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 ATENDIMENTO MÉDICO
Justiça dá 30 dias para presídio
Deap terá de oferecer serviços de saúde aos presos e apresentar medidas ao MP

Trinta dias. Este é o prazo que o Departamento de Administração Prisional (Deap) tem para garantir atendimento de saúde aos detentos do Presídio Regional de Joinville por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, dentro de 60 dias o Estado terá que apresentar ao judiciário as medidas que estão sendo tomadas para viabilizar o atendimento básico de saúde dentro do presídio. A ação civil movida pelo Ministério Público foi aceita pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda, Roberto Lepper, que expediu mandado de intimação ao Estado.

De acordo com o presidente do conselho carcerário, Nasser Barbosa, as reclamações com relação às deficiências no atendimento, inclusive de emergência, e a falta de remédios coloca em evidência como a vida dos detentos está em risco por falta de assistência. Além disso, Nasser ressalta que o espaço destinado à enfermaria é mais insalubre do que as celas.

O diretor do Deap, Leandro Soares Lima, informou à reportagem de “AN”, no dia 15, que o departamento busca recursos do SUS para implantar núcleos de saúde nas unidades. Em Joinville, a proposta é construir uma área nova de pelo menos 120 m2. A reportagem não conseguiu contato com o diretor ontem para saber quais medidas serão tomadas após a intimação.

Além dos problemas na saúde, ontem, a direção do presídio teve de lidar com uma greve de fome das detentas. Elas reclamam da qualidade da comida. Segundo familiares, na sexta-feira elas teriam encontrado um piolho-de-cobra na comida. Além disso, elas afirmam que, com frequência, a comida está estragada.

O diretor do presídio, Cristiano Teixeira, disse que nenhuma reclamação foi registrada. A direção não confirmou a greve de fome. Cristiano falou que, desde que a alimentação foi terceirizada, só foram registradas queixas com relação ao corte de alimentos que familiares levam. Segundo Barbosa, as reclamações sobre a comida são constantes.

 


SAÚDE
36 mil crianças têm de ser vacinadas

Mesmo com a procura abaixo do esperado para o dia D de vacinação contra a poliomielite, no último sábado, a responsável técnica pelo setor de imunização da Secretaria de Saúde de Joinville, Maria Goreti Cardoso, espera alcançar todas as quase 36 mil crianças de 0 a 5 anos até julho.

No sábado, 11 mil crianças foram levadas aos postos de saúde pelos pais. No ano passado, este número chegou a 20 mil. A campanha se encerra no dia 6 de julho e até agora, somente 55% do público-alvo foi imunizado.

A explicação para o número de vacinados cair quase pela metade no Dia D, segundo Maria Goreti, é que não foram instalados postos volantes pela cidade neste ano. Apenas as unidades de saúde estavam distribuindo a vacina. A medida, conforme a responsável técnica pelo setor de imunização, serviu para fazer com que as crianças que não estavam com o quadro vacinal em dia pudessem se regularizar. Também foram disponibilizadas nos postos de saúde a vacina contra gripe A para quem ainda não tivesse tomado.

Os números de 2012 estão bem abaixo do que ficaram na campanha do ano passado. Em 2011, em cinco dias foram imunizadas 24.454 crianças, cerca de 68,73% da meta do ministério, que era de 35.579.

Já neste ano, no mesmo período, foram quase 20 mil, quando a meta é de quase 36 mil crianças. A Secretaria de Saúde ainda tem que conseguir vacinar quase 16 mil crianças. Para isso, todos os postos de saúde estão distribuindo a dose única da vacina em horário comercial.

 

 

GRIPE A
SC registra 28 mortes por causa da doença

Chega a 28 o número de mortes por gripe A em Santa Catarina. A informação foi confirmada na noite de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde. As duas últimas mortes foram no sábado. Uma mulher de 46 anos morreu em Blumenau e uma pessoa, que não teve informações divulgadas, morreu em Florianópolis.

 

 

 

REGIONAL PODE FECHAR LEITOS

A falta de profissionais está complicando a situação no Hospital Regional de Joinville, com riscos de leitos serem fechados na unidade de tratamento intensivo. No levantamento concluído ontem, faltam dez médicos no pronto-socorro e seis na UTI. O alerta vem sendo feito há várias semanas à Secretaria de Estado da Saúde – que está tentando a contratação dos profissionais. Se os médicos não forem contratados logo, dez dos 20 leitos da UTI podem ser fechados. A ocupação na unidade, metade para cardiologia e o restante para as demais especialidades, é de 100% quase sempre. O hospital tem parte das salas de cirurgia fechada há alguns anos. Há concurso em aberto, com possibilidade de convocação em caso de aprovação pelo governo. Até o fim deste mês, a Secretaria de Saúde pretende abrir a concorrência para a contratação de organização social para assumir a gestão do Regional.

 

 

Jornal AN Jaraguá

 

SAÚDE
Cinco pessoas internadas suspeitas de gripe A

A Secretaria da Saúde de Jaraguá do Sul confirmou ontem que cinco pacientes estão em dois hospitais da cidade com suspeita de gripe A. A secretaria monitora os casos. Amostras de sangue foram encaminhadas para o Laboratório Central, em Florianópolis. O diretor de Vigilância em Saúde, Walter Clavera, marcou para hoje uma reunião com diretores dos hospitais.

 

 

 

 

Visor

 MOBILIZADOS
A Associação Catarinense de Medicina (ACM) lança hoje, em Floripa, o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública. A mobilização conta com apoio da AMB. Os médicos querem coletar 1,5 milhão de assinaturas para garantir que 10% da receita bruta da União vá para a Saúde.


 


POLIOMIELITE
Baixa procura no Dia D de vacinação

Houve uma procura abaixo do esperado para o Dia D de vacinação contra a poliomielite, no último sábado, em Joinville. Cerca de 11 mil crianças foram aos postos de saúde, enquanto que no ano passado foram 20 mil imunizados. No Estado, 286.393 crianças tomaram a vacina, o que representa 69,52% do público alvo.

A responsável técnica pelo setor de imunização, Maria Goreti Cardoso, espera alcançar todas as quase 36 mil crianças de zero a cinco anos até 6 de julho, quando encerra a campanha. Até agora, 55% já foram imunizadas. A explicação para cair quase que pela metade o número de pequenos vacinados, segundo Maria Goreti, é de que não foram instalados postos volantes este ano. Apenas as unidades de saúde estavam disponibilizando a vacina.

A medida, conforme a responsável técnica pelo setor de imunização de Joinville, serviu para fazer com que as crianças que não estavam com o quadro vacinal em dia pudessem se regularizar. Também foram disponibilizadas nos postos de saúde a vacina contra gripe A para quem ainda não tivesse tomado.

 

Joinville

 


GRIPE A
Estado já registrou 28 mortes
A última delas aconteceu em Florianópolis, que ainda não tinha registrado óbitos neste ano

Chega a 28 o número de mortes por gripe A em Santa Catarina. A informação foi confirmada na noite de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

As duas últimas mortes foram registradas no sábado. Uma mulher de 46 anos morreu em Blumenau e uma pessoa, que não teve informações divulgadas, morreu em Florianópolis. Foi o primeiro morador da Capital, vítima da doença.

No sábado, a Dive havia retirado as informações do site da diretoria, com a promessa de criar um novo modelo de divulgação dos dados. A novidade é que as informações de casos e óbitos são passadas separadamente em duas tabelas que trazem o nome de todos os municípios que tiveram ocorrência.

Blumenau é o município com o maior número de mortes, quatro no total. Tubarão teve duas mortes. Os outros óbitos foram registrados em 22 municípios diferentes.

Ainda de acordo com os dados da da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), atualizados no dia 17 de junho, Santa Catarina já registrou 309 casos confirmados laboratorialmente de gripe A. Novamente Blumenau aparece como o município com o maior número de casos: 38. Fraiburgo aparece em segundo, com 22, e Itajaí em terceiro, com 19. Florianópolis registrou nove casos até agora.

 

 

 

MOACIR PEREIRA

Hospitais pedem socorro

Hospitais filantrópicos e particulares que prestam serviços de qualidade na Grande Florianópolis e atendem a pacientes de todas as regiões de Santa Catarina registram prejuízos elevados.

O problema teria como causa a superconcentração na prestação de serviços pela Unimed, a maior cooperativa médica do Estado e a que detém praticamente o monopólio do setor na Capital.

A crise, considerada grave pelos diretores, seria consequência da defasagem entre os custos operacionais e os valores pagos pela Unimed pela internação e realização de atos médicos e cirúrgicos. Os preços dos serviços não são reajustados nem nos mesmos patamares dos índices de inflação. Esta situação delicada estaria, inclusive, a desestimular novos investimentos particulares no setor médico-hospitalar da região metropolitana.

O problema agravou-se nos últimos meses no Hospital de Caridade, no Hospital Baía Sul e agora atinge o SOS Cárdio, que está funcionando há apenas um ano. Negociações longas com a Unimed não tiveram sucesso. Os dirigentes já decidiram encerrar a fase administrativa e cogitam de outros meios para buscar a reposição dos preços.

A Unimed da Grande Florianópolis paga diária de R$ 69 ao SOS Cárdio, equivalente a hospedagem, a cinco refeições para o paciente e duas para o acompanhante. Equivale a diária de hotel de duas estrelas para um hospital que é a principal referência em cardiologia de Santa Catarina. O SOS Cárdio tem 75 leitos, mas só 50 funcionam. Teve prejuízo em 2011 e não reativa os outros 25 para evitar mais déficit.

Outro comparativo: uma diária de UTI no SOS Cárdio tem custo de R$ 1,160 mil. A Unimed paga R$ 410. Pela mesma UTI, a Unimed de Joinville paga R$ 1 mil.


NA GAVETA

No Hospital de Caridade, com 230 leitos, 55% do faturamento vem de serviços prestados à Unimed. Ali, uma diária de enfermaria sai por R$ 150, com hospedagem, cinco refeições e todos os serviços de enfermagem.

A Unimed paga R$ 80.

A situação é idêntica no Hospital Baía Sul, inaugurado há dois anos com o que existe de mais moderno em tecnologia médico-hospitalar. Foi financiado pela iniciativa privada, mas sofre dos mesmos problemas financeiros. Ali, a situação melhora pela receita dos consultórios e outros serviços.

O SC Saúde paga, pelos mesmos serviços, 30% acima da tabela da Unimed. A cooperativa diz que continua negociando os pretendidos reajustes e que busca o equilíbrio entre a arrecadação dos clientes e as despesas com a assistência.

Com o monopólio, garantem especialistas, a qualidade dos serviços fica comprometida, não haverá atualização dos aparelhos e tudo piora. Além disso, não virão investimentos privados em novos hospitais na Grande Florianópolis, apesar de possuir um excelente mercado.

Há seis projetos de hospitais privados na Capital. No sistema atual, ficarão todos na gaveta.

 


Número de mortes pela gripe A no Estado chega a 28
Uma das vítimas mais recentes foi um morador de Florianópolis. No Vale do Rio Tijucas, um caso foi confirmado e outro está sendo investigado


Santa Catarina já registra 28 mortes comprovadas pelo vírus H1N1. A Secretaria de Estado de Saúde revelou na tarde de ontem que uma das vítimas é morador de Florianópolis, sendo a primeira morte comprovada de uma pessoa da Capital devido à Gripe A. Na semana passada, uma mulher de Itapema morreu no hospital Nereu Ramos.

Em menos de uma semana, desde o último relatório publicado pela secretaria, no dia 13, seis mortes foram registradas. No total, 309 casos da doença foram comprovados no Estado.

A Gripe A pode ter matado duas pessoas somente no último fim de semana no Vale do Rio Tijucas. A Vigilância Epidemiológica confirmou a morte de um paciente de Tijucas que lutava há 30 dias contra a doença e vai investigar um segundo caso, ocorrido sábado, no município de São João Batista.

A vítima de Tijucas tinha 53 anos e estava internada na UTI do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. Ele tinha sido a primeira pessoa a ser diagnosticada com a doença em Tijucas. Além ter contraído a Gripe A, tinha problemas cardíacos e pulmonares, que dificultaram a recuperação. Ele era morador do bairro Areias e foi sepultado no domingo.

Outras cinco pessoas foram acometidas pela doença no Vale do Rio Tijucas e permanecem em acompanhamento pela Vigilância Epidemiológica. Quatro são de Tijucas e uma é de Canelinha. Um dos casos foi confirmado na manhã de ontem. O paciente estava internado no Hospital São José, em Tijucas, e reagia bem à medicação. Todos os demais estão sendo tratados em suas casas e não correm risco de morte.