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VACINAÇÃO EM DIA
Pais devem atualizar a caderneta
Campanha nacional em Santa Catarina, que terá seu Dia D no sábado, vai atender os pais das 8h às 17h em mais de mil postos

Uma mobilização nacional irá marcar o sábado, escolhido como Dia D para atualização da caderneta de vacinação das crianças. No Estado, os postos de saúde municipais, que atendem pelo SUS, estarão abertos das 8h às 17h para receber o maior número possível de crianças.

No país, a campanha abrange 14,1 milhões de crianças. Em SC, 1.045 salas públicas estarão abertas para o atendimento. A campanha foi lançada na última terça-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

As vacinas serão distribuídas e aplicadas até o dia 24 de agosto. O público-alvo são crianças a partir de dois meses a cinco anos. Outra medida preventiva é a distribuição de megadoses de vitamina A, para repor as deficiências nutricionais das crianças, uma estratégia da Ação Brasil Carinhoso. O ministro ressaltou, durante o lançamento da campanha, a importância de expandir a oferta da vitamina A:

– Queremos evitar que crianças tenham deficiências com a vitamina A, que são a causa de doenças, como pneumonias e infecções pulmonares.

Foram incluídas duas novas vacinas no calendário (veja boxe): a penta valente e a polio inativa. A gerente de doenças imunopneumológicas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Luciana Amorim, afirma que a campanha não tem uma meta.

– É para resgatar cobertura vacinal do maior número de crianças possíveis. Convidamos todos os pais a comparecer no posto de saúde mais próximo – ressaltou a gerente.

Caso os pais tenham perdido a caderneta de vacinação, eles devem procurar os postos onde já estiveram para fazer outras vacinas. Segundo Luciana, os postos costumam armazenar uma segunda via. No dia D não haverá postos volantes. O motivo seria o grande número de vacinas injetáveis, podendo até ser aplicada mais de uma, conforme a situação.

joyce.santos@diario.com.br

JOYCE SANTOS

 

 


SÃO JOSÉ
Como reduzir as filas na saúde
Candidatos a prefeito da quarta maior cidade do Estado respondem a pergunta do DC sobre o atendimento nos postos

São José é a quarta maior cidade do Estado e tem apenas um hospital público. De responsabilidade do Estado, o Regional acaba absorvendo também pacientes da Grande Florianópolis, já que cidades como Palhoça e Biguaçu ainda não contam com estabelecimentos públicos.

Para a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintram-SJ), Alessandra Gorges, uma das principais deficiências é com relação à cobertura da atenção básica. Ela cita que hoje em São José são 40 equipes de saúde da família, enquanto que o ideal seria ter, pelo menos, 87 equipes.

A saúde é também uma preocupação da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo), que em períodos eleitorais procura promover encontros com os candidatos e levantar bandeiras para o município. O presidente Tito Schmitt considera que o principal problema da saúde é a gestão.

– Entendemos que há dinheiro, e profissionais no mercado. Com melhor gestão, teríamos atendimento com uma qualidade muito superior.