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GRIPE A
Primeiro caso é confirmado em Jaraguá

A Secretaria de Saúde confirmou ontem o primeiro caso de gripe A em Jaraguá do Sul neste ano. A paciente é uma menina de 12 anos, que está internada no Hospital São José desde domingo. A garota está recebendo o remédio Tamiflu e passa bem.

Segundo o diretor da Vigilância em Saúde de Jaraguá, Walter Clavera, a menina chegou ao hospital com febre, tosse, calafrios, dores musculares e dificuldade para respirar. Um menino de 13 anos também está internado desde o dia 9 no mesmo hospital com sintomas da doença. Ele também está sendo medicado com Tamiflu e está fora de perigo. O resultado do exame deste paciente deve chegar até semana que vem. Outros seis casos suspeitos de gripe A foram descartados na cidade neste ano.

Com a confirmação do primeiro caso, a Saúde da cidade reforçou o alerta contra a doença.

 


SAÚDE
Forma de vacinação contra a pólio vai mudar em agosto

A partir de agosto, a forma de vacinação contra a pólio, aplicada hoje em gotas, vai mudar. De acordo com o calendário por idade, as crianças recebem aplicações aos dois, quatro, seis e 15 meses. Com a alteração, as duas primeiras doses serão dadas na forma de injeção. Essa mudança vai ocorrer, seguindo uma tendência mundial, porque a vacina injetada utiliza o vírus inativado e é mais segura do que a oral.

 

 

 

GRIPE A
Ministério da Saúde vem conhecer situação do Vale
Descartada vacinação em massa, e reunião hoje, em Blumenau, define orientações para a prevenção contra o vírus H1N1

Uma equipe do Ministério da Saúde vai tratar sobre medidas de prevenção contra a gripe A no Estado e, em especial, na região de Blumenau. Em reunião hoje, às 14h, com autoridades da região e do Estado técnicos da saúde irão verificar o que está ocorrendo na cidade. O encontro será na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau, no Bairro Vila Nova.

O Ministério da Saúde descartou, ontem à tarde, a possibilidade de enviar um novo lote de vacinas contra a gripe A para 14 municípios do Vale do Itajaí. A intenção era que, somente para Blumenau, fossem encaminhadas 200 mil doses, para imunizar toda a população.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o governo federal optou por não enviar as vacinas porque a ampliação da imunização não diminuiria o número de casos registrados na região. O ministério defende que a vacinação deve ser adotada para prevenção, e não para bloquear um surto instalado em um local específico, como no Vale.

Dependendo da avaliação dos técnicos do Ministério da Saúde, que viajaram ontem para Blumenau, a cidade pode receber um novo lote de medicação para tratamento dos sintomas da gripe A. Barbosa reforçou que o remédio deve ser repassado para os doentes assim que as pessoas procurarem socorro com sintomas da gripe A. Diante da negativa de Brasília, o prefeito João Paulo Kleinübing disse que prefere esperar a reunião de hoje para discutir em detalhes os motivos que levaram o ministério a descartar o envio das doses. Segundo Kleinübing, uma das preocupações é evitar falsas expectativas por parte da própria população:

– Eu confio naquilo que estamos fazendo (atendimento e medicação), pois os resultados são positivos. A queda do número de internações é demonstração de que está dando resultado. Mas se não haverá vacina, então o ministério terá que garantir que a região terá acesso a todo o medicamento que precisar.

Secretário espera orientação mais concreta para a situação

Para o secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, a reunião de hoje servirá para que o governo federal explique por escrito qual a melhor conduta para as cidades da região em relação à gripe A:

– A conduta não é aumentar a vacinação neste momento. Teremos informação mais concreta da situação.

Estarão presentes o secretário de Saúde, Dalmo de Oliveira; o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Acélio Casagrande; técnicos e Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Cleverton João Batista, e representantes do Ministério da Saúde e dos 14 municípios da regional de Blumenau.

reportagem@diario.com.br

MORGANA MICHELS | Blumenau

 

 

GRIPE A
Ministério da Saúde vem conhecer situação do Vale
Descartada vacinação em massa, e reunião hoje, em Blumenau, define orientações para a prevenção contra o vírus H1N1

Uma equipe do Ministério da Saúde vai tratar sobre medidas de prevenção contra a gripe A no Estado e, em especial, na região de Blumenau. Em reunião hoje, às 14h, com autoridades da região e do Estado técnicos da saúde irão verificar o que está ocorrendo na cidade. O encontro será na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau, no Bairro Vila Nova.

O Ministério da Saúde descartou, ontem à tarde, a possibilidade de enviar um novo lote de vacinas contra a gripe A para 14 municípios do Vale do Itajaí. A intenção era que, somente para Blumenau, fossem encaminhadas 200 mil doses, para imunizar toda a população.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o governo federal optou por não enviar as vacinas porque a ampliação da imunização não diminuiria o número de casos registrados na região. O ministério defende que a vacinação deve ser adotada para prevenção, e não para bloquear um surto instalado em um local específico, como no Vale.

Dependendo da avaliação dos técnicos do Ministério da Saúde, que viajaram ontem para Blumenau, a cidade pode receber um novo lote de medicação para tratamento dos sintomas da gripe A. Barbosa reforçou que o remédio deve ser repassado para os doentes assim que as pessoas procurarem socorro com sintomas da gripe A. Diante da negativa de Brasília, o prefeito João Paulo Kleinübing disse que prefere esperar a reunião de hoje para discutir em detalhes os motivos que levaram o ministério a descartar o envio das doses. Segundo Kleinübing, uma das preocupações é evitar falsas expectativas por parte da própria população:

– Eu confio naquilo que estamos fazendo (atendimento e medicação), pois os resultados são positivos. A queda do número de internações é demonstração de que está dando resultado. Mas se não haverá vacina, então o ministério terá que garantir que a região terá acesso a todo o medicamento que precisar.

Secretário espera orientação mais concreta para a situação

Para o secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, a reunião de hoje servirá para que o governo federal explique por escrito qual a melhor conduta para as cidades da região em relação à gripe A:

– A conduta não é aumentar a vacinação neste momento. Teremos informação mais concreta da situação.

Estarão presentes o secretário de Saúde, Dalmo de Oliveira; o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Acélio Casagrande; técnicos e Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Cleverton João Batista, e representantes do Ministério da Saúde e dos 14 municípios da regional de Blumenau.

reportagem@diario.com.br

MORGANA MICHELS | Blumenau

 

 


GRIPE A
No Oeste, registro de morte

Edilson Dariz, 41 anos, vereador (PMDB) de Bom Jesus foi a primeira vítima de gripe A no Oeste. Ele estava internado desde o dia 7 de junho na UTI do Hospital São Paulo, em Xanxerê. A morte foi confirmada na tarde de ontem, pela Secretaria Municipal de Saúde. Com este caso, aumentou para 22 mortes no Estado.

De acordo com a técnica em enfermagem da Vigilância Epidemiológica de Xanxerê Lucimar Deitos, Dariz deu entrada no hospital com febre acima de 38ºC, fortes dores musculares e com dificuldade respiratória.

– O exame confirmando a contaminação, feito pelo Lacen (Laboratório Central) de Florianópolis, chegou no final da tarde do dia 11 – disse a enfermeira.

Ela falou ainda que a esposa, a mãe de Edilson e a irmã, que mora em Xanxerê e também teve contato com ele durante a internação, foram medicadas com Tamiflu e estão sendo monitoradas.

Edilson, que cumpria o terceiro mandato, iria concorrer à reeleição. O enterro foi marcado para hoje no cemitério da Linha Formigas, interior de Bom Jesus.

Em Xanxerê, outro caso foi confirmado. Uma adolescente de 21 anos foi medicada e liberada. Ainda na região, três pessoas estão em observação em Concórdia e outras três em Chapecó. O vereador está dentro do perfil da maioria das vítimas em Santa Catarina: homens entre 29 e 50 anos. De 22 mortes, 14 foram homens e oito mulheres.

juliano.zanotelli@rbsonline.com.br

JULIANO ZANOTELLI

 

  

VACINA DA PÓLIO
Dose será injetável em agosto

A partir de agosto, o governo federal vai mudar a estratégia de combate contra a pólio – sustentada até hoje exclusivamente na oferta da vacina em gotas. A rede pública vai oferecer também doses injetáveis.

As crianças são vacinadas contra a pólio em duas frentes. Em uma delas, cada uma segue o seu calendário de vacinação, que estabelece quatro doses a serem aplicadas conforme a idade. Na outra, menores de cinco anos devem receber doses adicionais durante as campanhas nacionais.

De acordo com o calendário por idade, as crianças recebem aplicações aos dois, quatro, seis e 15 meses. A partir de agosto, porém, as duas primeiras doses desse calendário (aos dois e quatro meses) serão dadas na forma de injeção. A mudança vai ocorrer porque a vacina injetada utiliza o vírus inativado – e é mais segura do que a versão oral, em que ele está apenas atenuado.

 

Brasília

 

 

GERAIS
Audiência debate duas obras no Cepon

As obras do Centro Cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis, dependem da liberação de R$ 14 milhões pelo governo do Estado. O assunto foi tratado ontem, numa audiência pública na Câmara de Vereadores da Capital. Se aprovado, o valor deve ser usado para área física e aquisição de equipamentos. O encontro, proposto pelo vereador Renato Geske, discutiu as obras do Complexo do Cepon, no Bairro Itacorubi, que já duram 13 anos e estão paralisadas.

 

 

 

Hospital Oncológico Pediátrico de São José receberá Pedra Fundamental
Saúde. Ato que simboliza início das obras será no dia 23 de junho em área doada pela prefeitura do município
 Alessandra Oliveira


São José 

A pedra fundamental do Hospital Oncológico Pediátrico de São José será colocada no dia 23 de junho. No terreno doado pela prefeitura do município, no bairro Areias, serão construídos dois prédios: um para atendimento dos pacientes e outro para acolhimento dos familiares, em caso de doentes vindos do interior de Santa Catarina. Os pré-projetos arquitetônicos estão em fase final de elaboração. As obras começarão no próximo semestre.

O presidente da Fhopsc (Fundação Hospitalar Oncológica Pediátrica de Santa Catarina), Ademir Jorge da Silveira afirmou que o prazo para construção do hospital é de quatro anos. “Acredito que construiremos em menor tempo porque temos muitas pessoas engajadas. Há o real interesse de ajudar”, comemorou, ao lembrar que a concepção arquitetônica foi contratada em janeiro de 2012, um mês após o projeto de Lei para doação da área pública ter sido aprovado na Câmara de Vereadores. “Uma cláusula da Lei exige que as obras sejam iniciadas no primeiro ano após a doação”, detalhou.

O espaço doado era uma área verde. Trata-se de dois terrenos. Um de 4.200 mil metros quadrados e outro de 1.380 m². Neste segundo será construída a casa de apoio com 20 apartamentos, num prédio de quatro andares. O hospital terá seis pavimentos. Serão 40 leitos para internação e um ambulatório com capacidade para 200 atendimentos por dia.

Todo apoio é bem vindo para construção e manutenção do Hospital Oncológico

Ao todo serão 15mil m² de área construída.  O custo da obra será de R$ 30 milhões. “O terreno está cercado e terraplanado”, observou Silveira, ao lembrar que crianças e adolescentes que iniciarem o tratamento no local administrado pela Fundação, poderão receber atendimento até a idade de 36 anos. O presidente da Fhopsc adianta que os familiares alojados na casa de apoio, serão convocados a aprestar serviço voluntário no local. “Somos uma fundação. Portanto toda colaboração será sempre necessária e bem vinda”, disse o fundador, cujo filho Maicon da Silveira, teve câncer aos três anos. O adolescente hoje com 12 anos, está curado, embora receba acompanhamento médico periodicamente. 

 


Confirmada primeira morte pela Gripe A no Oeste do Estado
A Secretaria de Estado de Saúde afirmou que não divulgará mais dados atualizados diariamento relacionados ao H1N1


Confirmada mais uma morte de Gripe A no Estado. Dessa vez, a vítima foi Edilson Dariz, vereador da cidade de Bom Jesus, Oeste de Santa Catarina. Ele morreu na tarde de ontem, em Xanxerê, aos 41 anos. Essa pode ser a 22ª morte relacionada ao H1N1, a primeira no Oeste.

O último relatório divulgado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde), às 18h da quarta, 13, aponta 21 mortes pelo vírus. Mas a morte do vereador foi divulgada na tarde de ontem pela Secretaria de Saúde de Xanxerê e, por esse motivo, não entrou no último levantamento. A secretaria afirmou que deixa de divulgar os dados atualizados diariamente de casos e mortes por Gripe A.

Mesmo com o novo dados, a região de Blumenau continua registrando o maior número de casos (71) e mortes (7) pelo vírus. Na tarde de hoje, acontece uma reunião organizada pela Gerência Regional de Saúde da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau para discutir ações para minimizar os impactos causados pelo vírus na região.

O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, o diretor da Dive (Vigilância Epidemiológica), Fábio Gaudenzi de Faria, um representante do Ministério da Saúde, o secretário Regional Cleverton João Batista, a gerente regional de Saúde, Edite Aparecida Adriano e prefeitos e secretários municipais de saúde dos 14 municípios do Vale do Itajaí falarão com a imprensa após a reunião.