi dada ontem pela prefeita Adeliana Dal Pont durante visita ao local. A empresa responsável em tocar a obra garantiu que há condições de atender ao prazo.

O investimento de R$ 6,8 milhões é financiado pelo governo federal. As unidades funcionarão em um mesmo prédio, com 4,7 mil metros quadrados. O térreo e o primeiro piso serão destinados às atividades da UPA 24h, enquanto que o segundo e o terceiro andares receberão os atendimentos da policlínica.

Ambas terão capacidade para atender 600 pacientes por dia em consultas, urgência, odontológico, exames, especialidades, fisioterapia, farmácia, curativos e radiologia.

A prefeita também visitou a Policlínica de Barreiros, mas neste caso, não existe prazo para que entre em funcionamento. Adeliana solicitou que a secretaria de Saúde faça um levantamento do que é necessário para que o Ministério da Saúde e a Vigilância Sanitária possam dar a autorização. Existem problemas no teto e no piso, com material inadequado.

DEPENDENTE QUÍMICO
SP implantará a internação involuntária

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou ontem que vai implantar a internação involuntária de dependentes químicos. A internação começará no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas, que será criado para casos de emergência.

Após ser atendido pelo serviço de saúde, o dependente químico será avaliado por médicos que oferecerão tratamento. Caso o paciente recuse o auxílio, um juiz poderá determinar a internação compulsória depois de a equipe médica atestar que o usuário perdeu o domínio sobre sua saúde e condição física. A internação involuntária será aplicada em conjunto com a família.

– Estamos reduzindo o número (de dependentes nas ruas) e vamos continuar, de um lado com as equipes de abordagem, e de outro, com a internação, agora com juiz, promotor e advogados para os casos mais graves – disse Alckmin.

O anúncio ocorre um ano após o início da operação policial na região da Cracolândia. O Ministério Público considerou a operação inútil, pois o uso e o tráfico de crack permanecem no local.

São Paulo