GERAIS
Mortes pela KPC serão investigadas no Ceará
A morte de duas pessoas em função da superbactéria KPC no Instituto do Câncer do Ceará na última semana motivou uma ação do Ministério Público Estadual. A procuradora estadual da Saúde, Isabel Porto, quer saber desta suspeita para responsabilizar o hospital pelas mortes. Outros outros cinco pacientes estariam internadas com a KPC.
CRISE NA SAÚDE
Prefeitura pede ajuda ao Estado
Alegando não ter recursos para arcar com os hospitais públicos, o prefeito Edson Piriquito (PMDB) quer dividir com o governo do Estado os custos, que chegam a R$ 3 milhões mensais.
Se não conseguir a verba, o prefeito afirma que terá que cortar pela metade o número de vagas no Hospital Municipal Ruth Cardoso. Hoje são 166 leitos. O prefeito não descarta a possibilidade de doar a unidade ao Estado. Na quarta-feira, Piriquito esteve na Assembleia Legislativa para expor a situação. Segundo ele, o hospital custa R$ 1,7 milhão ao mês. Deste valor, apenas R$ 650 mil são cobertos pelos recursos de produção do hospital. O restante é pago pelo município.
Já o Hospital Santa Inês tem custo mensal de R$ 1,2 milhão, e produção de R$ 300 mil. Embora seja particular, a unidade sofreu intervenção municipal nos últimos anos porque passava por uma crise. No início do mês, a prefeitura devolveu o hospital ao proprietário, em uma situação difícil.
O município aguarda verba de R$ 1 milhão que seria repassada pelo Estado para auxiliar na manutenção do Hospital Santa Inês durante a temporada. Até agora, o recurso não veio.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde informou que o repasse para o Santa Inês teve atraso devido a trâmites burocráticos, mas deve ocorrer nos próximos dias. Em relação ao Hospital Ruth Cardoso, esclarece que em 16 de dezembro o Estado enviou R$ 2,5 milhões para compra de equipamentos, materiais e adequação do espaço.
DAGMARA SPAUTZ | Balneário Camboriú