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Campanha nacional incentiva população a fazer teste gratuito para diagnóstico de HIV

Agência AL
 
Médio Antonio Miranda defende que o teste de HIV seja parte da rotina de examesO Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, realiza, até o dia 1º de dezembro, uma mobilização nacional para testagem de HIV, sífilis e hepatites virais (B e C). Todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem fazer os exames gratuitamente nas unidades de saúde da rede pública.

A campanha “Fique sabendo” faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids e tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce. Conforme o Ministério da Saúde, das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação.

Dados do Boletim Epidemiológico de DST e Aids apontam que, em 2011, foram registrados no Brasil cerca de 38 mil novos casos da doença. Neste ano, a taxa de incidência da Aids no país foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes. Santa Catarina tem a segunda maior incidência de pessoas infectadas com o vírus HIV (36,4 casos por 100 mil habitantes). No ranking dos estados, fica atrás do Rio Grande do Sul (40,2). Entre as capitais brasileiras, Florianópolis também é a segunda colocada (71,6), perdendo apenas para Porto Alegre (95,3).

Para a presidente do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa), Helena Pires, o diagnóstico precoce produz impactos positivos para o indivíduo e também para o coletivo. “Quanto mais cedo a pessoa começar a se tratar, melhor para a sua saúde. Tem também o aspecto da transmissão do vírus. Quanto mais cedo ela tiver consciência de que é portadora do HIV, vai evitar que outras pessoas sejam infectadas”.

De acordo com o Ministério da Saúde, a realização do teste é recomendada para toda a população. A campanha estimula, inclusive, os profissionais de saúde a aconselharem a testagem a seus pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

O médico infectologista Antônio Miranda destaca a importância da campanha e defende que os testes para diagnóstico de HIV façam parte da rotina de exames recomendada a qualquer paciente. “Essa iniciativa do Ministério da Saúde é fundamental. A prevenção sempre foi e ainda é a melhor forma de se combater uma epidemia como a Aids, que ainda não tem cura. O tratamento hoje é muito melhor do que era há alguns anos, mas ainda é muito complicado viver com a doença”.
Para fazer o teste rápido, basta uma gota de sangue. Antes e depois do exame a pessoa recebe aconselhamento. O resultado sai em 30 minutos e, em caso positivo, ela é encaminhada para o serviço especializado.

Segundo o Ministério da Saúde, a ação é voltada, especialmente, para grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres profissionais do sexo e usuários de drogas ilícitas.

A expectativa do Ministério da Saúde é encerrar o ano de 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões de unidades do exame para detecção do HIV para todo o país. Para a mobilização nacional, o órgão enviou às capitais 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a hepatite C.

 

Veja matéira

 

 

Central de Diários- Coluna Pelo Estado 

Impasse na Saúde
 

Ontem pela manhã, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, prestou alguns esclarecimentos sobre a greve dos servi­dores públicos estaduais da área, que já passa de um mês. Em texto divulgado no site do próprio Executivo estadual, o secretário afirmou: “Es­tamos procurando manter todos os serviços fundamentais. Temos mantido as UTIs, ainda que as vagas estejam um pouco mais reduzidas. Estamos procurando manter os setores mais vitais, principalmente as emergências”. Para ele, o impasse surgiu quando “o comando de greve colocou uma rei­vindicação que o governo não tem condições de atender, que é dar uma gratificação de 50% do vencimento”. Já à tarde, de 15 a 20 sindicalistas, ligados ao SindSaúde e a outras entidades representativas dos servidores estaduais, foram ao Centro Administrativo pedir uma resposta para ofí­cio, protocolado no início do mês de novembro, que pedia a retomada das negociações. “O que era para ser algo pacífico, apenas um sim ou um não, acabou virando agressão, com uso de spray de pimenta, empurrões e portas trancadas. Só queríamos uma resposta e saímos de lá sem isso”, contou o diretor de imprensa do SindSaúde, Clausio Vitorino. Hoje, deputados esta­duais, lideranças dos conselhos profissionais da área da Saúde, sindicatos, membros dos conselhos estadual e municipal de Saúde e imprensa foram chamados a conhecer a situação do Hospital Infantil Joana de Gusmão e o Hospital Celso Romanos, em Florianópolis, durante a greve.

 Veja

 

 
Teste Rápido de HIV chega às cidades catarinenses. Profissionais da saúde estão sendo treinados para aplicar o exame

Para ouvir, acesse link  abaixo: 

 

http://www.acaert.com.br/rna/admin2/upload/materia/player.php?player=261112Pg_TesteHIV.mp3