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PLANO PARA A SAÚDE
Prioridade para o São José


Dinheiro liberado pelo Ministério da Saúde também será aplicado nos PAs

Os R$ 41,4 milhões liberados pelo governo federal para Joinville, por meio do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências de SC, tem destino certo. O dinheiro será aplicado no aprimoramento dos prontos-socorros e unidades de pronto-tendimento (PAs), leitos de UTI e clínicos e manutenção de serviços como Samu e atenção domiciliar, a começar por investimentos no Hospital São José.

O plano foi aprovado na semana passada, pelo Ministério da Saúde, e prevê a liberação imediata dos recursos. Mas, segundo a secretária municipal de Saúde, Antonia Grigol, a expectativa é de que o município seja informado somente na próxima semana sobre a data exata em que o dinheiro estará à disposição. Mesmo assim, estão providenciadas as licitações necessárias para a melhoria da rede de urgência e emergência.

Ainda neste ano, segundo a Secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde deverá depositar R$ 14.845.166,80. Os recursos serão divididos entre o Hospital São José (R$ 4.760.945,28), Hospital Regional (R$ 5.288.647,68), Hospital Infantil (R$ 3.244.323,84) e Hospital Bethesda (R$ 1.551.250,00).

“No São José, a prioridade será a compra de novos equipamentos para o pronto-socorro e o centro cirúrgico”, garante o prefeito Carlito Merss. Segundo ele, serão investidos cerca de R$ 3,6 milhões na compra de 525 novos equipamentos, como um novo aparelho usado em cirurgias ortopédicas, um aparelho de ultrassonografia geral e dois aparelhos de raio X.

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DOAÇÃO DE SANGUE
Movimento no Hemosc cai 40%
A média de 30 coletas por dia passou para 16 nesta semana de feriadão

Feriado prolongado costuma ser um período em que a cidade fica mais vazia. O mesmo costuma ocorrer no Hemocentro de Jaraguá do Sul. Esta semana, o banco de sangue do Hospital São José teve uma redução de cerca de 40% nos agendamentos para doação: a média de 30 coletas por dia registrada até sexta-feira passada passou para 16 atendimentos diários na semana do feriadão.

A dificuldade nas coletas acontece justamente quando o número de emergências costuma aumentar, devido aos acidentes nas rodovias.

Aliado a isso, as unidades de coleta do Estado enfrentam um aumento na demanda por causa da greve dos funcionários do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), em Florianópolis, iniciada há cerca de 20 dias. Antes da paralisação, o centro costumava coletar sangue de 90 pacientes por dia.

“Com a suspensão das atividades no Hemosc da Capital, a unidade precisa ser abastecida pelos outros hemocentros”, comenta Marlene Andrade Tiley, coordenadora do setor de captação de doadores do Hemocentro de Joinville. A unidade faz o processamento do sague coletado em 24 cidades do Estado, incluindo Jaraguá.

Marlene afirma que, por enquanto, as cirurgias eletivas (não urgentes) não foram suspensas em Jaraguá porque o estoque ainda está normal. Mas, segundo ela, o quadro pode mudar se houver um aumento das emergências. “Uma cirurgia cardíaca, por exemplo, precisa de, no mínimo, dez bolsas de sangue. Se o número de doações continuar baixo nos próximos dias, é possível que alguns procedimentos tenham que ser adiados”, acrescenta.

Ontem, a unidade não tinha informações sobre a quantidade de bolsas de sangue encaminhada diariamente à Capital desde o início da greve. Procurado pela reportagem, o Hemosc de Florianópolis informou que somente a diretora, Denise Gerent, poderia falar sobre o assunto, mas ela não estava no órgão na parte da tarde e não foi encontrada.

daiane.vieira@an.com.br

DAIANE ZANGHELINI

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Descontrole
O Tribunal de Contas do Estado apresentou relatório sobre auditoria no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Os auditores descobriram que dos 177 profissionais, 117 sequer batiam ponto. Mesmo sem comprovação da jornada de trabalho, havia pagamento de hora-plantão e sobreaviso. Além disso, 13 anestesistas e 14 cirurgiões estavam designados indevidamente para o setor de emergência – o que dá direito a uma gratificação

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Visor rafael Martini

 

VAI DECOLAR


Desde março desativado, o convênio entre Polícia Rodoviária Federal e Samu vai, enfim, voltar a funcionar, a partir de 1° de janeiro. Isso vai agilizar a chegada de socorristas para atendimento em acidentes nas rodovias e também a transferência de pacientes graves Estado afora. O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, acertou tudo, ontem, com o inspetor-superintendente da PRF, Silvinei Vasques.

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Governo vai cortar ponto dos grevistas da Saúde
Medida foi anunciada para tentar impedir que o sindicato da categoria esvazie as unidades hospitalares a partir de sexta-feira


 Everton Palaoro
 

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Decisão tomada após reunião de quatro horas
 

O governo do Estado anunciou nesta quinta-feira que vai cortar o ponto dos servidores da saúde que estão em greve. A decisão foi tomada após reunião com quatro horas de duração com todos os diretores e gerentes de hospitais.

O governador Raimundo Colombo (PSD) afirmou que a preocupação do Estado é garantir o funcionamento dos hospitais diante de ameaça do SindSaúde de que os servidores abandonarão as instalações a partir desta sexta.

"Que nenhum funcionário se sinta constrangido para ir ao trabalho. Ninguém pode deixar de cumprir com a sua obrigação de manter o atendimento dos pacientes", disse.

O procurador-geral do Estado, João dos Passos, afirmou que todas as decisões judiciais obtidas pelo Estado garantem as medidas que serão adotadas. "Se os servidores não cumprirem com a decisão judicial de manter parte dos serviços em funcionamento, poderão responder por omissão de socorro", salientou.

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