icone facebookicone twittericone instagram


HOSPITAL SÃO JOSÉ
Diminui o número de pombos
Empresa começa a eliminar os piolhos e fechar o local onde as aves ficavam

Os cerca de 100 pombos que se proliferavam no Hospital São José e que foram responsáveis pela disseminação de piolhos, inclusive na área interna, estão sendo removidos aos poucos desde a última quarta-feira. Uma empresa foi contratada para matar os insetos e bloquear todas as entradas do telhado onde as aves ficavam.

O centro cirúrgico ficou fechado por quase 17 horas para o serviço de limpeza e as cirurgias de emergência foram realizadas provisoriamente no centro cirúrgico ambulatorial. O segundo andar também precisou ser isolado.

Segundo o gerente administrativo, Anderson Lobo, não houve prejuízo, já que não foram marcadas cirurgias eletivas naquele dia. O centro cirúrgico ficou fechado das 19 horas de quarta-feira até o meio-dia de ontem. Os dez pacientes que estavam no segundo andar foram transferidos para o quarto andar.

O excesso de pombos foi detectado há quase um mês. Mas há poucos dias é que foram encontrados os piolhos já dentro do hospital. Uma empresa de dedetização teve que ser contratada em regime de urgência para matar os insetos. Os pombos não podem ser machucados neste processo. Todos as aberturas do telhado e da área externas serão fechadas. Depois, o hospital terá que instalar estruturas pontiagudas nos beirais para evitar que os pombos voltem.

As aves capturadas foram encaminhadas para a Fundema e depois serão liberadas. Segundo o veterinário, Luiz Felipe Jensen, da fundação, estes pombos já se tornaram uma praga urbana, como o rato. Os parasitas que vivem nele também são fonte de propagação de doenças. No caso dos animais pegos no São José, eles serão soltos nas proximidades. “Não pode matar. Tem que fazer o controle para não viajar uma superpopulação. Se matar, gera desequilíbrio”, explica.


Multimídia

 

 

 

ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Decisão sobre Samu nas mãos da Justiça

O governo de Santa Catarina deixou nas mãos da Justiça a decisão sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Estado. Se prevalecer a decisão do Judiciário catarinense e do Supremo Tribunal Federal (STJ) para que a Secretaria de Saúde reassuma o gerenciamento, a saída será estipular um prazo que pelo menos dê tempo à realização de concurso público. Mas, por causa dos prazos, a tendência é que o problema esteja resolvido só no ano que vem. Se o contrato com a Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina tiver que ser anulado, a tendência é de um colapso nos atendimentos que por dia chegam a 16,5 mil chamadas em oito regionais catarinenses.

Essa é a previsão do secretário Dalmo de Oliveira, depois que o ministro Ayres Britto manteve a decisão em primeira instância de suspender o contrato.

 

 

 


LEITE
Confirmada a intoxicação

A suspeita de intoxicação por produtos à base de leite da marca Holandês se confirmou. As 26 crianças e um adulto foram intoxicados pelo leite, iogurte ou queijo da marca catarinense. A análise parcial de amostras foi divulgada ontem pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Os laudos de todas as 177 amostras coletadas no fim de semana confirmam a presença de nitrito e de nitrato além do padrão aceitável em lotes de queijos, leite e iogurtes produzidos entre 18 e 21 de setembro. De acordo com o diretor técnico da Cidasc, João Manoel Marques, faltam 185 amostras para serem analisadas. Dsde o dia 22, a empresa Holandês adotou medidas corretivas. “As medidas foram efetivas. Mas são resultados parciais. Amanhã (hoje), teremos o resultado de todos os laudos”, disse Marques.

 

 

 


INTOXICAÇÃO
Leite, iogurte e queijo estavam contaminados
Resultado da análise de 177 amostras confirma a presença de nitrito e nitrato

A suspeita de intoxicação por nitrito e nitrato presentes em lotes de queijo, leite e iogurte da marca Holandês se confirmou. As 26 crianças e um adulto foram intoxicados depois de ingerir produtos à base de leite da marca catarinense.

A análise parcial de amostras foi divulgada ontem pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Os laudos de todas as 177 amostras coletadas no último fim de semana confirmam a presença de nitrito e de nitrato além do padrão aceitável em lotes de queijos, leite e iogurtes produzidos entre 18 e 21 de setembro.

De acordo com o diretor técnico da Cidasc, João Manoel Marques, faltam 185 amostras para serem analisadas. Os laudos de todas as coletas devem ser divulgados hoje. Desde o último dia 22, a empresa Holandês vem adotando medidas corretivas, informou a Cidasc.

Segundo Marques, entre as medidas corretivas estão a verificação do uso de produtos para higienização e de manutenção dos equipamentos. Ele afirmou que o processo de investigação não está concluído.

– Verificamos que as medidas foram efetivas. São resultados parciais, pois ainda faltam sair alguns laudos de outras coletas. A conclusão não é definitiva. Hoje vamos ter o resultado de todos os laudos – disse Marques.

Segundo a Vigilância em Saúde de SC, nenhum novo caso de intoxicação foi notificado nas últimas 48 horas. O Estado continua com 26 casos registrados. A maioria ficou internada em hospitais, mas uma delas precisou ser levada para a UTI.

Desde o fim de semana, pelo menos 30 mil litros de leite dos lotes 0687 e 0689 foram inutilizados pelas equipes de vigilância sanitária de SC. O médico-veterinário da empresa Holandês, Luiz Carlos Simas Custódio, diz que a suspeita é de um problema de resíduo no processo de limpeza de uma das tubulações da pasteurização do leite. A falha, segundo ele, não teria sido humana.

A intoxicação por nitrito e nitrato é considerada grave e pode levar à morte se não for tratada a tempo. Entre os principais sintomas estão arroxeamento da região em volta dos lábios e falta de ar.

gabriela.rovai@diario.com.br

GABRIELA ROVAI

 

 

 


Médicos denunciam situação precária do Hospital Regional de São José
Dossiê referente ao Instituto de Cardiologia foi entregue ao sindicato da categoria, CRM e Ministério Público

Os médicos do Instituto de Cardiologia, que funciona dentro do Hospital Regional de São José, entregaram dossiê relatando os problemas na unidade de saúde ao Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), Conselho Regional de Medicina e Ministério Público. As denúncias referem-se às condições precárias em que os médicos trabalham e a infraestrutura do local onde os pacientes são atendidos.

 Paciente em maca que não permite elevação da cabeceira

No dossiê, os médicos relatam a superlotação no Instituto de Cardiologia. De acordo com os profissionais, a unidade dispõe apenas de um médico na maior parte dos horários para atender mais de 60 pacientes internados, além dos que chegam na emergência. A falta de aparelhagem e de medicamentos básicos também é destacada pela categoria que atua na unidade dentro do Hospital Regional.

Situação da emergência hospitalar também é denunciada

Segundo o Sindicato dos Médicos de SC, a situação também é considerada precária na emergência hospitalar. Um grupo de médicos dos atendimentos emergenciais encaminhou documento à direção da unidade, ao Simesc, à Secretaria da Saúde e ao Conselho Regional de Medicina expondo os problemas enfrentados no local. No documento, os médicos solicitaram que o setor passe a atender apenas as emergências encaminhadas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), interrompendo os atendimentos emergências espontâneos.

O presidente do Simesc, Cyro Soncini, reconhece os esforços do Governo do Estado na auditoria realizada nas unidades de saúde para mapear o déficit de profissionais e a contratação de 611 servidores para o Hospital Regional. Contudo, considera “uma decisão tardia que gerou consequências devido à falta de recursos humanos”.

O sindicato da categoria ainda denuncia a situação do Hospital Infantil Joana de Gusmão, que permanece com mais da metade dos leitos fechados. Segundo o Simesc, 80 dos 160 leitos do hospital seguem fechados por falta de funcionários.

Secretário diz que novo hospital é solução

O secretário de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, se manifestou sobre o caso e informou que a Secretaria está acompanhando a situação de perto. “Já está encaminhada a contratação de 13 médicos cardiologistas, mais 10 enfermeiros e 30 técnicos de enfermagem para a unidade”, disse Dalmo.

O secretário reconhece que a estrutura é limitada para a demanda, e prometeu a construção de um novo prédio para abrigar o Instituto de Cardiologia. “Vamos construir um novo hospital, com cerca de 20 mil metros quadrados e com mais condições de atendimento”, disse.

Os problemas de falta de medicamentos são analisados através de sindicância e a empresa fornecedora poder ser punida pela Secretaria.