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PORTAL | Jefferson Saavedra
AMPLIAÇÃO DO REGIONAL

O governo do Estado confirma hoje a ampliação do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e a construção de uma policlínica em Joinville. Somados, os investimentos chegam a R$ 40,8 milhões. Como a contratação do financiamento de R$ 3 bilhões com o BNDES está em andamento, não há data para lançamentos dos editais. Há também necessidade de elaboração de projetos. Assim, dificilmente as obras vão iniciar antes do segundo semestre do ano que vem. Os R$ 3 bi do banco federal serão usados em outros investimentos em saúde e também infraestrutura. O lançamento de hoje faz parte do Pacto por SC. O Regional terá R$ 33 milhões, com R$ 20,5 milhões para a construção de uma torre de provavelmente oito andares em área do próprio hospital. O restante será gasto com projetos e equipamentos. O espaço terá 6,5 mil m2 de área construída, com 150 leitos. Uma dificuldade futura será a contratação de médicos. Até lá, o Regional poderá estar sob comando de organização social, ainda não escolhida.


Policlínica ao lado do hospital
Também será anunciada hoje policlínica estimada em R$ 7,8 milhões. A obra, uma das promessas do governador Colombo para Joinville, deverá ser construída ao lado do próprio Hospital Regional. A unidade será dedicada às consultas e exames especializados.

 

Quantos são
Uma comparação: no Hospital Municipal São José são 196 médicos contratados. No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, gira em torno de 145. Assim, em resumo, tem muito mais médico no hospital municipal de Joinville. Quanto ao número de demais servidores, são em torno de 800 no Regional e de mil no São José.

 

 


Consolidação
O governador lança hoje, em Florianópolis, o Pacto por Santa Catarina-Saúde, que prevê investimentos superiores a R$ 500 milhões na ampliação dos hospitais regionais, na compra de equipamentos e na construção de 21 novas policlínicas nas principais regiões do Estado. Com as obras, serão criados 902 leitos hospitalares e outros 137 leitos em UTIs. Esse programa está sendo interpretado como o deslanchar da gestão do médico Dalmo Claro de Oliveira à frente da Secretaria da Saúde.

 

 


PLANO DE INVESTIMENTO
Governo lança Pacto pela Saúde

O governador Raimundo Colombo lança hoje o Pacto pela Saúde. Será às 10h, no Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis. Estão previstos investimentos de R$ 500 milhões no setor em todo o Estado.

O programa faz parte do Pacto por Santa Catarina, que projeta a aplicação de R$ 5 bilhões em setores básicos de atendimento à população, como infraestrutura, segurança, saúde e educação.

O Pacto da Saúde tem a ambição de reestruturar a área, com novos conceitos de gestão. Visa a oferecer tratamento médico de resolutividade para atendimento de alta e média complexidade mais próximo da casa das pessoas.

Isso pressupõe a descentralização do atendimento, com a criação de 21 policlínicas – construção de 10 unidades e readequação de outras 11 já existentes – em pontos estratégicos do território catarinense.

A ideia é erguer uma torre ao lado de uma unidade hospitalar existente. Dessa forma, serviços administrativos de manutenção podem ser centralizados. Maior controle permite, além da padronização do serviço, redução de custo.

O Pacto pela Saúde pretende criar 177 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo, outros 985 leitos e 21 policlínicas, sendo 10 novas.

 

 

GERAIS
Confirmada morte por vírus H3N2

Foi confirmada ontem pela Vigilância Epidemiológica de Casa Branca (SP) a primeira morte em razão da gripe H3N2. Um surto da doença está atingindo o Centro de Reabilitação do Cocais, que tem mais de cem pessoas em isolamento.

 

 

 

 

MOACIR PEREIRA

Saúde: um pacto de impacto


Os números falam por si no lançamento hoje, às 10h, pelo governador Raimundo Colombo (PSD), do Pacto pela Saúde. Serão investidos R$ 500 milhões, que integram os recursos do empréstimo de R$ 3 bilhões junto ao BNDES, viabilizado pela presidente Dilma Rousseff (PT). Recursos que estarão disponíveis dentro de 60 dias e que permitirão a criação de mais 902 leitos hospitalares, outros 137 leitos de UTI, 21 policlínicas (10 novas e 11 readequadas). Todas as regiões serão beneficiadas.

A primeira etapa do Pacto da Saúde prevê construção e ampliação das seguintes unidades de saúde:

1) Hospital Florianópolis

2) Hospital Governador Celso Ramos (Florianópolis)

3) Hospital Infantil Joana de Gusmão (Florianópolis),

4) Instituto de Cardiologia (Florianópolis)

5) Hospital Regional de São José (São José)

6) Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (Joinville)

7) Hospital Tereza Ramos (Lages)

8) Hospital São Paulo (Xanxerê)

9) Hospital Regional do Oeste (Chapecó)

10) Hospital Marieta Konder Bornhausen (Itajaí)

11) Hospital Waldomiro Colautti (Ibirama)

12) Hospital Regional de Araranguá

Entre as unidades que serão reformadas, estão o Hospital Santa Tereza (São Pedro de Alcântara), o Instituto de Psiquiatria (São José), as maternidades Catarina Kuss (Mafra), Carmela Dutra (Florianópolis) e Darci Vargas (Joinville). Para os hospitais que já têm projetos concluídos, a Secretaria da Saúde lançará de imediato os editais de execução.

Além dos hospitais a serem ampliados e construídos haverá também o reequipamento das unidades. A ressaltar, ainda, outro objetivo inédito deste ambicioso programa: levar a média e a alta complexidade para todas as regiões, dando-lhes mais resolução médica. Deve aproximar hospitais e policlínicas dos cidadãos.

Do ponto de vista humano e social, é um pacto de grande impacto. Do político, a aproximação com o discurso de campanha, quando Colombo afirmava que a saúde seria a prioridade número um, dois e três.

 

 

 

Pacto pela vida
Não é possível se admitir improvisações no trato da saúde
 Roberto Azevedo

Florianópolis 

    O esforço do governo do Estado no lançamento do Pacto por Santa Catarina – Saúde merece aplausos. Trata-se de um avanço em uma área nevrálgica, a responsável pelos maiores clamores da população. O olhar para o futuro com a ampliação de hospitais regionais e a construção de 21 policlínicas em diversos pontos do território catarinense não pode, contudo, ignorar o quadro atual do setor, que precisa, igualmente, de uma solução à altura.
    O denunciado sucateamento da rede hospitalar pública vai além de reclamações frequentes dos servidores públicos e de seus representantes sindicais, que acrescentam uma crítica aos salários da categoria. Tem sido expresso no atendimento demorado, na falta de material de trabalho, de pessoal e nas longas filas de espera de emergências.
    O modelo da saúde pública está em xeque. As Organizações Sociais, que já administram algumas instituições, são alternativas. Não solucionam, porém, a recomposição do patrimônio do Estado. O mau exemplo disso está no Hospital Florianópolis, instituição herdada do antigo Inamps, quando o governo catarinense recebeu da União a gestão plena do Sistema Único de Saúde (SUS), que ainda passa por interminável reforma enquanto a região da Grande Florianópolis carece de leitos.
    Cada vez que alas são desativadas ou são perdidas posições em hospitais referência, como o Infantil Joanna de Gusmão, em Florianópolis, há uma derrota, com o perdão da redundância, coletiva da sociedade. Deixar vidas à mercê da sorte ou de inexplicáveis questões burocráticas expõe a fragilidade da administração de um bem público. Não é possível se admitir improvisações no trato da saúde.
    O pacto que se impõe hoje é, sim, pela garantia da integridade física de milhares de pessoas. Sua execução merecerá acompanhamento da sociedade catarinense e firmeza de propósito do governo. O voto de confiança deve ser dado como sinal de que se inicia uma nova fase de atedimento em um setor cansado de conviver com velhos e irritantes problemas.

 


Saúde

O calcanhar de Aquiles dos governantes é a saúde, onde por mais investimentos, sempre há demanda reprimida, que acaba provocando sentimento de impotência e desqualificação. Como prometido o governador Raimundo Colombo estará hoje aplicando R$ 500 milhões na saúde do Estado. Trata-se do Pacto pela Saúde, no qual além de uma reestruturação da área com obra de ampliação e modernização, será feito investimento também na gestão e organização do sistema, visando a redução de custos. Na proposta, carrega a criação de 21 policlínicas pelo Estado. O que o governo pretende? Ofertar tratamento médico de alta resolutividade para atendimento de alta e média complexidade mais próximo possível da casa das pessoas. Seria utopia? Há recursos, há projeto e planejamento é só executar com foco e determinação. É o que se espera.

 

Portal G1

 
Pacto pela saúde vai investir R$500 milhões de reais em Santa Catarina
Programa será lançado nesta terça-feira (18), na sede do governo em SC.
Pacto por Santa Catarina deve investir R$5 bilhões em diversos setores
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Será lançado nesta terça-feira (18) às 10h o Pacto pela saúde. O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinha Moreira participarão do evento de lançamento, que ocorrerá no Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis.

Ao todo, serão investidos R$ 500 milhões de reais na saúde dos catarinenses. O programa faz parte do Pacto por Santa Catarina, que prevê a aplicação de R$ 5 bilhões em setores básicos de atendimento à população como Infraestrutura, Segurança Pública, Educação, entre outros.

O programa é uma ação de reestruturação da área que traz novos conceitos de gestão e de organização do sistema de saúde no Estado. O objetivo é oferecer tratamento médico mais próximo da casa das pessoas.

Para isso será feita a descentralização do atendimento com a criação de 21 policlínicas (construção de 10 unidades e readequação de outras 11 já existentes) em pontos estratégicos do Estado. Não será mais preciso atravessar Santa Catarina em busca de tratamento especializado ou exames em equipamentos especiais como ressonância magnética, por exemplo.

Além disso, será feita a construção, ampliação e reforma de hospitais em Araranguá, Chapecó, Itajaí, Ibirama, Joinville, Lages, Florianópolis, Mafra, São José, São Pedro de Alcântara e Xanxerê.