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SÃO JOSÉ
Aditivo para o quarto andar
Prefeitura liberou R$ 12.468,49 para acelerar a conclusão da obra

A Prefeitura autorizou o repasse de mais R$ 12.468,49 para a conclusão das obras do 4º andar do Hospital Municipal São José, em Joinville, orçada inicialmente em R$ 496.578,32. Este é o terceiro aditivo anunciado pela empresa responsável pelo serviço, que deve ser concluído até o fim de maio e custará, ao todo, cerca de R$ 575 mil.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o adicional foi aprovado, porque está dentro do limite de 25% (sobre o valor inicial da obra), e irá atender questões essenciais que não estavam previstas no projeto original, como o polimento do piso de granilite, a troca e reparo de janelas das áreas comuns e a necessidade de implantação de um forro de gesso no quarto de isolamento.

Paralelamente, a Secretaria de Saúde também já iniciou a contratação de funcionários que irão atuar no setor. Cinco enfermeiros já foram chamados, e a expectativa é de que os aprovados no concurso aberto em março deste ano possam completar as 34 vagas para técnicos de enfermagem em aberto no setor.

A maior preocupação ainda diz respeito à compra de equipamentos para o setor, que deveriam ter sido licitados em março para que os 30 leitos da ala de cirurgia geral possam entrar em operação assim que a estrutura física seja entregue. No dia 7 de março, a promotora do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) Simone Schultz vistoriou as obras no Hospital Municipal São José e já havia alertado para esse problema e solicitado agilidade à secretaria.

De acordo com a secretaria, o edital de licitação dos equipamentos deve ser aberto nos próximos dias. Sendo assim, a previsão é de que o quarto andar possa receber pacientes a partir de junho.

A reforma e reativação do quarto andar, uma antiga ala de pediatria, adaptada em 2008 para abrigar leitos de internação, mas que nunca funcionou por problemas de infraestrutura, é uma antiga reivindicação da direção do hospital. A obra não vai solucionar os problemas da unidade, mas, segundo diretor-geral, Tomio Tomita, vai amenizar a carência de leitos cirúrgicos e, consequentemente, irá desafogar o pronto-socorro do São José, que enfrenta frequentemente a angústia da superlotação.

O São José conta com apenas 12 leitos de cirurgia geral no primeiro andar. “Com a inauguração do quarto andar, teremos a capacidade dobrada e esses leitos atuais serão destinados à clínica médica, o que tende a desafogar o pronto-socorro, já que a demanda acaba represada por causa da falta de leitos”, destaca Tomio.

 

 

REGIONAL
Hospital chama os aprovados

O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, corre para repôr até junho um déficit de 41 profissionais. Esta semana foi divulgado o resultado preliminar do concurso público feito em março. A expectativa é de que os aprovados comecem a ser chamados em 1º de maio. Cada candidato tem 30 dias para decidir se aceita ou não o trabalho. Boa parte das vagas (20) é para técnicos de enfermagem. Apesar de todas as contratações serem considerada urgentes, as que mais fazem falta hoje ao funcionamento do hospital são duas vagas para médicos de emergência e de UTI. Dos 23 candidatos, 14 foram aprovados. Sete inscritos nem compareceram às provas.

 

 

 

 

 

Jefferson Saavedra
FILA DA NEUROLOGIA
O Ministério Público entra hoje com ação cobrando o fim da demanda reprimida na neurologia na rede pública. Ao final do ano passado, eram 6,5 mil consultas na fila – o MP deverá apresentar número mais atualizado. Em três ações anteriores, o MP conseguiu liminares para acabar com a demanda na ortopedia, endocrinologia e exames de ultrassom. A Justiça determinou a elaboração de planos para acabar com as filas. A Secretaria de Saúde de Joinville alega estar tomando providências. Depois da ação da neurologia, mais especialidades deverão ter atendimento em cobrança judicial. Outra providência em análise na área da saúde pública é a elaboração de um termo de ajuste de conduta para investimentos em PAs.

 

 

 

Tumores de pele
Mutirão de cirurgias

Hoje, a partir das 8h, o departamento de ação social da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SPCB) faz um mutirão de cirurgias para eliminar tumores de pele. A ação, com o apoio da regional Santa Catarina da SPCP, vai beneficiar dezenas de pacientes.

O mutirão será realizado na rua Presidente Coutinho, 579, Centro, sob o comando do médico Rodrigo D’Eça Neves. O estado conta com 152 membros credenciados pela SBCP, que realizaram cerca de 15 mil cirurgias plásticas em 2011.

E de amanhã a sábado acontece a 28ª Jornada Sul Brasileira de Cirurgia Plástica, no Hotel Majestic, na capital. A partir das 8h, o secretário gera da SBCP, Denis Calazans e o presidente da regional de SC, Zulmar Vasconcelos, vão falar sobre as últimas decisões da ANVISA sobre a proibição da comercialização dos implantes de silicone no Brasil.

Também serão tratados os limites do profissional nas cirurgias de face e nariz, homens perdem o preconceito e aderem à cirurgias estéticas e as cirurgias plásticas mais realizadas pelos catarinense.

 

 


Policlínica apenas no papel
Palhoça. Antigo Fórum está abandonado à espera de reforma para atendimento

Exatos seis meses se passaram desde que foi inaugurado o novo Fórum de Palhoça no bairro Pagani. Naquela data, 30 de setembro de 2011, o prefeito Ronério Heiderscheidt entregou ao então secretário de Saúde, Ari Leonel, a chave do prédio onde funcionava o Judiciário no Centro da cidade.

O prédio que até o mês de setembro de 2011 recebia centenas de visitas diárias está em situação de abandono. Lâmpadas depredadas e lixa são sinais da longa e burocrática espera pela readequação. A localização do edifício repassado à prefeitura pelo judiciário foi o que fez o prefeito Ronério deixar de lado  o projeto de Centro Cultural e transformar o espaço em uma policlínica. O ambiente virou estacionamento e dormitório para moradores de rua. O mato cresce no entorno do edifício enquanto o lixo se acumula no pátio.

Com a reforma que é planejada pela Secretaria de Saúde do município, mais de três mil atendimentos poderão ser realizados no centro da cidade, de acordo com a média de acolhimentos atuais, feitos na policlínica do bairro Ponte de Imaruim.

Licitação será aberta em 30 dias

Mesmo com a união de esforços a licitação para as obras, ainda não foi aberta pela Secretaria Municipal de Saúde. A reforma está avaliada em R$ 600 mil. E para que seja realizada a licitação será aberta nos próximos 30 dias, conforma afirmação do secretário de Saúde, Rosinei de Souza Horácio. A demora se deve à dificuldade em conseguir recursos”, justificou , sobre a verba proveniente de alta e média complexidade da Secretaria Estadual da Saúde. “Não é uma obra simples, ainda que seja reforma”, observou , sem saber ao certo em quanto tempo o local será aberto para atendimento médico ao público