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OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Ações do MP


A ação apresentada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público de Santa Catarina e Defensoria Pública da União cobrando melhorias nos pronto-atendimentos (PAs) de Joinville poderia ser evitada se houvesse sido fechado o termo de ajuste de conduta. Houve rodadas de negociações, o acordo com a Prefeitura de Joinville parecia próximo, mas não houve consenso. A ação foi ajuizada no início desta semana. A cobrança na Justiça é legítima e caberá ao Judiciário decidir se os pedidos são razoáveis e devem – ou não ser atendidos. Mas se o acordo tivesse sido fechado, as possibilidades de melhorias no atendimento à população, objetivo final de todos os envolvidos, seria alcançado com mais facilidade.

O número de ações do MP cobrando ampliação da capacidade de atendimento da saúde pública de Joinville está crescendo. É um fenômeno nacional conhecido como judicialização da saúde. A novidade é o surgimento de procedimentos judiciais com ênfase na coletividade, como a ação dos PAs, entre tantas outras. Até então, a maioria dos pedidos dos promotores e procuradores era concentrado em demandas individuais, ainda bastante comum. Se os governantes compreenderem que essa cobrança veio para ficar e tentarem se antecipar – atender todas as demandas é utópico – por meio de acordos, será possível aprimorar o sistema sem necessidade do litígio.


 

 


Certificado
Para quem entende do assunto, não será rápido para o Hospital São José de Joinville retomar o certificado de hospital de ensino, conquistado nos anos 2000. Nada muda na formação dos estudantes, mas o hospital deixa de receber a verba do SUS pela condição de unidade de ensino.


Chip no hospital
Além de ajudar controlar os furtos, os chips em instalação nas roupas e enxovais do Hospital São José de Joinville vão ajudar no controle do almoxarifado e da lavandaria. Mais de 25% do material já contam com o dispositivo de fiscalização.

 

Anexo do Regional
A ampliação do Hospital Regional de Joinville, anunciada no mês passado, foi reafirmada ontem. Ainda não foi aberta a concorrência para contratar empresa para fazer o projeto do anexo de R$ 22 milhões. Quando ficar pronta, serão 500 leitos, quase o dobro de hoje.


Sem funcionar
Em auditoria do TCE, divulgada no ano passado, mas realizada em 2010, a ociosidade de parte do hospital foi um dos problemas mais graves enfrentados pelo Regional. Houve avanços, mas o problema continua até hoje: são quatro salas de cirurgia fechadas e 57 leitos desativados.

 

 

 

Visor


REDE DO BEM
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville fará um programa de atendimento voluntário semanal no Presídio Regional do município, que abriga cerca de 140 detentas. Uma sala será montada no local para exames como o papanicolau e de mama. A ideia surgiu a partir de contato com o juiz da Vara de Execução da comarca, João Marcos Buch.

 

Geral 


SAÚDE PULMONAR
Inca alerta para avanço do narguilé no Brasil

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), fez um alerta sobre o alto número de fumantes do cachimbo oriental narguilé.

O volume de usuários passa de 300 mil consumidores, segundo a Pesquisa Especial sobre Tabagismo, realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o Inca. A alerta foi feito em conjunto com o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

A coordenadora da Divisão de Epidemiologia do Inca, Liz Almeida, disse que o narguilé é usual entre adolescentes e jovens, pois o cachimbo é fumado por um grupo de pessoas em ambiente de socialização.

– A garrafa é muito bonita, com ervas aromáticas e esse cachimbo é utilizado em bares, festas em que as pessoas estão fazendo uso do tabaco sem nenhum alerta ou advertência – disse.

A médica ponderou que embora não haja dados recentes sobre o aumento do uso de tabaco por meio do narguilé, essa tendência tem sido registrada em pesquisas pontuais entre os jovens e adolescentes.

De acordo com ela, pesquisas recentes demonstram que a prevalência do consumo de tabaco deste tipo é maior do que a de cigarro entre jovens de 13 a 15 anos e universitários 18 a 24 anos. Uma dessas pesquisas foi feita em municípios de São Paulo, Brasília e Florianópolis, com universitários da área de saúde.

 

São Paulo

 


GERAIS
Pacientes crônicos receberão remédios

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai incentivar planos de saúde a fornecer remédios a pacientes crônicos. A intenção é garantir o tratamento para as doenças que mais atingem a população, como diabetes, asma brônquica e hipertensão, e evitar agravamentos provocados pela falta dos remédios ou pela interrupção da medicação. As operadoras poderão repassar os custos para as mensalidades. A ANS também quer criar mecanismo de acompanhamento do paciente depois de intercorrência ou internação.